Estudo de Caso de Harvard: Fraude Contábil na WorldCom
Por: ronaldonevesnr • 4/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.374 Palavras (6 Páginas) • 504 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Fichamento de Estudo de Caso
Ronaldo das Neves
Trabalho da disciplina, Governança Corporativa e Excelência Empresarial.
Tutor: Prof. Ricardo Silveira
Tucuruí-Pá
2018
Estudo de Caso de Harvard: Fraude Contábil na WorldCom
Referência: KAPLAN, Robert S.; KIRON, Davis. Harvard School, 110 – P02, 2007.
Texto do Fichamento:
A WorldCom tinha capacidade para ser até os dias atuais uma das maiores empresas do mundo no ramo de sua atuação, podendo ter filiais em vários países, se não estivesse havido esse imenso colapso nos seus sistemas de controles internos, governança corporativa e responsabilidade individual.
Acredito que de fato houve uma falta de planejamento e comprometimento começando pela direção e do comitê da alta administração.
Em 2002 a WorldCom Group, uma empresa de telecomunicações com faturamento superior a $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60 mil funcionários, sem possuir três das coisas mais importantes dentro de uma grande empresa, Missão, Visão, e Valores, requereu proteção contra falência, um deliberado erro de cálculo que se tornou naquela época o maior da história.
Uma empresa que veio ao mercado com grandes expressões e com o nome WorldCom em 1993, mas o inicio de tudo podemos dizer que começou no início dos anos 80, quando começou a se fundir outras empresas nos mesmos seguimentos, graças à divisão da AT&T em 1983, só assim as empresas regionais pequenas poderia agora ter acesso as linhas telefônica de longa distancia da AT&T, com grandes taxas de descontos o negócio deu tão certo que de lá pra cá a WorldCom se tornou uma mega empresa.
No meio a tudo isso teve empresas que não conseguiram ter uma boa administração e acabaram se recolhendo, assim aconteceu com a LDDS, uma empresa que começou com um capital mais ou menos de $650.000, mas logo acumulou 1,5 milhões em débitos, uma vez que não tinha o conhecimento técnico para lidar com contas de grandes empresas que tinham sistemas de comutação complexo.
Em 1996, a WorldCom passou a realizar serviços locais na compra da MFS Communications Company, Inc. Ganhou também espaço na internet mundial através da empresa subsidiária da MFS, a UUNET. Em 1997, ganhou de empresas como a GTE (segunda maior empresa de telefonia do país), na compra da MCI (segunda maior operadora de longa distância do país).
Em 1998, já tinha se transformado em companhia de telecomunicações completa, capaz de fornece r, de forma virtual, um leque de serviços às empresas de diversos tamanhos.
Com a queda das ações da LDDS, um dos maiores investidores entra em cena Bernard J. Ebbers, ele levou menos de um ano para a empresa começar ter lucros, trouxe na bagagem sua vasta experiência de mercado, em diversas atividades de diferentes mercados, isso contribuiu para o sucesso dele dentro das empresas, ele focou a jovem empresa no crescimento interno, adquirindo pequenas empresas de longa distância com áreas de serviços geograficamente limitadas, e incorporando operadoras de longa distancia de terceiro nível, com maior participação no mercado. Essa estratégia proporcionou economia de escala, a LDDS cresceu rapidamente através de aquisições no Sul e no Oeste estadunidense e se expandiu internacionalmente mediante aquisição na Europa e na América latina. Tornou-se uma empresa aberta por meio da fusão com a Advantage Companies, no fim de 1993 a LDDS era a quarta maior operadora de longa distância dos estados Unidos. Após uma votação dos acionistas em 1995, a empresa passou a se chamar oficialmente WorldCom.
Nos anos noventa as indústrias de telecomunicações evoluíram rapidamente, pois o mercado básico expandiu para além de transmissão de voz e dados por linhas fixas, também pacotes de serviços através de fibra ótica que poderia transmitir voz dados e vídeos. Os pacotes de serviços integrados da WorldCom e sua força na internet davam vantagem a frente de suas principais concorrentes, os analistas celebravam Ebbers e Scott Sullivan, o CFO que projetou a fusão com a MCI, como líderes do setor.
Em 1999 a WorldCom tenteou a fusão com uma gigante empresa nos Estados Unidos a Sprint, mas o departamento de Justiça recusou a permitir a fusão nos termos aceitáveis para ambas as companhias, sentiu se nesta tentativa frustrada de fusão um inicio de declínio da WorldCom, tendo em vista a desmotivação de Ebbers no sentido estratégico da companhia.
O crescimento rápido da WorldCom, por meios de muitas fusões criou-se uma miscelânea de culturas e pessoas, de forma não organizada, interessante que a empresa não tinha uma política e nem um acordo de trabalho montado e muito menos um sistema de norma de conduta interno, sem concentração de seus escritórios e sedes, pois praticamente cada cidade que atuava possui seu escritório e sua cultura local, dessa forma não havia interação entre os setores, e nem entre pessoas, pois tinham funcionários que não se interagiam entre eles, tipo “cada um si”.
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