Dilema dos prisioneiros
Por: Joao_rhein • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.225 Palavras (5 Páginas) • 544 Visualizações
Teoria dos jogos
A teoria dos jogos foi desenvolvida com o intuito de aprimorar o raciocínio do usuário nas situações de competição e cooperação. Para uso de tal teoria, se faz necessário um pensamento estratégico que envolve a análise da situação, dos problemas e oportunidades, a partir de uma perspectiva ampla, prevendo as consequências de suas ações sobra os demais concorrentes e vice-versa.
Esta teoria não pode lhe dar as respostas, mas oferece as peças necessárias para compor a logica de uma situação, ajudando o usuário de tal técnica a pensar sistematicamente nas questões. Com ela podemos traçar uma rota alternativa para entender os princípios do processo de decisão. Gestores habilidosos e experientes entendem estes princípios intuitivamente, mas não de uma forma que possam comunicar seus entendimentos aos outros. A teoria dos jogos oferece esta possibilidade, a de oferecer uma linguagem acessível para expressar estes princípios. Os jogos em si, servem como exercícios no processo de tomadas de decisões, economizando tempo no processo de desenvolvimento do pensamento estratégico.
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A teoria dos jogos deve ser aplicada quando diante de uma incerteza, o usuário tenha que realizar escolhas individuais que tenha interdependência com as escolhas individuais de outros.
O Dilema dos Prisioneiros
Durante a tomada de decisões várias são as situações que podem ocorrer, uma muito comum e que é o tema do nosso trabalho é “O Dilema dos prisioneiros” que representa de forma fiel o dilema entre cooperar e trair. Neste jogo o equilíbrio é simplesmente ineficiente quando pensamos nos ganhos. Isso significa dizer, que no caso do dilema dos prisioneiros, cooperar não trará benefícios “máximos” a todos os jogadores e sim trair, onde o jogador tem faturamento individual máximo, ou seja, a escolha individual nunca é o melhor para ambos. Na teoria dos jogos, trair é a estratégia dominante, a que apresenta melhor resultado, independente da decisão do outro jogador.
Apresentação em Sala
Para o melhor entendimento do conteúdo, a professora solicitou ao grupo que desenvolvesse uma apresentação de caráter “teatral”. Realizamos um estudo sobre o tema proposto, o dilema dos prisioneiros, e montamos uma apresentação dinâmica para ilustrar o mesmo.
A peça se trata de uma encenação de um reality show onde cinco participantes de características pessoais distintas são convocados a participar de duas etapas eliminatórias na busca de um prêmio final de 250 mil reais.
Durante a elaboração da apresentação foram desenvolvidos personagem de características diferentes para este jogo. Sabendo que o dilema dos prisioneiros é uma teoria baseada na relação confiança x traição, o propósito dos personagens diferentes dá uma dinâmica interessante ao jogo, já que pessoas diferentes tendem a pensar de forma diferente, o que deve levar quem está assistindo a pensar em várias possibilidades distintas para o jogo e deixa mais acirrado o dilema dos prisioneiros. Os participantes envolvidos no jogo são:
- Rayssa: Candidata de 30 anos e que aos 15, perdeu seus pais e teve que saber se virar desde cedo. Morou 10 anos nos Estados Unidos, casou-se com um ricaço de 85 anos e tomou posse de toda a sua fortuna depois de seu “inesperado” falecimento. É uma personagem tida como muito “esperta” e que conquista todos os seus objetivos.
- Jéssica: Candidate de 28 anos, arquiteta de Software com viés em Segurança da Informação e Comunicação com o trabalho voltado para aplicações Android formada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) em Engenharia da Computação, ama programação, artesanato e livros, com interesse em projetos que visam mostrar que a computação não é um bicho de sete cabeças. É uma personagem caracterizada principalmente por seu grande intelecto e alta capacidade de raciocínio lógico.
- Rayane: Candidata de 24 anos, Engenheira de Software da Soft System, empresa especializada em desenvolvimento e comercialização de sistemas de gestão empresarial. Fundadora do blog Mulheres na Programação. Formada em Ciência da Computação pela USP e também mestranda pela mesma Instituição, estagiou no Google e voltou para o Brasil recentemente decidido a fazer o que ama: Mostrar o poder de transformação da tecnologia e empreendedorismo. É apaixonada pela 7º arte, adora quadrinhos, rock e literatura. Personagem fortemente caracterizada pelo intelecto, poder de decisão e habilidade de aplicação de conhecimentos.
- Juliana Bitu: Candidata de 26 anos que se apresenta como uma pessoa esperta e que sempre utilizou de artimanhas para alcançar seus objetivos. Ainda morando com seus pais, já possui uma conta recheada, graças aos golpes e jogo sujo. Conta- se por aí que só com seu jeitinho malandro e esperto domina casas de jogos em algumas cidades. Então cuidado você pode se enganar com esse rostinho carismático.
- Laís: apresenta o perfil de uma pessoa de baixo intelecto, onde seus próprios pais relatam grandes dificuldades para desenvolvimento de habilidades ditas “normais” para um ser humano, como andar e falar. Graças à sorte conseguiu seu diploma de ensino médio depois de “apenas” 15 anos. Laís entra no programa como a candidata dependente de uma intervenção divina para obter o prêmio, tendo em mente que tudo é possível.
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