ESTUDO DE CASO SANTANDER CONSUMER FINANCE
Por: Thamara Silvério De Faria • 4/5/2020 • Resenha • 934 Palavras (4 Páginas) • 743 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTAO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso
Thamara Silvério de Faria
Trabalho da disciplina Análise de Investimentos em Ações e Fundos
Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Uberlândia
2020
RESENHA CRITICA DO CASO SANTANDER CONSUMER FINANCE
Referência:
TRUMBULL, Gunar; CORSI, Elena; BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Harvard Business School, 12/2010. Disponível em: https://sia.estacio.br/sianet. Acesso em: 04/05/2020.
Com a entrada de uma nova CEO, Magda Salarich Fernadéz de Valderrama, na empresa Santander Consumer Finance (SCF), uma divisão do grupo Santander, alguns desafios seriam enfrentados, como a expansão ou não para outros países (inclusive os emergentes), a consolidação de algumas atividades e definição do mix de produtos da SCF. Para entender melhor tudo que Salarich teria que enfrentar, é bom entendermos a história da organização e como foi o caminho para chegar até aqui.
O grupo Santander foi fundado em 1857, composto por empresários locais da cidade de Santander na Espanha. Sua expansão era eminente, visto que o mesmo era um dos maiores bancos do mundo em termos de capitalização de mercado e lucro líquido. O banco operava com atividades bancárias no atacado, privadas, cartões de crédito, gestão de ativos, seguros e através da SCF, no setor de financiamento ao consumidor.
Os primeiros passos em direção a SCF foram dados em 1987 quando o Santander comprou um banco alemão especializado em financiamento de veículos. A partir deste momento várias aquisições acontecerem até que em 2002 os grupos nacionais de empréstimos ao consumidor foram reunidos sob uma nova divisão interna do Santander, a SCF. O negócio foi então expandido para os grandes mercados da Europa e em meados de 2008 a SCF já operava em 20 países, correspondendo a 5% do total de mão de obra dentro do grupo Santander e a quase 8% dos lucros totais do banco. Os empréstimos concedidos pela SCF eram financiados por diversas fontes, incluindo dívida privilegiada, notas promissórias, securitização de ativos e depósitos de clientes.
O setor de empréstimos ao consumidor crescia muito na Europa. Duas características fortes diferenciavam o mercado europeu dos demais: baixo risco de inadimplência e taxas de juros ajustadas ao perfil dos mutuários. No entanto, com toda a expansão ficava difícil ajustar o preço do empréstimo ao perfil do cliente, pois alguns países eram muito fechados no que tange a apresentação de dados do mutuário. Barreiras de fluxos de capital já haviam sido removidas em 1992, com o Ato Único Europeu, porém não fez com que a incerteza na comparação de crédito entre diferentes países fosse disseminada. O europeu confiava mais em fornecedores nacionais, com quem compartilhavam língua e cultura. O objetivo então passa a ser uma integração entre os países europeus para estabelecer padrões, porém gerou muitas reações negativas, uma vez que introduziu uma grande carga de burocracia e não melhorou a escolha do consumidor. Entenderam então que a empresa de crédito precisava estar mais próxima do cliente.
A maior atividade da SCF era o financiamento de veículos, fornecendo empréstimo para os clientes de revendedores de automóveis comprarem carros ou para os revendedores
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