As Ferramentas da Qualidade

Ferramentas da Qualidade

Camila Sebriano

RA: F196CE-1

Logística -1º Sem

1-) Descreva as ferramentas utilizadas no processo decisório

• IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

O primeiro passo para começar a mudar alguma coisa na empresa é a identificação do problema, identificar onde está o erro ou quem está errando, identificar se o erro é na ideia, na informação passada a quem vai executar essa ideia ou no processo a ser realizado

• DIAGNÓSTICO

Uma vez o erro identificado, o passo seguinte é o diagnóstico. Diagnosticar o problema

é fundamental, apontando os pontos positivos internos é possível traçar um caminho a ser seguido.

• LISTAGEM DAS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO

Listar todas as alternativas que a empresa tem, tudo que pode ser feito, listar onde a empresa pode atuar a partir de agora. Classificá-las em ordem de importância, assim fica mais fácil de mostrar o que é relevante, e evitará possíveis erros no futuro.

• TOMADA DE DECISÃO

Este é o momento mais importante e  um dos mais fáceis, porém seu sucesso dependerá totalmente da lista de alternativas. Uma vez que a análise tenha sido realizada com sucesso a seleção de uma alternativa passa a ser quase automática e a probabilidade de erro é quase zero

• AVALIAÇÃO DA DECISÃO

Depois de tomada a decisão do que vai ser feito, aplicada a decisão, é hora de avaliar se foi a melhor decisão, avaliar os resultados para ver se o plano traçado alcançou os objetivos.

2-) Explique a aplicabilidade das ferramenta, detalhando suas características e exemplificando com suas ações

• PDCA –método de gerenciamento, onde estabelecemos 4 pontos para serem tratados

P- Planejamento: Necessário desenvolver um plano de ação para a empresa e departamentos

D- Do (Executar ou fazer): Execução das atividades relacionadas no planejamento. Agir conforme o planejado

C- Check (Conferir e controlar): Após a execução das atividades é fundamental que a analise os resultados, forma de controle é feita através de indicadores

 A- Action (Agir corretivamente) Após a análise resultados, se algo está  fora do planejado, a empresa deve corrigir as divergências.

O PDCA é um método único e aplicado da mesma maneira em qualquer tipo de empresa, independentemente do seu segmento. A diferença está no tamanho e na diversidade dos problemas. Seu principal objetivo é tornar as coisas mais claras possíveis. Ele é um passo a passo para o alcance de metas.

• BRAINSTORMING    

Tempestade de ideias, é uma forma de soluções bem dinâmica, uma chuva de ideias e sem críticas de diferentes pessoas em um curto espaço de tempo. Nesse método surge todos os tipos de ideias, e é usada também como desenvolvimento de equipes. Suas regras basicamente são:                                                               É proibido fazer críticas ou julgamentos às ideias apresentadas;

Ideias ousadas, inovadoras e “fora da caixa” são muito bem-vindas;

Manter o foco na quantidade de ideias geradas (quanto mais, melhor);

Construir ideias a partir de outras ideias (aperfeiçoamento);

Defina os problemas a serem resolvidos com clareza e objetividade.

Ex: Uma empresa de e-commerce não está conseguindo entregar todos os pedidos feitos no site dentro do prazo estipulado.

Para resolver esse problema, podem ser feitas perguntas como:

Em média, por quanto tempo as entregas atrasam?

Como é o processo de comunicação entre a compra realizada e o setor que deverá fazer a entrega?

Qual é o atual volume da frota responsável por cobrir todos os pedidos?

Com as questões colocadas a equipe chega a várias soluções, juntos.

• CARTAS DE CONTROLE

O objetivo de uma carta de controle é detectar quaisquer alterações indesejadas em um processo, sendo que quando ocorrerem mudanças, estas serão sinalizadas por pontos anormais em um gráfico.

Carta de controle é um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento de um processo. Este gráfico determina estatisticamente uma faixa denominada limites de controle que é limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle), além de uma linha média. O objetivo é verificar, por meio do gráfico, se o processo está sob controle, isto é, isento de causas especiais. 

As funções destes gráficos são:

Mostrar evidências de que um processo esteja operando em estado de controle estatístico e dar sinais de presença de causas especiais de variação para que medidas corretivas apropriadas sejam aplicadas.

Manter o estado de controle estatístico estendendo a função dos limites de controle como base de decisões.

Apresentar informações para que sejam tomadas ações gerenciais de melhoria dos processos.

Formas de aplicação

A forma mais usual dos gráficos de controle envolve registros cronológicos regulares (dia-a-dia, hora-a-hora, etc) de uma ou mais características (por exemplo, média, amplitude, proporção, etc) calculadas em amostras obtidas de medições em fases apropriadas do processo. Estes valores são dispostos, pela sua ordem, em um gráfico que possui uma linha central e dois limites, denominados “limites de controle”

Os gráficos de controle fornecem assim uma regra de decisão muito simples: pontos dispostos fora dos limites de controle indicam que o processo está “fora de controle”. Se todos os pontos dispostos estão dentro dos limites e dispostos de forma aleatória, consideramos que “não existem evidências de que o processo esteja fora de controle".

Ex: [pic 1]

Benefícios dos gráficos de controle

Os gráficos de controle, ao distinguir as causas comuns das causas especiais de variação e indicar se o problema é local ou merece atenção gerencial, evita frustrações e o custo de erros no direcionamento da solução de problemas.