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Análise crítica Fundamentos da Administração

Por:   •  19/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  510 Visualizações

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Análise crítica

Fundamentos da Administração

        A revolução industrial alterou profundamente a velocidade e o papel do homem dos meios de produção. Antes, predominantemente artesanais, a produção era lenta, a força usada era a manual, e o lucro era reduzido dada a pouco produtividade. Com a chegada das máquinas e dos processos de produção automatizados, a produção ganha em intensidade e velocidade, mas o trabalhador perde sua capacidade de intervir na produção mais diretamente, se tornando mais uma “peça” na produção, gerando revoltas pelos baixos salários e pelo excesso de trabalho.

        A partir desse contexto, deu-se início aos estudos da Administração Científica, com os pesquisadores Henri Fayol e Frederick Taylor.

        Taylor (1856 – 1915), em um primeiro momento, pesquisou o tempo em relação à produção; quanto tempo cada funcionário leva para produzir uma peça, e com isso, calcular a remuneração através da produção. Esse “estudo sistemático e científico do tempo” consistia em estudar para processo produtivo a fim de uniformizar a produção e estabelecer metas.        Num segundo momento, Taylor pesquisa o aprimoramento do método de trabalho, onde estipulou-se a padronização das ferramentas utilizadas de acordo com a preferência de cada trabalhador, para que ele se sinta mais à vontade e assim produza mais, aumentando seu salário. Já em sua obra “Princípios da administração Científica”, o objetivo de Taylor era “assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”, onde ele procura dar ao mesmo tempo o incentivo ao trabalhador para que esse ganhe mais, e à empresa, para que atinja os objetivos estipulados de produção.

        Entre os principais tópicos da obra de Taylor, estão:

  • Cada funcionário deve executar tarefas de acordo com as suas aptidões para aumentar a produtividade e o lucro da empresa. Ao mesmo tempo o funcionário vai sentir-se mais realizado;
  • Deve haver um tempo padrão para produção, estipulado pela gerência, para que os funcionários cumpram as metas;
  • Cada funcionário deve receber um salário de acordo com o que produz. Assim, quem produz mais, ganha mais e quem produz menos, ganha menos.
  • Cada gestor deve estar atento e fazer os possíveis para que seus funcionários estejam a produzir dentro de um ritmo adequado.
  • Cada tarefa deve ser subdividida para que cada um execute uma função, ganhando velocidade e aumentando a produtividade.
  • É preciso haver um supervisor em cada área para controlar o trabalho dos funcionários e verificar se estão a atingir o mínimo exigido da produção.
  • Através da formação é possível aumentar muito mais o rendimento de cada funcionário, maximizando assim a produção.
  • Cada trabalho específico necessita de um estudo e planeamento individual, antes de ser executado, para garantir uma produção maior e com muito mais qualidade.

(https://www.portal-gestao.com/artigos/6650-frederick-w-taylor-o-mestre-da-produtividade.html)

        Em contrapartida, essa metodologia de Taylor mecanizou o trabalho, tirando a liberdade dos funcionários de pensar e agir conforme cada gosto, mecanizando os processos, gerando insatisfação e revoltas. Essa automatização do pensar humano também desqualifica o trabalho, diminuindo assim a necessidade de especialização, o que barateia a mão de obra. Além disso, havia críticas pela alta exigência de produção, desgastando os trabalhadores para obter um salário digno, enquanto a empresa lucrava mais.

Hneri Fayol (1841-1925),

        Fayol foi o pioneiro ao abordar a Teoria Clássica da Administração, onde ele atribuía ao administrador uma função específico na gestão das organizações. A Teoria Clássica da Administração de Fayol enfatiza a função administrativa como a mais importante entre as seis funções de uma organização: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e a administrativa. Segundo Fayol, administrar é um processo cujo enfoque funcional é a tomada de decisões, e que, para tal, devem ser levada em contas cinco principais categorias: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Essas categorias são chamadas de funções do administrador.

Planejamento: Trata-se de um processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre os objetivos que a empresa buscará no futuro. Basicamente, estabelecia os objetivos e metas da organização e especificava o modo como eles seriam alcançados. Vale ressaltar também, que o planejamento possui diferentes níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional

Organização: De forma resumida, é considerado o instrumento de operacionalização do planejamento. É a estrutura organizacional que possibilita a transformação dos planos em objetivos concretos. Entende-se que é a maneira como a empresa coordena todos os seus recursos (humanos, financeiros, materiais etc.) alocando-os de acordo com o planejamento;

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