Fundamentos Sociológicos da Administração
Por: Jvitorgarrao • 10/4/2021 • Trabalho acadêmico • 928 Palavras (4 Páginas) • 147 Visualizações
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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
JOÃO VITOR GARRÃO BOMFIM
MATRÍCULA 2034355
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS
DA ADMINISTRAÇÃO
DUQUE DE CAXIAS, 2019
Globalização do trabalho
O processo de globalização e internacionalização da economia vem acompanhado de várias transformações nas estruturas do sistema capitalista. Dentre essas mudanças, podemos destacar a maior clareza na composição do comércio e da produção internacional, assim como mudanças nos sistemas de produção nos setores primário e secundário. Podemos analisar uma situação peculiar sobre o trabalho na globalização, as transformações ocorridas no meio trabalhista com a expansão da economia global e a composição informacional das sociedades. Podemos destacar que ocorreram significativas mudanças para a ampliação dos lucros dos investidores, com o iminente impacto sobre a classe dos trabalhadores.
Um grande aspecto na base desse processo foi o crescimento dos processos de terceirização, isto é, quando uma empresa contrata outra para a execução de um serviço. Um exemplo comum de terceirização são os sistemas de vigilância dos bancos, que não são mais realizados por eles, mas por uma empresa específica do ramo. O impacto da terceirização da economia, em resumo, é uma acentuada perda na qualidade do trabalho. Ao mesmo tempo em que a empresa que solicita o serviço reduz os seus custos com a contratação, a empresa terceirizada oferece uma remuneração média muito inferior aos seus funcionários, que também passam a dispor de uma menor estabilidade em seus empregos. Para o serviço terceirizado ser rentável para as empresas, o custo da terceirização precisa ser menor, o que passa pela redução da folha salarial dos empregados.
Entre os aspectos da globalização que geraram impactos sobre o mercado de trabalho, podemos citar o crescimento da produção flexível, também conhecida como toyotismo. Essa modalidade da produção industrial, ao contrário do que ocorria no sistema fordista, passou a relacionar-se pela flexibilização da produção, conforme a demanda do trabalho, ao passo que anteriormente a produção era em massa. Na área das relações de trabalho, o funcionário que antes se limitava à realização de funções específicas e repetitivas começou a ser mais versátil em suas tarefas, passando a exigir maior formação e um maior conhecimento no âmbito produtivo.
Atualmente, os mercados de trabalho são muito peculiares. As características do sistema de um país para o outro mudam muito. Em um mundo globalizado, criar uma unificação traz novas oportunidades para muitos segmentos. Diante das mudanças, os mercados que aderiram à forma globalizada de trabalhar são os que tem as melhores perspectivas. Porém, nada é fixo, até mesmo com a unificação dos sistemas, e, por isso, as novidades são constantes. Com tudo isso, as empresas sofrem no seu dia a dia influência direta das mudanças que estão sendo implementadas nos sistemas de gestão e produção e assim, novas exigências na qualificação e critérios de competências profissionais continuarão a ser exigidas.
A rapidez das transformações surgida pela globalização e o desenvolvimento de novas tecnologias, afetam diretamente as relações não apenas econômicas, mas também as relações sociais, em especial no campo do trabalho e do emprego classificado como “formal”. Os resultados destas transformações são ainda mais profundos e têm caráter mais nocivo para o trabalhador com menor grau de escolaridade e instrução ou que estão à margem do mercado formal de trabalho. Este trabalhador é também excluído por não ter o preparo necessário para atender às sempre rápidas mudanças no mercado de trabalho, cada vez mais exigente e fechado. Muito se fala hoje nas melhorias nos processos de produção e gerenciamento, em avanços em todas as áreas. Avanços que visam sempre maior produtividade para o modo de produção capitalista, cuja finalidade é convencer que estes fatos se transformarão em desenvolvimento para toda a humanidade.
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