ESTRUTURA ATUAL DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Por: mariajoaquina33 • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 8.921 Palavras (36 Páginas) • 428 Visualizações
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. PADRÃO MONETÁRIO BRASILEIRO
2. HISTÓRIA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
3. ESTRUTURA ATUAL DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
3.1 Subsistema Normativo
3.1.1 Conselho Monetário Nacional (CMN)
3.1.2 Banco Central do Brasil (Bacen)
3.1.2.1 Banco dos Bancos
3.1.2.2 Gestor do Sistema Financeiro Nacional
3.1.2.3 Executor da Política Monetária
3.1.2.4 Banco Emissor
3.1.2.5 Banqueiro do Governo
3.1.3 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
3.1.4 Banco do Brasil (BB)
3.1.5 Superintendência dos Seguros Privados (SUSEP)
3.1.5.1 Relação do Bacen com a SUSEP
3.1.6 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
3.2 Subsistema Operativo
3.2.1 Manual de Normas e Instruções
3.2.2 Bancos Comerciais 11
3.2.3 Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
3.2.4 Caixas Econômicos (CE)
3.2.5 Bancos de Desenvolvimento (BD)
3.2.6 Cooperativas de Créditos (CC)
3.2.7 Bancos de Investimento (BI)
3.2.8 Sociedades de Créditos, Financiamento e Investimento (Financeiras).
3.2.9 Bolsas de Valores, de Mercadoria e de Futuro.
3.2.10 Sociedades Corretoras (CCVM)
3.2.11 Sociedades Distribuidoras (DTVM)
3.2.12 Agentes Autônomos de Investimentos
3.2.13 Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing)
3.2.14 Associações de Poupança e Empréstimo (APE)
3.2.15 Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI)
3.2.16 Investidores Institucionais 163.2.16.1 Fundos Mútuos de Investimento
3.2.16.2 Entidades Fechadas de Previdência Privada
3.2.16.3 Seguradoras e Corretoras de Seguros
3.2.17 Companhias Hipotecárias
3.2.18 Agências de Fomento
3.2.19 Bancos Múltiplos
3.2.20 Bancos Cooperativos
4. MERCADOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
5. POLÍTICAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
5.1 Política Monetária
5.2 Política Fiscal
5.3 Política Cambial
5.4 Política de Rendas
6. ÍNDICES E TAXAS DE JUROS DE REFERÊNCIA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O sistema financeiro nacional pode ser definido como o conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações relativas à circulação da moeda e do crédito, com o importante papel de fazer a intermediação de recursos entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários de recursos, tendo como resultado um crescimento da atividade produtiva.
Sua estabilidade é fundamental para a própria segurança das relações entre os agentes econômicos. Isso fica evidente quando se observa que esses agentes relacionam-se entre si em suas operações de compra, venda e troca de mercadorias e serviços de modo que, a cada fato econômico, seja ele de simples circulação, de transformação ou de consumo, corresponde ao menos uma operação de natureza monetária realizada junto a um intermediário financeiro, em regra um banco comercial que recebe um depósito, paga um cheque, desconta um título ou antecipa a realização de um crédito futuro.
O mercado financeiro pode ser considerado como elemento dinâmico no processo de crescimento econômico, pois permite a elevação das taxas de poupança e investimento.
Neste trabalho procurei estudar o Sistema Financeiro Nacional enfatizando desde o seu histórico até a sua estrutura atual, o padrão monetário brasileiro, tipos de mercado financeiro, as políticas financeiras e os principais índices e taxas de juros de referência.
A abordagem do assunto é fundamental para nós, administradores do futuro, que necessitamos possuir conhecimento sobre o mercado financeiro, pois ele influencia direta e indiretamente o nosso dia-a-dia.
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1. PADRÃO MONETÁRIO BRASILEIRO
Antes de iniciarmos a abordagem do Sistema financeiro nacional, é importante que façamos um breve histórico da evolução da moeda brasileira desde a sua primeira versão até a moeda em circulação na atualidade.
No período colonial até 07/10/1833 a moeda vigente no país era o Real. De 08/10/1833 até 31/10/1942 a moeda vigente foi o Mil Réis.
O Cruzeiro com suas variações reinaram de 01/11/1942 até 27.02.1986. Em 28/02/1986 foi lançado o Plano Cruzado 1, instituindo a moeda Cruzado, logo veio em junho de 2007 o Plano Cruzado 2, sendo a circulação do Cruzado se encerrou em 15/01/1989 com a chegada do Cruzado Novo e os Planos Econômicos Verão 01 (Jan/89) e 02 (Mai/89).
Em Março de 1990 chegaríamos ao Plano Collor 1 com a volta do Cruzeiro que permaneceu até 31/07/1993. Daí então em Agosto de 1993, o Brasil passaria por mais uma transição de Plano Econômico e moeda introduzindo em 01/08/1993 o Cruzeiro Real, este durando nem um ano paradar lugar em Julho de 1994 para o Plano Real, vigorando desde 01/07/1994 até os dias atuais.
2. HISTÓRIA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O Sistema Financeiro Nacional teve sua primeira experiência com a vinda da Família Real para o Brasil em 1808, quando D. João VI criou o 1° Banco do Brasil, que faliu logo em seguida, em virtude do monarca ter levado para Portugal, quando do seu retorno, todo o lastro de ouro nele depositado.
Após a independência brasileira, começaram a ser criados vários bancos pelo Brasil, iniciando-se pelo Banco do Ceará (1836) e prosseguindo por bancos no Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco.
Em 1845 foi fundado o 3° Banco do Brasil (o 2° não chegou a entrar em funcionamento). A partir de então houve um acentuado crescimento da intermediação financeira, inclusive com a instalação de bancos estrangeiros.
Já no século XX, no período entre guerras, houve um grande aumento do número de matrizes e agências bancárias. A captação de recursos e os empréstimos concedidos pelos bancos comerciais cresceram de forma bastante acentuada.
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