Adm contemporanea
Por: 123456781983 • 30/4/2015 • Projeto de pesquisa • 1.530 Palavras (7 Páginas) • 191 Visualizações
Nas organizações muito se fala sobre maior produtividade e maiores resultados, em consonância as competências organizacionais, valorização dos colaboradores e realizações de objetivos em comum em prol do crescimento sustentável tanto da própria organização quanto do individuo que contribui para que isso aconteça, levando em consideração que sem o colaborador não existe organização, e ainda mais, os objetivos de auto realização profissionais dos indivíduos tem de estar atrelado aos objetivos e metas da organização, aonde nesta última vem formando o “velho atual” discurso de que, sem a força do pensamento e conhecimento de seus colaboradores não poderiam viver a está extrema competitividade que enfrentamos no mundo contemporâneo, mas será que essa valorização do individuo, como parte importante de um sistema que só existe pelas pessoas que nela atua, de fato acontece nas organizações?
Desde o surgimento da administração como ciência até a evolução para a administração contemporânea, obtivemos grandes avanços, de uma forma global, nos processos e na forma de produção das organizações, com menos custos, otimização dos processos e dos recursos, alocação de pessoas de forma estratégica, tudo isso para melhor se adaptar a tais mudanças que ocorrem no ambiente externo das organizações, porém, o tratamento essencial para o que há de melhor dentro destas organizações esta passando despercebido e cada vez menos valorizado pelas organizações contemporâneas, onde se deveria ter mais atenção ao capital intelectual, pois é nele que cai toda a carga de dar continuidade, conhecimentos, valores e a inovação da organização.
É do nosso conhecimento que processos melhores articulados, reestruturados e com o individuo tendo de se adaptar a essas normas de trabalho sem saber a finalidade daquilo que estão fazendo, para uma maior produtividade, são as formas que as organizações têm de se manter competitiva no mercado, com o intuito de maximizar a eficiência na produção como foi no período clássico e vem se aprimorando cada vez mais no período contemporâneo, mas, que de certa forma, essa nova realidade, com incertezas e imprevisibilidade, com o desenvolvimento da tecnologia, a era da informação, competitividade em escala global, e outras infinidades de avanços que vem surgindo cada vez mais complexos e em períodos de tempo cada vez mais curtos, necessita da força do individuo, como ser intelectual, para desenvolver e transforma a organização em um órgão flexível e proativo para se manterem no mercado. Entretanto, as organizações contemporâneas, de fato, estão revestidas a forma clássica de administrar, tanto na gestão quanto nas suas expectativas sobre o individuo, deixando bem claro que, o período clássico ajudou e vem ajudando muito no desenvolvimento e aprimoramento da administração como um todo, mas uma falha crucial que vem acompanhando a era clássica da administração é o modo como às organizações veem o indivíduo, não como ela deve ver e que se impõem por lei e levado para as salas de aula, mas como ela está vendo de fato o individuo dentro da organização contemporânea, tendo uma visão simplória da capacidade e da subsistência de cada um e não os tendo como partes importantes de um todo que é uma organização.
A administração clássica que vivemos no mundo contemporâneo
Muitos os estudo direcionados exclusivamente aos processos, forma de execução, maior produtividade o funcionário. A única vez que encontramos o individuo relacionado a melhoria das organizações é o quanto ele deve ser eficiente para exercer determinada função e seguir todas as normas e processos pré-estabelecidos pela organização, visando somente o bem daquela organização baseado nos processos estabelecidos.
Segundo Chiavenato (1983), a era teylorista e fordista foi uma marco histórico e de grandes avanços para a administração como ciência, sendo uma forma de responder as necessidades demandas naquele contexto onde se encontravam na época. Pessoas que eram tradadas como as máquinas da era contemporânea, como pequenos recursos de mão-de-obra que somente serviam para produzir e não para pensar sobre aquilo que estavam fazendo, tendo o indivíduo como um ser ocioso e que apenas respondia a varias horas de trabalho por incentivos salariais e que somente isso os bastava para se satisfazer no ambiente de trabalho.
Será que no mundo contemporâneo que vivemos hoje as organizações enxergam seus colaboradores com outros olhos? No ponto de vista das organizações, os indivíduos só existem para a organização para gerar resultados e atingir metas, cada vez mais altas, para que a organização seja competitiva no mercado, perante as concorrentes, sem ao menos pensarem sobre seu trabalho e se estão satisfeito com aquilo que estão exercendo em suas funções ou se ao menos sabem sua importância ou a importância daquele processo para a organização. Onde o colaborador que faz o seu papel e atingi suas metas, na visão simples e corriqueira das organizações, ele só fez o seu trabalho e isso justifica sua gratificação salarial e seus benefícios, sem repensar sobre quais condições ele desenvolveu seu trabalho e se está satisfeito com o bem que ele fez a organização, agregando valor ao colaborado e não preço pelo seu trabalho, nesse pensamento clássico incorporado ao contexto contemporâneo, se observa que toda essa evolução, única coisa que se pode ter como contemporâneo é somente o contexto em que vivemos, são as mudanças acontecendo cada vez mais rápido, as organizações tendo de responder cada vez mais rápido a essas mudanças, a competitividade globalizada, em fim, tudo isso de novo que vem acontecendo em frações de segundos e as mudanças no ambiente, mas as formas de trabalho dentro das organizações, e a forma que enxergam os indivíduos dentro delas são da mesma forma que na administração clássica, onde são meramente recursos chave para a produção de um produto ou serviço, como máquinas prontas para serem usadas, se houver algum tipo de contratempo ou “defeitos” são rapidamente descartadas e substituídas por outras.
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