AS DUAS PIORES CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS
Por: lelo.tais • 11/11/2021 • Trabalho acadêmico • 878 Palavras (4 Páginas) • 151 Visualizações
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ANÁLISE ECONÔMICA DE MERCADO
TURMA: EAD-IL60006-20202B
TAIS DA SILVA PEREIRA
CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS
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AS DUAS PIORES CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS
Foram várias as crises econômicas de proporções globais, e desde de 1929 elas vêm acontecendo com mais frequência, algumas trazendo proporções desastrosas como a de 1929 e a de 2008.
Houve 5, a partir da de 1929, que movimentaram a economia mundial. São Elas:
1 – A de 1929, a pior delas, quando aconteceu a falência da bolsa de NY;
2 – A de 1080, crise da dívida dos países da América Latina;
3 – A de 1985, crise da bolha imobiliária e das ações do Japão;
4 – A de 1990, crise dos países emergentes;
5 – A de 2008, crise do “subprime”.
Crise de 1929 – A Grande Depressão
Após a Primeira Guerra Mundial os EUA prosperaram ainda mais, se consolidando como potência econômica mundial. Houve um consumismo acelerado e expansão de crédito em diferentes atividades econômicas, mas a demanda da massa não conseguiu acompanhar a produtividade em crescimento com sistema industrial. Por outro lado, a Europa recuperava os mercados e consumidores, passando a depender menos de importações américas. Mas a produção americana não diminuiu e acumulou-se grande estoque de produtos, e com isso a queda nos preços, consequentemente muitas empresas abriram falência, provocando queda no mercado financeiro e acionário. O pico da crise foi quebra da bolsa de valores de Nova York, e o mercado não conseguiu se recuperar, apontando para a decadência do liberalismo econômico. Todos esses acontecimentos levaram a uma grande resseção, a maior das crises na era do capitalismo, e assim, diminuição das atividades. Com pouco dinheiro circulando no mercado, desvalorização de ações e a queda da produção, o desemprego se assolou e o PIB despencou, e todas essas ações, tiveram consequências em vários países do mundo. A partir deste período acompanhamos a intervenção do estado, defendida por Keynes, para alavancar a economia. O estado passou a participar com políticas econômicas, enxertando dinheiro, criando obras, gerando empregos, levando as empresas a produzirem e as pessoas consumirem, fazendo com que o dinheiro circulasse e a economia aos poucos se recuperasse.
Crise de 2008 – “Subprime”
Considerada a pior desde a quebra da bolsa de valores de NY na crise de 1929, teve início na especulação imobiliária. Após os ataques de 11/09/2011 em Nova York e Washington, o governo passou a estimular o consumo e multiplicar o crédito com juros baixos. O mercado imobiliário teve grande expansão, recebendo apoio dos bancos que passaram emprestar dinheiro com juros baixos e criando títulos com as hipotecas. Mas, como os bancos não estavam tendo muito lucro, abriram sua cartela de cliente, até mesmo, para cadastros negativados, e estes por não terem estabilidade financeira, com juros mais altos, chamados mercado subprime. Quando o governo resolveu aumentar a taxa de juros para segurar a inflação, os clientes do subprime, foram os primeiros a não conseguirem mais pagar suas prestações. Com isso os títulos despencaram, ninguém os queria mais, causando uma grande queda na bolsa, e assim um efeito dominó fora e dentro dos EUA, com investidores querendo resgatar suas aplicações. As instituições financeiras foram levadas a pedir ajuda ao governo, mas ele não tinha como socorrer a todos, com isso, alguns bancos acabaram por decretar falência. A renda das famílias caiu, o desemprego subiu, e além das instituições financeiras, grandes empresas consolidadas no país entram em crise também. Os EUA e o Reino Unido foram obrigados a intervir no sistema financeiro, foram injetados trilhões para salvar a economia.
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