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As Ferramentas da Qualidade

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.842 Palavras (12 Páginas)  •  202 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS

[pic 1]

Aluno(a):  Victor Freitas Rezende

Trabalho apresentado a disciplina de Gestão da qualidade e produtividade, turma C01.

Trabalho sobre: 7 Ferramentas da Qualidade.

Goiânia, 19 de Setembro de 2016.

7 Ferramentas da Qualidade

Ferramentas da Qualidade são técnicas que utilizamos com a finalidade de mensurar, definir, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. Elas permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada de decisões. O Engenheiro de Controle de Qualidade japonês Kaoru Ishikawa foi o responsável pela criação de um método que mudou a maneira de como as pessoas pensam sobre o controle de qualidade, as 'Sete Ferramentas de Controle de Qualidade'. Com esse conjunto de procedimentos, as empresas poderiam melhorar etapas de produção, identificar problemas e priorizá-los e definir estratégias para contornar os contratempos.
Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial na 
década de 1960. As 7 Ferramentas do Controle de Qualidade são: Fluxograma, Diagrama Ishikawa (Espinha-de-Peixe), Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e Cartas de Controle. Estas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares, que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com a empresa, do presidente aos colaboradores, e, por isso, devem fazer parte dos programas básicos de treinamentos das organizações.

  1. Fluxograma

É um resumo ilustrativo do fluxo das várias operações de um processo. Este documenta um processo, mostrando todas as suas etapas. É uma ferramenta fundamental, tanto para o planejamento (elaboração do processo) como para o aperfeiçoamento (análise, crítica e alterações) do processo. O fluxograma facilita a visualização das diversas etapas que compõem um determinado processo, permitindo identificar aqueles pontos que merecem atenção especial por parte da equipe de melhoria. É basicamente formado por três módulos: Início (entrada): assunto a ser considerada no planejamento Processo: consiste na determinação e interligação dos módulos que englobam o assunto. Todas as operações que compõe o processo. Fim (saída): fim do processo, onde não existem mais ações a ser considerada. Para se usar um fluxograma todas as pessoas devem estar envolvidas na montagem, isto é, pessoas que realmente participam do processo; deve-se identificar as fronteiras do processo, mostrando o início e o fim, usando sua simbologia adequada; documentar cada etapa do processo, registrando as atividades, as decisões e os documentos relativos ao mesmo; fazer uma revisão para verificar se alguma etapa não foi esquecida, ou se foi elaborada de forma incorreta e discutir com a equipe, analisando como o fluxograma foi completado, certificando-se da coexistência do mesmo e como o processo se apresenta.

Pode-se usar um fluxograma para:

  • Identificar o fluxo atual ou o fluxo ideal do acompanhamento de qualquer produto ou serviço, no sentido de identificar desvios.
  • Verificar os vários passos do processo e se estão relacionados entre si.
  • Na definição de projeto, para identificar as oportunidades de mudanças, na definição dos limites e no desenvolvimento de um melhor conhecimento de todos os membros da equipe.
  • Nas avaliações das soluções, ou seja, para identificar as áreas que serão afetadas nas mudanças propostas, etc.

Vantagens e desvantagens do fluxograma

O fluxograma dá suporte a análise de processo, tornam-se um meio eficaz para o planejamento e a solução de problemas, permite visão global do processo por onde passa o produto e, ao mesmo tempo, ressalta operações críticas ou situações, em que haja cruzamento de vários f luxos, o próprio ato de elaborar o fluxograma melhora o conhecimento do processo e desenvolve o trabalho em equipe necessário para descobri r o aprimoramento, em contrapartida sua aplicabilidade só será efetivada na medida em que mostrar, verdadeiramente, como é o processo, falta de padronização. A maioria das empresas não é padronizada. Quando se encontra alguma padronização, ela é montada de forma inadequada e as pessoas da empresa não conhecem e uma pessoa sozinha é incapaz de completar o fluxograma, a não ser que tenha ajuda de outros.[pic 2]

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  1. Diagrama de Ishikawa, Causa e Efeito ou Espinha de Peixe

diagrama de ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito ou espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo. O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a ferramenta através de uma ideia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com que um problema ocorra. É uma representação gráfica que permite a organização das informações possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito. Também chamado de diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa. Mostra-nos as causas principais de uma ação, as quais dirigem para as sub-causas, levando ao resultado final. Embora não identifique, ele próprio, as causas do problema, o diagrama funciona como um “veículo para produzir com o máximo de foco possível, uma lista de todas as causas conhecidas ou presumíveis, que potencialmente contribuem para o efeito observado. ” O diagrama pode não identificar causas, mas nenhuma outra ferramenta organiza tão bem a busca.

O Diagrama de Ishikawa serve para que os envolvidos na solução de um processo industrial consigam visualizar melhor o efeito indesejado ocorrido e as suas possíveis causas. Além disso, a ferramenta também estrutura de forma hierárquica as causas em potencial, bem como as oportunidades de melhoria. Essa ferramenta também compõe um planejamento ainda maior dentro de uma indústria, integrando uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade, todas desenvolvidas por Ishikawa. Elas, por sua vez, alcançaram maior sucesso ao participarem da instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), que saiu do oriente e hoje é aplicado em todo o mundo. Um diagrama de causa e efeito bem detalhado tomará a forma de uma "espinha-de-peixe" (daí, inclusive, o nome alternativo de "Diagrama Espinha-de-Peixe"). A partir de uma definida lista de possíveis causas, as mais prováveis são identificadas e selecionadas para uma melhor análise. Ao examinar cada causa, o usuário deve observar fatos que mudaram, como por exemplo, desvios de norma ou de padrões. Deve se lembrar também de eliminar a causa e não o sintoma do problema, além de investigar a causa e seus contribuidores tão fundo quando possível.

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