Discutam em grupo a metáfora que relaciona a arquitetura da música erudita, mais exatamente de uma orquestra, com a arquitetura e compromissos empresariais.
Por: danicrt • 21/5/2017 • Trabalho acadêmico • 492 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
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Leiam o texto a seguir, de Fabio Altman, jornalista brasileiro, retirado da revista Época Negócios. Com base em reflexões sobre o texto apresentado e com base em reflexões sobre o que foi discutido na Unidade I e na Unidade II, discutam em grupo a metáfora que relaciona a arquitetura da música erudita, mais exatamente de uma orquestra, com a arquitetura e compromissos empresariais.
ALTMAN, Fabio, Sua empresa é uma orquestra? Época Negócios, São Paulo, jul. 2007.
As companhias modernas, ancoradas na inovação aberta, cada vez mais atentas ao consumidor global, dependem do conhecimento e da rica informação de especialistas (os músicos, virtuoses), da divisão de trabalho (as seções de uma orquestra) e da capacidade de colaboração em grupo (a própria orquestra). “Não conheço empresa perfeita, assim como não existem orquestras perfeitas”, diz Carlos Osmar Barreto, professor da Fundação Getúlio Vargas e amante da música clássica, estudioso das ideias de Drucker. “Mas possivelmente não há, ainda, metáfora mais adequada que comparar o maestro a um presidente de empresa e os departamentos de uma companhia às seções de uma sinfônica“. É hora, portanto, de revisitar o caminho de Drucker. Para trilhá-lo, nada como um passeio pelos bastidores da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, comandada pelo regente John Neschling, que o jornal francês Le Monde definiu, no início do ano, como “um milagre musical proveniente de São Paulo“.
É muito claro a semelhança quando comparamos empresas de sucesso com orquestras sinfônicas:
A importância de um líder=maestro competente, que sabe conduzir o grupo da melhor maneira, para assim obter o melhor resultado. Funcionário=musicista que sabe exatamente qual é o seu papel e como desempenha-lo junto à equipe, buscando a melhor sinfonia=harmonização da empresa para receber os aplausos de toda a plateia=sucesso da empresa.
Assim como na orquestra, mas também nas empresas é importante haver um líder responsável e competente, porém cabe ressaltar que ele sozinho não consegue alcançar objetivo nenhum. Funcionários=musicistas que sabem exatamente como trabalhar=tocar entram em sintonia com o maestro=líder. Este é o responsável por criar condições para que a apresentação=trabalho seja impecável. Isso inclui motivação, respeito e parceria, favorecendo assim um bom clima dentro da orquestra=empresa.
Peter Drucker descreve uma nova classe de profissionais cujo o meio de produção é o conhecimento, acreditando em uma empresa fundamentada na organização.
Assim como as orquestras, as empresas tiveram que mudar com o tempo, ressaltando a importância de um maestro=líder competente, capaz de enxergar que para a melhoria não há fronteiras. Ambas exigem flexibilidade, liderança, uma equipe que saiba trabalhar em conjunto e sempre aberta para novidades.
Para se obter o objetivo, é necessário que o homem esteja satisfeito no lugar onde trabalha, para assim dar o seu melhor.
Para uma empresa funcionar como uma orquestra tudo deve iniciar com uma afinação da equipe que foi criteriosamente selecionada. Depois, realizada a apreciação dos talentos individuais, sendo então finalizado com os aplausos ao trabalho executado.
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