Cirque du Soleil

[pic 2]

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Fichamento de Estudo de Caso

Fabiane Raquel Steffens

Trabalho da disciplina de Teoria do Desenvolvimento Organizacional

                                                 Tutor: Prof. André Luiz Esteves

Novo Hamburgo

2017

Estudo de Caso:

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Cirque du Soleil

REFERÊNCIA: DELONG. Thomas j; VINEETA. Vijayaraghavan. HARVARD BUSINESS SCHOOL PUBLISHING, 06 Abril de 2006.

Este texto refere-se a um momento do Cirque du Soleil, em que havia um crescimento vertiginoso do negócio. Murielle Cantin, diretora de elenco do Cirque, via-se num momento de cansaço. Ela era responsável por caçar novos talentos. Antigamente, o Cirque precisava de 50 novos artistas a cada dois anos. Agora, eram 100 artistas por ano. Pensando que, para estar no cirque, era necessário um talento único, promissor e especial e que, além disso, a pessoa precisava estar disposta a viver a sua vida na estrada, fazendo parte das turnês, é sabido que o grau de dificuldade para contratar alguém, aumenta. Cantin reflete o quanto está cansada e o quanto os artistas podem estar cansados e como lidar com o crescimento da empresa, evitando o desgaste das apresentações e dos funcionários.

Na sequencia, o texto traz um pouco da história do Cirque. Ele foi criado em 1984 por uma trupe de artistas que se apresentavam nas ruas, tendo como o seu primeiro palco para um espetáculo uma cidadezinha perto de Quebec no Canadá. Na época, a empresa contava com 73 pessoas. Guy Laliberté, atual presidente e CEO do Cirque, era um dos artistas, responsável  pela produção criativa, administrava parte das competências do Cirque Du Soleil, dividindo as tarefas com Daniel Gautier, que cuidava mais de parcerias externas e financiamentos. Em 1998 a empresa foi avaliada em 800 milhões. Laliberté comprou a parte de Gautier, abraçou, sem reservas, a gestão do Cirque Du Soleil. O Cirque tentou descentralizar seus escritórios. Não deu certo e, com o tempo, toda a administração ficou a cargo do escritório central em Montreal.

A primeira grande decisão estratégica, deu início a uma série de turnês e crescimento da equipe e da qualidade dos espetáculos, foi adotada pela companhia em 1987. Ela foi arriscada e fundamental para o sucesso do empreendimento além das fronteiras do Canadá. O Cirque obteve um empréstimo de 1,5 milhões de dólares canadenses com o governo federal, para que pudessem comprar os equipamentos necessários para serem a atração principal do Festival de Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos). A apresentação do espetáculo “Nós Reinventamos o Circo” não receberia honorários, apenas uma porcentagem da bilheteria. Felizmente a apresentação foi um sucesso, esgotando os ingressos.

Em seguida, o texto aborda sobre a crescente trajetória do Cirque Du Soleil. Trata também dos desafios e de pessoas que trocaram outras empesas para estarem no Cirque, e do quanto de satisfação encontraram nesta empresa. Aborda-se também das diferenças entre o trabalho nas turnês e no escritório e no desconforte que, por vezes, isto gerava. Algumas turnês tiveram pouco sucesso e pouco rendimento. Os custos aumentavam à medida que as turnês estavam se desenvolvendo. Falando um pouco mais sobre as pessoas, vem o relato da forma como se buscava novos artistas, dos países frequentados para buscar e da grande missão de Cantin como caça talentos, que buscava harmonia entre encontrar pessoas com talentos e também satisfazer as necessidades das pessoas contratadas. Um dos grandes diferencias são os benefícios que a empresa oferece e a liberdade e parceria que os funcionários tinham com a empresa. Essa parceria e felicidade dos funcionários era fruto das políticas da empresa e do carisma e criatividade de Laliberté.