Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Financie
Por: allen12 • 10/5/2018 • Resenha • 875 Palavras (4 Páginas) • 1.407 Visualizações
Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Finance
Referência: TRUMBULL, Gunnar, CORSI, Elena, BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance – 712- P04, 13 de Dezembro de 2010.
O caso inicia-se contando a respeito de Magda Salarich Fernandéz, que acabara de ser nomeada CEO da Santander Costumer Finance (SCF), uma divisão do Grupo Santander, Salarich trabalhou durante 28 anos para a fabricante de carros Citroen e tinha como missão agora, planejar o caminho a ser trilhado pela SCF nos próximos dez anos e para isso tinha apenas 4 meses para apresentar sua estratégia e direção da SCF ao presidente e diretor executivo do Santander, Emilio Botín-Sanz e García de los Rios, e para os outros membros do Comitê executivo do grupo, incluindo o antigo CEO da Santander Costumer Finance.
O grupo Santander foi fundado em 1857, e ao longo do tempo o banco aumentou seus negócios na Espanha e na década de 1950, houve a abertura de novos escritórios em países latino-americanos e Londres e sob a liderança de Botín, o Santander reforçou sua posição na Espanha com o lançamento da Supercuenta que dobrou a participação de mercado do banco em depósitos, depois houve a aquisição do Banco Banesto em 1994 e a fusão com o Banco Central Hispano em 1999, Botín também expandiu as operações do Santander para mercados externos, adquirindo novos bancos e abrindo novos escritórios na América Latina, Europa e Estados Unidos.
A Santander Consumer Finance teve suas origens em 1987, quando o banco Santander comprou o Bankhaus Centrale Credit, um banco alemão que possuía 51 filiais e era especializado em financiamento de veículos, depois disso, o banco foi adquirindo outros bancos que o expuseram ainda mais ao empréstimo ao consumidor, em 2002, os grupos nacionais de empréstimos ao consumidor foram reunidos sob uma nova divisão do Banco Santander, a SCF.
O financiamento ao consumidor abrange qualquer tipo de empréstimo para financiar compras do consumidor, com a exceção de hipoteca para compra de imóveis. No final de 2007, empréstimo a varejo aos consumidores, exceto hipotecas, correspondiam a US$ 6 trilhões em saldos devedores, dos quais 51,5% estavam nas Américas, 30% na Europa e
18,6% na Ásia. O Estados Unidos eram, havia tempos, e continuavam sendo, o maior mercado, com US$ 2,5 trilhões em empréstimos em aberto.
Cada país tinha sua característica em relação própria em relação a aquisição de empréstimos e crédito, por exemplo, na Alemanha não há cartões de crédito, pois eles optam por facilidades de saques e descoberto, que são raros em países como a Espanha e França, onde os cartões de crédito são cartões de pagamento, além das diferenças de costumes econômicos e sociais de cada país, existia também as diferenças regulatórias, onde na França, o governo define o teto da taxa de juros, lá o banco não poderia promover seus empréstimos pessoais de forma agressiva.
A maior atividade da SCF era o financiamento de veículos, e empréstimos para clientes revendedores comprarem carros, e a abordagem da SCF para o mercado variava de acordo com o produto, para bens de consumo duráveis e veículos, a SCF usava abordagem indireta e dependia de revendedores e varejistas para atrair seus clientes e comercializar seu crédito, essa estratégia se chama PDV, para outros produtos a SCF dependia de
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