Desafio profissional
Por: Fernando Engelberg • 4/4/2016 • Trabalho acadêmico • 4.874 Palavras (20 Páginas) • 174 Visualizações
UNIDERP (Santo André)
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Fernando Engelberg -
DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE
Gislayne Rocha
Santo André, São Paulo
04 /2015
Fernando Paulo Engelberg – RA: 2682991084
DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Comportamento Organizacional e Empreendedorismo.
Orientadora: Gislayne Rocha
Santo André, São Paulo
04/2015
SUMÁRIO
- Introdução - Empreendedorismo e comportamento organizacional 4
- Plano de negócios 9
- Análise SWOT 16
- Análise 19
- Considerações Finais 21
- Referências 22
- INTRODUÇÃO – Empreendedorismo e comportamento organizacional
Um dos assuntos mais comentados e discutidos no ramo empresarial, de ensino e desenvolvimento, é o empreendedorismo. Um dos fatores possivelmente promotores do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo são os papeis do empreendedor.
As características recentes da economia brasileira, centrada no aumento do consumo de massa e no mercado interno, favorecem o aumento na quantidade dos empreendimentos, porém, pouco inovadores, em atividades econômicas com pequenas barreiras de entrada e com baixa inserção internacional, particularmente de serviços. No Brasil, temos uma grande quantidade de pessoas empreendedoras, algumas por visão de oportunidade ou necessidade. Os dados das últimas pesquisas realizadas pelo Sebrae revelam que, hoje, no país, existam cerca de 21 milhões de empreendedores iniciais e 19 milhões de empreendedores estabelecidos. Juntas, estas micro e pequenas empresas são responsáveis por empregar cerca de 40 milhões de trabalhadores.
Os empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções de ocupação, a fim de gerar renda para si e suas famílias. Já os empreendedores por oportunidade são os que identificaram uma chance de negócio e decidiram empreender, mesmo possuindo alternativas de emprego e renda (EMPREENDEDORISMO NO BRASIL, 2013).
Podemos identificar algumas questões relevantes sobre estas micro e pequenas empresas, entre elas sobressaem-se as seguintes: identidade entre a propriedade e a gestão cotidiana da empresa; vínculo estreito entre a família e a empresa; independência com relação à grande empresa; posição central do empresário responsável pela condução das atividades da empresa em todos os seus aspectos; disponibilidade reduzida de recursos financeiros e dificuldade de acesso ao crédito no mercado financeiro; elevado grau de dependência de fornecedores, concorrentes e clientes em vista de sua posição no mercado; caráter pessoal das relações com o cliente; mão-de-obra não qualificada e de uso intensivo.
Pesquisas realizadas pelo Sebrae-SP (2013) revelam que 69% dos empreendedores abriram a empresa por oportunidade (percepção de um nicho de mercado em potencial) e 31% por necessidade (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda). Este estudo ainda nos mostra, que grande parte dos empreendedores não realizam planejamento antes do início das atividades da empresa (não conhecem informações sobre o mercado, hábitos de consumo de clientes, concorrência, etc), o que pode aumentar as chances de insucesso. Em contra partida, estas empresas costumam com freqüência, aperfeiçoar produtos e serviços, estar atualizada com respeito às tecnologias do setor, inovar em processos e procedimentos e investir em capacitação, tendendo a sobreviver mais no mercado. Se antecipar aos fatos, buscar intensamente informações e persistir, são comportamentos que distinguem os empreendedores de sucesso.
As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em três áreas: 1) técnicas: envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe; 2) capacidades gerenciais: incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle); 3) características pessoais: ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, ser persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.
Pereira e Santos (1995) identificam como as principais qualidades do empreendimento que constituem a base do sucesso empresarial: estratégia de marketing bem-definida; conquista da fidelidade da clientela; comunicação eficaz com o mercado, melhorando a imagem da empresa; mix de marketing estabelecido com clareza para produto, preço propaganda, promoção e distribuição; tecnologia atual; localização adequada; relação de parceria estabelecida com fornecedores; programa de qualidade total e produtividade em desenvolvimento; operação com capital próprio ou com alavancagem positiva – uso eficiente do capital de terceiros; reinvestimento dos lucros; baixa imobilização de capital; endividamento sob controle; capitalização da empresa; estrutura societária não conflitiva entre os sócios; empreendedor, sócio e familiares dedicados; gestão inovadora dos negócios; estilo gerencial participativo – equipe envolvida; missão e objetivos bem-definidos e disseminados por toda a equipe e estratégia competitiva clara para os clientes, fornecedores e a própria equipe.
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