Empreendedorismo Social Introdução
Por: dograu • 25/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.377 Palavras (6 Páginas) • 1.392 Visualizações
Empreendedorismo Social
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Empreendedorismo
Quando pensamos em empreendedorismo logo vem a mente os empresários de sucesso com suas mega empresas que surgiram do nada ou de uma pequena ideia para se tornar em uma gigante instituição milionária, seguida de uma grande marca e grande reputação no mundo dos negócios sendo normalmente inovadores.
Mantendo a mesma linha de pensamento empreendedorismo é conduzido a pensar que é uma empresa tradicional com receitas lucros e dividendos, porém quando se trata de empreendedorismo social é um conceito diferente e bem difundido atualmente no cenário global, ganhando adeptos a cada dia, resumindo, seria empreender socialmente, ou melhor, empreender de uma forma que a instituição não pense apenas nos lucros da empresa más como um bem social que não precisa necessariamente gerar lucros, mas que seja uma instituição autossustentável.
Segundo o Dicionário Caldas Aulete, empreender é:
1:Pôr em prática, realizar
2:Decidir ou tentar realizar tarefa difícil, laboriosa, demorada etc.
3:Experimentar, procurar fazer, tomar iniciativa de ação, tarefa, realização etc.
Observando as afirmações acima nenhuma delas dizem que para empreender é preciso gerar lucro, más sim pegar uma tarefa difícil, ter foco e resolver problemas, porém não quer dizer que não possa ter certo lucro e sustentabilidade apesar de a questão de lucro ser ainda um tabu nesse tipo de empreendedorismo.
Alguns tipos de Empreendedorismo
Empreendedorismo Empresarial: É o empreendedorismo clássico, de quando alguém abre uma empresa ou um negócio. Dentro dele, existem dois tipos: o empreendedorismo por necessidade e o empreendedorismo por oportunidade. Quem empreende por necessidade geralmente o faz por motivos de sobrevivência, sem pensar em negócios de impacto ou em inovação (pode não estar necessariamente associado às características geralmente esperadas de um empreendedor). O empreendedorismo por oportunidade é o ideal: quem decide abrir um negócio inovador está sempre pensando lá na frente. O que não quer dizer, também, que um negócio aberto por necessidade não possa se tornar de oportunidade, desde que o empreendedor tenha mente aberta e se qualifique para isso.
Empreendedorismo Corporativo: O empreendedor corporativo ou intraempreendedor é aquele que empreende e inova dentro de uma organização que não é de sua propriedade. Pode ser um funcionário operacional, um gestor ou até mesmo um CEO, que tem a capacidade de enxergar novas oportunidades de inovação e melhoria na empresa, e cria planos viáveis para a sua implantação. É possível que esse tipo de empreendedor sinta-se “dono da empresa” pois ele recebe autonomia e está sempre buscando melhores resultados, tendo uma vantagem que é o risco menor, já que usa o capital de terceiros para empreender e conta com uma estrutura que facilita. O empreendedorismo é o processo pelo qual se faz algo novo e algo diferente (inovador) com o objetivo de gerar riqueza para a sociedade. O intraempreendedor gera esse ativo socioeconômico desempenhando um papel empreendedor em organizações já existentes, sendo esse aspecto tão importante como a criação de novas empresas. O autor do livro “Intraempreendedorismo” diz que, hoje, o desafio é unir profissionais com esse perfil a empresas que incentivem o intraempreendedorismo, que ainda não são numerosas. “Quando utilizamos os filtros para identificar o grau de intraempreendedorismo nas organizações brasileiras, os resultados ainda são muito diminutos. Temos muito que aprender, por exemplo, com os norte-americanos e japoneses. Além disso, existe uma escada que precisa ser escalada até que a empresa chegue a um modelo de gestão intraempreendedor.”
Empreendedorismo na área pública: Muitas vezes, no serviço público, as coisas são feitas de uma mesma forma há muito tempo. E, por esse motivo, acabam não mudando. O funcionário ou gestor público empreendedor é aquele que, justamente, não se acomoda e tenta mudar esse cenário. O gestor público empreendedor é aquele que sabe administrar oportunidades, ser inovador e acredita que é possível encontrar novos caminhos, além de procurá-los. Ele precisa ser um patrocinador de novas ideias e, para isso, é preciso saber ouvir tudo e todos no seu entorno, além de que o servidor e gestor público devem focar no poder que têm de transformação. Quando uma nova forma de agir é colocada em prática faz com que, por exemplo, o atendimento ao cidadão seja ampliado, estamos diante de uma atitude empreendedora que trouxe lucratividade e reconhecimento da sociedade. Algumas das características necessárias para ser empreendedor no serviço público: ser aberto a novas ideias, saber escutar os outros, estar atento aos talentos internos, ser criativo para realocar pessoas e recursos dentro de limitações de leis e de espaços, curiosidade para pesquisar iniciativas inspiradoras (de outros países ou em outras áreas). O gestor público empreendedor é aquele que acredita ser possível substituir o tradicional "é assim, porque sempre foi assim!" por "será que podemos fazer diferente? Vamos tentar!”. O empreendedor público tem perfil para lidar com entraves burocráticos maiores. A inteligência emocional é fundamental para este tipo de empreendedor, pois terá que ter consciência do que ele pode fazer e do que não pode fazer.
Empreendedorismo Social
É um Tipo de empreendedorismo que vem crescendo muito nos últimos anos. É quando o empreendedor abre um negócio cujo objetivo é trazer mudanças para a sociedade ou para uma comunidade, mas com perspectiva de retorno financeiro ou de plena sustentabilidade desse projeto.
Para se alcançar sucesso no empreendedorismo social não é uma tarefa fácil, é preciso ter uma boa organização, mecanismos e ferramentas para que o projeto consiga ter continuidade. Mais importante do que isso as ações desse grupo empreendedor sejam coesas e tenham um mesmo foco, uma mesma missão, um mesmo alvo para se ter uma boa gestão de todos os recursos humanos, econômicos e sociais.
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