AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Por: Deiviane07 • 26/9/2018 • Seminário • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 257 Visualizações
TEORIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL[pic 1]
Deiviane Oliveira Silva
Stefane Sales Silva
Professor Luciano Basso
Centro Universitário Leonardo da Vince - UNIASSELVI
Curso Administração (ADG 0941) - Pratica do modulo I
23/06/2017
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar as teorias administrativas e econômicas no desenvolvimento social, compreendendo como as sociedades fazem uso de seus recursos materiais e humanos, analisando a distribuição e consumo dos bens de serviço, levando em consideração aspectos administrativos e apresentando como o melhor acesso aos bens de serviço contribui no desenvolvimento social no decorrer dos anos, utilizando como referência vários autores que são considerados os pais das teorias que serão apresentadas.
Palavras-Chave: Teorias Administrativas. Teorias Econômicas. Desenvolvimento Social.
1 Introdução
Do ponto de vista administrativo, é possível analisar que as primeiras teorias administrativas têm embasamento nos pensamentos de Frederick Winslow Taylor, o autor expõe seus princípios sobre as teorias cientificas, expondo que a administração não deve ser baseada apenas nas experiências vividas, mas sim em métodos científicos que trazem fundamentos verídicos.
Em contrapartida Henri Fayol lança na França a teoria Clássica trazendo como principal intuito a eficácia de todos os processos na empresa, conceituando os Quatorze requisitos gerais da administração e as funções do administrador seguindo os seus fundamentos teóricos. O Fordismo proposto por Henry Ford traz inovações para o processo de trabalho produzindo maior quantidade de mercadorias assegurando maior qualidade e com custo acessível para a população.
É importante salientar que a economia sempre influindo na administração, pois a mesma analisa o uso de recursos escassos na produção para atender as necessidades humanas, ambas influem diretamente no desenvolvimento social onde a sociedade busca sempre melhore condições de vida que é possível a partir da distribuição de bens e serviços.
2 Desenvolvimento
2.1 Teorias Administrativas
Segundo Chiavenato (2003) houve um crescimento desordenado e caótico das empresas, esse acontecimento foi favorável para que surgisse a administração científica é a Teoria Clássica. A administração científica tem como idealizador Frederick Winslow Taylor e sua obra é dividida em dois períodos, o primeiro é caracterizado pela analise dos procedimentos realizados pelos operários com o intuito de aumentar a produção, a solução apontada por Taylor foi o pagamento conforme a quantidade produzida. O segundo período é marcado pelo fundamento de que além da organização do trabalho operário deveria haver mudanças na estrutura geral da empresa, é apresentaram os três males que as empresas sofriam que são eles ociosidade dos funcionários, a ausência de um planejamento por parte da administração industrial, falta de uniformização na execução das tarefas e de uso de técnicas apropriadas.
É importante ressaltar a Organização Racional do Trabalho (ORT), que tinha como objetivo determinar o método mais adequado a seguir para realização do trabalho, e apresentou princípios fundamentais para organização do trabalho, que são análise do trabalho e do estudo de tempos é movimentos, estudo da fadiga humana, divisão do trabalho é especialização do operário, conceito de homo economicus, desenhos de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, condições ambientais de trabalho, padronização; sua teoria também aponta os quatro princípios que devem ser adotados pela gerencia: planejamento, preparo, controle, execução.
2.1.1 Teoria Clássica
Apresenta como fundador Henry Fayol, e tinha como intuito aperfeiçoar todos os setores envolvidos no processo, expôs que as empresas deveriam apresentar seis funções essenciais: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, e administrativas todas com o mesmo propósito a excelência na fabricação dos produtos. (LEAL, Tiago, 2007)
Os quatorze princípios da administração segundo Fayol são divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses, remuneração de pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade, iniciativa e espírito de equipe.
2.2 Fordismo
O fordismo alterou a Administração de Empresas ao possibilitar produtos com preços mais acessíveis à população. Sua teoria era revolucionaria, pois apresentava pela primeira vez como foco o bem estar social como meio de obter capital, o lucro deveria ser obtido por meio da quantidade de mercadorias vendidas, neste período Ford aumentou o salário dos funcionários, é os produtos vendidos seriam a preços mais baixos, antes deste modelo ser adotado a fabricação de automóveis era voltada apenas para a burguesia. (MORALES. G, Pedro Paulo, 2011)
2.3 Economia e o Desenvolvimento Social
Sabe-se que a Economia é uma ciência que cuida da administração dos recursos escassos para atender as necessidades da sociedade humana que são limitadas, por isso desde que a economia se tornou uma disciplina teórica é estudada e analisada como discussão científica.
A economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas (VASCONCELLOS; GARCIA, 2006).
Adam Smith é considerado o pai da economia, o mesmo que lançou os primórdios teóricos desta ciência, sua primeira publicação, o livro A Riqueza das Nações, no ano de 1779, na Inglaterra. Nesta obra ele salientou que a divisão adequada de mão de obra, seria a forma mais viável de ampliar a produtividade, e também apresentou ideologias contrarias a intervenção do governo na economia. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2006)
A evolução das teorias econômicas no decorrer do tempo, iniciando pela idade antiga. Neste período as Teorias Econômicas eram utilizadas para gerir os recursos da organização dentro de casa sendo que tudo, que fosse realizado era feito pelos escravos, então a única preocupação das pessoas estava em ter maior número de escravos que lhes servissem e escravizar novos povos, tendo em mente que isso ajudaria no crescimento econômico da família, ou seja, quanto mais escravos conquistados mais dinheiro. (VASCONCELLOS; GARCIA, 2006)
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