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Fichamento sobre o caso Santander Consumer Finance

Por:   •  15/2/2018  •  Artigo  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  918 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento sobre o caso Santander Consumer Finance

Thompson Pinheiro Baptista Leite

Trabalho da Gestão de Riscos Financeiros

                                               

Tutor: Prof. Nylvandir Liberato

Rio de Janeiro

2017

Estudo de Caso : 

BLAINE KITCHENWARE INC.

ESTRUTURA DE CAPITAL

REFERÊNCIA: TIMOTHY LUEHRMAN, JOEL HEILPRIN, Harvard Business School, 413-P02, 8 de Outubro de 2009

O caso estudado trata do dilema vivido pelo Sr. Dubinsk, CEO da empresa Blaine Kitchenware, que recebera uma proposta de recompra de suas ações e diante desta proposta viu a possibilidade de retomar o crescimento orgânico da empresa já que nos últimos anos era modesto e estava inferior ao de seus concorrentes.

A Blaine Kitchenware, empresa de médio porte fundada em 1927 que atua no mercado de eletrodomésticos para cozinhas onde detém menos de 10% do mercado, atuava de forma conservadora através de sua gestão familiar que possuía mais de 50% das ações da empresa.

 

O aumento de produtos importados entre os anos de 2003 e 2006 limitaram o crescimento do setor em 3,5% anuais muito devido a política de preços agressivos.

Durante os últimos anos a empresa vinha se expandindo no mercado externo, porém grande parte de sua receita ainda era mantida no mercado local devido o seu nome estar no mercado consolidado há tanto tempo onde sempre foi vista com nostalgia pelos consumidores do varejo.

Em resposta a concorrência dos produtos importados, principalmente daquele vindo do mercado asiático, a empresa investiu na produção de alguns produtos de tecnologia de ponta com desenhos mais sofisticados.

Embora houvesse picos sazonalidade, historicamente a empresa sempre manteve suas vendas de forma constante embora em parte dependesse de setores macroeconômicos principalmente do setor imobiliário.

Administrando a empresa, o Sr. Victor Dubinski era bisneto de um dos fundadores e se tornou CEO em 1992 mantendo a mesma forma conservadora com que a empresa vinha sendo administrada nos anos anteriores. Após 2 anos em 1994, a empresa finalizou seu IPO e com o livre comercio aumentou suas aquisições no mercado exterior utilizando o próprio caixa da empresa ou suas próprias ações. Com essa estratégia a empresa transferiu grande parte de sua produção para o exterior através da aquisição de pequenos fabricantes.

O Sr. Dubinski acompanhava o comportamento do mercado consumidor acreditando no investimento em produtos que demonstravam maior possibilidade de crescimento.

O dilema do Sr. Dubinski fica mais claro quando é feita uma análise do desempenho financeiro da empresa que após o final do ano de 2006 onde a empresa apresentou números satisfatórios de Receita de US$ 342 milhões, Lucro Líquido de US$53,6 e EBITDA próximo dos 22%, não possuía dívidas, tão pouco tomava recursos no mercado e manteve o balanço patrimonial  como o mais forte no setor, porém  outros dados importantes utilizados para análise financeira não seguiram de forma satisfatória, como a redução de sua margem operacional, a diminuição do seu crescimento orgânico e o aumento significativo do índice de payout  devido a emissão de novas ações com base na estratégia de aquisições e a decisão de não seguir o mercado no corte de preços.

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