Fichamento Embraer
Por: Amanda Mureb • 18/5/2016 • Resenha • 790 Palavras (4 Páginas) • 415 Visualizações
CASO: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIA: GHEMAWHAT, P.; HERRERO, G.; MONTEIRO, L. F. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. USA: Harvard Business School, 2000.
No início dos anos 2000, a Embraer era a quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, atrás da Boeing, Airbus e Bombardier. A Embraer foi fundada pelo governo brasileiro em 1969 pelo Ministério da Aeronáutica do Brasil que criou a Embraer para fabricar aeronaves militares e comerciais SJC. A Embraer deveria contratar recursos de uma empresa estatal com a agilidade de uma empresa privada. Os órgãos federais, preferencialmente deveriam que comprar aviões da Embraer.
A Embraer não pagaria impostos ou tarifas sobre matérias-primas, peças ou equipamentos que não eram disponíveis no país que seriam importados. E ainda, as empresas brasileiras poderiam investir 1%a.a seus impostos de renda em ações da Embraer. E com isso ajudou a empresa alavancar. A Embraer teve seus primeiros pedidos de exportação do Uruguai e do Chile. Em 1978, Flórida ao adquirir três Bandeirantes convenceu a Embraer a pedir uma certificação da FAA. Com isso as vendas para os EUA cresceram de cinco para trinta e nove em 1981.
A Fairchild uma antiga líder do mercado registrou queixa à Comissão Internacional do Comércio (ITC) dos EUA, pedindo o aumento de 44% aos Bandeirantes para contrabalançar os subsídios que a Embraer recebia do governo. A ITC rejeitou o pedido. Com o sucesso de vendas do Bandeirante, um turboélice começou a ser desenvolvido em Brasília, um desempenho bem desenvolvido com um sucesso comercial, mas muito questionado pelo ponto de vista financeiro.
No final da década de 1980, a Embraer começou a ter uma queda por muitas razões, o fim da Guerra Fria levou ao cancelamento de diversos programas militares no mundo todo e com isso afetou os pedidos de aeronaves de passageiros. No século 20, o Brasil e outros países de grande porte, passou por problemas macroeconômicos, as pressões no orçamento levaram a uma limitação nas compras do governo, a inflação disparou. Os preços só foram controlados com a implantação do Plano Real em 1994.
Em 1998, Ozires Silva deixou a empresa para assumir a presidência da Petrobras, o ministro da infraestrutura voltou a presidência da Embraer, ele ajudou a convencer o governo brasileiro que a única saída era a privatização. Protestos atrasaram a privatização por dois anos. Em 1995, a Embraer nomeou Mauricio Botelho para ser o CEO da empresa, nos anos seguintes Botelho alterou a estrutura.
O ERJ 145, foi criado em 1989 como versão mais alongada do turboélice, após a privatização cabiam aos assuncionistas a decisão sobre a continuação do projeto no valor de U$$ 240 milhões. Um dos principais concorrentes do ERJ 145 era o CRJ-200 da Bombardier, a Embraer estava confiante na vitória do ERJ 145. A Bombardier era uma companhia muito maior do que a Embraer, na liderança das vendas a três anos, já havia vendido quase 100 da sua unidade de CRJ-200, enquanto a Embraer vendia o seu primeiro ERJ 145. Em 1999, a Embraer apresentou a ideia a diretoria para desenvolver uma nova família de jatos regionais e foi aceito. E o tráfego de jatos regionais cresceria rapidamente. Em uma análise feita por uma firma de Miami contratada pela Embraer indicou
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