TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Jogos Digitais e Ensino De língua Inglesa

Por:   •  25/9/2021  •  Artigo  •  1.965 Palavras (8 Páginas)  •  121 Visualizações

Página 1 de 8

[pic 1]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES-DLA

PANORAMA DAS LITERATURAS ANGLÓFONAS

 2º semestre de 2021

Docente: Laura de Almeida

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Ano/Sem:2021/2º

Do livro: Rumos da Literatura Inglesa

Discente: Patrícia Leite Cerqueira

Referência Bibliográfica

 CEVASCO, Maria Elisa; SIQUEIRA, Valter Lellis. Rumos da literatura inglesa. 3.ed. São Paulo: Ática, 1988. 96p. (Princípios ;11) ISBN 8508006519 (broch.)

Resumo:

 O livro Rumos da Literatura Inglesa tem por objetivo fazer uma abordagem geral de vários escritores que foram sendo trabalhados e reconhecidos ao longo da história num contexto literário e as obras que se destacaram e se destacam até hoje. Destaca o desenvolvimento da língua inglesa em diversos períodos através dos séculos e o desuso do latim no estudo de clássicos que mais tarde se tornariam famosos. Descreve ainda sobre as obras de Shakespeare

ANOTAÇÕES:

Página

Capítulo/Assunto

Citações

Comentários

5

     1    Invasores e Invadidos

... havia uma discrepância de linguagem entre as classes sociais -o povo falava um inglês parecido com o que conhecemos hoje, e a aristocracia e o clero preferiam um dialeto francês e o latim.

Nesse momento da história a língua inglesa não tinha muito destaque e só era falada pelos menos abastados, dando lugar as outras línguas e dialetos que eram falados pelos mais favorecidos e religiosos.

6

     1    Invasores e Invadidos

... a nobreza francesa toma o lugar da inglesa e faz do dialeto francês, que, falavam, a Língua da corte, embora o latim permanecesse como a Língua do

clero.

Os franceses assumem lugar de destaque e fazem da língua francesa, língua principal para comunicação na corte.

7

 1 Como e o que se lia

...teria a seu dispor a produção dos mosteiros, cujos nomes mais representativos são Beda o Venerável (672--735) -que escreveu em latim a História Eclesiástica do Povo Inglês -e os poetas Caedmon (segunda metade

do século VII) e Cynewulf - que, em inglês arcaico, fizeram versos sobre temas como histórias do Velho e do Novo Testamento e vida de mártires e santos cristãos.

A temática religiosa estava sempre predominante não dando espaço aos demais gêneros literários

9

1 Como e o que se lia

A partir de 1244, a política vem influenciar novamente a literatura, se bem que, desta vez, num sentido de unificação. Foi nesse ano que um decreto dos reis da Inglaterra e da França proibiu a posse de terras por uma mesma pessoa nos dois países. Como consequência, os nobres que permaneceram na Inglaterra foram se tornando cada vez mais marcadamente ingleses e, em meados do século XIV, o Middle English (ou dialetos dele) era falado por todos os habitantes do país.

Enfim, estão prontas as condições para uma literatura predominantemente em língua inglesa, retomando-se o fio interrompido pela invasão normanda.

Finalmente a língua inglesa tem sua ascensão e predominância, sendo assim falada por todos que habitam aquele país, mesmo que este não seja inglês de nascença.

10

1 A espera de um grande literato

...a partir da segunda metade do século XIV, o nosso leitor já tem à disposição obras de autores definidos, embora ainda predominem nelas uma visão alegorista do real, tão característica de uma época que vai caminhando para o seu final... Porém todo o esforço de leitura desse nosso leitor seria amplamente recompensado ao ler Geoffrey Chaucer, o primeiro grande poeta da literatura inglesa, a cuja obra levam todos os caminhos que percorremos até aqui.

Surgem obras de Chaucer que vão dar mais valor ao homem comum e deixam de edificar o clérigo como eram feitos nas obras escritas pelos demais escritores.

12

1 Enfim um grande poeta

Não escapará as críticas de Chaucer a exploração do pobre pelo rico...

Descreve sobre as mazelas e dissabores que os mais afortunados fazem os menos favorecidos passar.

14

2 Tempos novos, arte nova

Época elisabetana ... uma "época de ouro" não só na literatura, como também em outras manifestações artísticas.

É uma época de extrema criatividade, que não mais se repetirá

Nessa época através da escrita de Shakespeare, o homem ganha destaque e ocupa o centro do palco seja na comédia ou nas tragédias que começam a fazer parte de suas obras.

16

2 Tempos novos, arte nova

O latim, embora aparentemente fortalecido pelo estudo dos clássicos, é cada vez menos usado como veículo de expressão, já que o nacionalismo colabora para que a língua inglesa seja a escolhida, mesmo pelos mais classicistas entre os intelectuais.

A língua inglesa impera e cada vez menos se vê o uso do latim que antes fora fortalecido, o rumo da literatura ganha novas formas.

18

2 O reverso da medalha

Entre os objetivos poéticos de Spenser está o de dignificar a língua inglesa, como Homero e Virgílio haviam dignificado o grego e o latim.

Com a ascensão da língua inglesa o poeta sente a necessidade de engrandecer, enaltecer a literatura através da écloga que traduzia que a vida seria melhor se tudo fosse simples.

20

2 Em cena, o teatro

As primeiras tragédias têm características que se manterão por toda a era elisabetana: desobediência as três unidades aristotélicas de tempo, espaço e ação; uso do verso branco, em que não há necessariamente rima; e capacidade de manter a atenção do público.

Essas perspectivas mantem-se no endosso atual, sempre colaborando para o leitor tenha como concepção as induções da época citada.

21

2 Em cena, o teatro

Vimos que as manifestações teatrais da Idade Média eram encenadas, muitas vezes, nas ruas. Gradativamente, vão sendo elas montadas em lugares fixos, mas ainda longe das casas de espetáculos como conhecemos hoje. Todo espaço grande e com acesso ao público parecia servir, desde os átrios das casas dos nobres até os pátios dos edifícios públicos e principalmente das estalagens e tabernas.

23

2 O dramaturgo maior

As primeiras obras de Shakespeare não são dramáticas. São os longos poemas Venus and Adonis e The Rape of Lucrece, bem ao gosto da aristocracia por sua feitura humanista e clássica. Ambos ilustram o que já afirmamos sobre  o patronato, em suas dedicatórias ao Conde de Southnmpton

É importante qualificar essas concepções dentro do escopo principal da literatura inglesa, que tem como núcleo o surgimento do conceito de uma nova língua.

25

O dramaturgo maior

Na virada do século XVI, parece não haver mais público para a alegria, e Shakespeare entra no que conhecemos por seu "período sombrio".

As novas imposições literárias fazem com que o público leitor, possa assimilar novos atributos a leitura destas obras.

28

2 A voz do bardo

Extrapolando a temática amorosa, os sonetos de Shakespeare constituem mais um exemplo da genialidade do poeta de Stratford. Sua morte em 1616 marca também o fim de uma era L a elisabetana. Após o desaparecimento de Shakespeare, o gênio literário inglês conhecerá novos rumos, sem voltar a alcançar as mesmas alturas a que os elisabetanos se alçaram.

É importante considerar que várias destas constituições da situação literária estão interligadas com propostas relacionadas aos pares de obras produzidas nesta época.

30

3 Antes do triunfo puritano

A influência da Bíblia sobre a literatura inglesa tem sido imensa. Seus temas são universais - o / homem, Deus e o universo. Sua linguagem de palavras i simples, mas ricas de alusões, seu ritmo peculiar, em que : abundam as repetições e os paralelismos, tudo contribuiu I para fazer da "Bíblia do rei Jaime", como ficou conhe- cida, uma fonte de inspiração e referência para sucessivas gerações de leitores e escritores britânicos.

Visto que o processo de leitura e obtenção das construções do saber podem elaborar ao leitor indubitáveis consignações do que é epopeia, líricas ou inações reais a literatura inglesa.

31

3 Antes do triunfo puritano

É a sagacidade que caracteriza a poesia metafísica, cujo maior expoente é John Donne (1572-1631). Samuel Johnson, num ensaio de 1779, rotulou de metafísica a poesia que, como a de Donne, se destaca pela originalidade, pelo uso do paradoxo e que, como lembra T. S. Eliot, caracteriza-se pela "elaboração de uma figura de linguagem ao limite máximo que a engenhosidade a pode levar"

Neste sentido podemos corroborar como proposta central da obra literária que nas adjacências produtivas do século XII pode ser que haja uma ligação instantânea entre o saber e que era transmitido ao longo das sagas heroicas nos teatros.

33

3 Pensando em versos

A propósito, tão grande era a importância da religião que a poesia religiosa, negligenciada na era elisabetana, volta a aparecer com destaque. O próprio Donne escreveu poesia religiosa, embora a impressão que ela nos passa é mais de brilhantes discussões com Deus, temperadas pelo medo e pela dúvida, do que de devoção sincera a Ele

A principal influência destas concepções sincréticas tem seu valor datado no formato de armaduras, armas e conceitos de vestimenta, o próprio amor sendo visto como proposta geral do casamento, espadas em formato de cruz, e sagas em busca de uma luz divina.

36

3 A serviço de Deus e dos homens

Milton, produto de uma época que soube traduzir bem, peca justamente por suas virtudes: a erudição clássica que., exclui o leitor menos informado, o intelectualismo que tira a emoção tão vibrante em outros grandes poetas, e o estilo grandiloquente, a dificultar ainda mais a apreensão.

A aguçada perspectiva dos leitores daquela época mesmo aguçada representava utopicamente algo invariável como imaginário.

38

4

A literatura da Restauração e do século XVIII vai, portanto, em direção oposta a trilhada pela sagacidade de Donne e pela grandiloquência de Milton, substituindo-as pelo Neoclassicismo. Com parâmetros importados especialmente da França e da Itália, e adaptados à tradição inglesa, o Neoclassicismo preconizará uma literatura depurada dos "exageros" da época anterior, sensata e preocupadíssima com a perfeição formal.

A eloquência das produções datadas neste século podem ser vistas como um pressuposto pra a realidade coexistente entre obra e autor neste sentido é importante reformular o que é conceito e concepção dentro dos moldes de leitor e leitura do século XVIII.

40

4 A poesia da forma

A liberdade e a criatividade voltarão a dominar no final do século XVIII, quando se inicia, como veremos, a grande aventura do Romantismo

Como é visto no texto uma liberdade expressada através da comicidade pode ser levada ao processo variante do entendimento robusto da verdadeira literatura.

40

4 A poesia da forma

Uma das primeiras providências de Carlos 11, após sua ascensão ao trono, foi reabrir os teatros, fechados, como vimos, pelo zelo puritano. Porém o vigor do teatro elisabetano estava irremediavelmente perdido, e a maioria das peças a serem produzidas pecava pelo artificialismo

Dado o fato de que as indagações misteriosas da monarquia ter como representatividade algo que derrubasse o rei e conseguisse atrair o povo é um chamativo imenso para concepções de entendimento da poesia.

42

Além da ausência de um talento como o de um Shakespeare, o teatro sofre perseguições por parte da rígida moral burguesa que se vai impondo a sociedade inglesa. As comédias de costumes, com sua frivolidade por vezes libertina? foram objeto de ataques constantes, e já em 1737 o moralismo leva a melhor em sua longa luta com o teatro. Pelo Licence Act fica instituída a censura teatral, e as peças só podem ser encenadas nas salas do Estado.

A poesia Shakespeariana consegue englobar o que há de mais intenso nas postergações literárias do atual século, Um sonho de uma noite de verão ainda consegue ser base literária para o conhecimento ótico e obrigatório no aprendizado das determinadas literaturas, nas concepções de Antônio Candido, isto é parte do conluio necessário para o envolvimento da literatura com o ápice real.

42

4 A infância de um gênero promissor

Mas, se o teatro sai de cena, o romance começa a ensaiar os passos que o' levarão para o centro do palco da literatura no século XIX.

A encenação nos improvisa basicamente que a leitura do texto, mesmo superficial seria vista como uma variação do entendimento literário, de uma forma pratica, não se limitando a conceitos prévios de leitura, mas englobando aqueles que não tinham acesso a cultura da alfabetização

44

Fielding transmite no romance um grande amor pela vida e um entendimento da psicologia de seu herói, que lhe têm garantido um lugar todo especial na ficção inglesa.

Entender das variações do saber é suficientemente fragmento das concepções literárias de qualquer século, visto que uma pedagogia intrusiva, pode ser colocada a prova no sentido do saber escrito e falado.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.9 Kb)   pdf (132.4 Kb)   docx (330.2 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com