Demonstração de Fluxos de Caixa: Três exemplos
Por: Nathalia Severino • 17/11/2015 • Trabalho acadêmico • 930 Palavras (4 Páginas) • 626 Visualizações
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Demonstração de Fluxos de Caixa: três exemplos
REFERÊNCIA: JR. Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 122-Po8, nov. 1998.
No caso estudado, John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, aluno de MBA, solicita o auxilio de Lucille Barnes, controller assistente da Aldhus, a fim de compreender melhor sobre a demonstração de fluxos de caixa. John, de posse de suas anotações e dúvidas, reuniu-se com Lucille, da qual recebeu três demonstrações de diferentes empresas de alta tecnologia e em seguida orientações sobre demonstração de fluxos de caixa. Ela afirma que a demonstração de fluxos de caixa é a principal das três demonstrações de uma empresa, pois mostra mais sobre a sua real situação do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados.
A demonstração de fluxos de caixa é dividida em três atividades, sendo elas: operacionais, de investimento e de financiamento.
Atividades operacionais estão diretamente relacionadas às operações fim da empresa (recebimento de dinheiro de venda de bens ou serviços ou compra de materiais de estoque, pagamento de aluguéis, impostos e salários). São a base do fluxo de caixa. Em empresas saudáveis e em crescimento, as contas de capital de giro, como estoques e clientes e fornecedores e pagamentos operacionais usos e fontes de caixa respectivamente, normalmente apresentam crescimento, podendo variar de forma significativa entre alguns períodos. Destas atividades resulta o caixa necessário para investimentos, pagamentos de dividas e dividendos. Em empresas em crescimento, ou que passaram por um longo período de greve, pode haver fluxo de caixa operacional negativo, o que não é de todo ruim, mas espera-se que em média tais fluxos sejam constantemente positivos.
Atividades de investimento representam os ativos da empresa que não são mantidos para revenda, e àqueles que serão utilizados para cobrança e concessão de empréstimos, como compra e venda de imóveis e equipamentos, de participação em algum de seus fornecedores, bem como, os empréstimos a subsidiarias. Apresentam fluxos de caixa negativos, ao contrário das atividades operacionais. Isto se dá devido à compra de ativos imobilizados em maior número do que a venda de tais ativos. Momentaneamente a empresa pode apresentar fluxo de investimento positivo, o que pode ocorrer devido à venda de algum negócio ou subsidiaria, dentre outros fatores.
Atividades de financiamento representam os fluxos de caixa ligados ao aumento e redução dos recursos de investidores e credores. Incluem a emissão ou recompra de ações, captação ou o pagamento de empréstimos e os dividendos associados a investidores. Não incluem pagamento de juros. Em alguns países, o pagamento de juros está incluso nas atividades de financiamento, em outros, nas atividades operacionais (como é o caso dos EUA), variando conforme orientações da entidade regulamentadora de normas contábeis do país, o que leva á necessidade de alguns ajustes na demonstração caso haja comparação entre empresas de nacionalidade distinta. Podem tanto ser positivo quanto negativo em empresas saudáveis. Positivo, quando o fluxo operacional for menor que a necessidade de caixa para investir e negativo quando o fluxo de caixa operacional superar a necessidade de investimento, gerando caixa a maior para pagamento de dividas e dividendos da empresa.
Lucille explica que a análise da demonstração de fluxos de caixa deve sempre se iniciar pelas atividades operacionais, observando-se se o fluxo de caixa é maior ou menor que zero e se tende a aumentar ou diminuir.
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