MKT PUBILICIDADE INFANTIL
Por: Sergio Ernesto • 4/7/2019 • Resenha • 503 Palavras (3 Páginas) • 106 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE GESTÃO
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: MARKETING I
PROFESSORA: MARIANNY BRITO
ALUNO: SÉRGIO ERNESTO FILHO
RESENHA CRÍTICA
ATIVIDADE COLETIVA – DEBATE DOCUMENTÁRIO:
“CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO”
A mídia é um grande objeto da propaganda, isso é fato. Utilizando de tal artimanha, conseguem persuadir um mundo inocente, que é o das crianças. O documentário aborda que o conteúdo comunicacional nestas publicidades para crianças de 6 a 7 anos não é racional, e sim emotivo. A influência de compra dentro de uma casa vem delas, que através da publicidade infantil exacerbada, sabem qual produto é o do momento, convencendo seus pais ou responsáveis a comprarem determinada comida, roupa, eletrônico etc.
O desejo dos pequenos em possuir algo vai além dos valores e condições sociais. Será mesmo que existe a necessidade de possuírem aquilo naquele momento? Claro que não! O produto adquirido logo tornara-se obsoleto. Algo que chama bastante atenção é saber qual tipo de brincadeira a criança tem hoje, onde as mesmas trocam os brinquedos por outros totalmente eletrônicos. Onde segundo pesquisa do Jornal O Globo daquele ano, 48% das crianças de classe AB, possuíam aparelho celular. E que cada vez mais tornavam-se crianças consumistas, buscando insaciavelmente por algo que não estavam precisando. Ficando muita das vezes contra seus pais, por estes negarem seus desejos, tornando-os vilões.
Outro dado importante que o documentário mostra, que naquele ano, segundo o IBGE, a criança brasileira é a que mais assiste TV no mundo, uma média de quase 5 horas por dia em frente ao aparelho. E a mídia é o primeiro fator da criação dos valores, tomando o papel da família, Estado e religião. Importante abordar que as crianças não estão vivendo os costumes da sua faixa etária, querendo constantemente usar coisas que são para os “adultos”. O documentário foi vinculado em 2008 e já citava estes casos, então como estaria o consumo das crianças nos dias atuais?
Será que a publicidade brasileira infantil é responsável? Ou somente mais uma vez utilizam do marketing para lucrar? Esquecendo que tal público alvo possui uma perspectiva diferente de mundo. Se comparado a outros países que seguem outros tipos de regulamentação ao público direcionado infantil, o Brasil está muito atrás neste requisito.
Para acontecer a autorregulamentação publicitária neste meio, se faz necessário que o CONAR entre em jogo. Porém este é somente um órgão corporativo, onde publicitários que compõem seu núcleo, no entanto quando ocorre a intervenção, determinada marca já conseguiu atingir os efeitos desejados de vendas. Em países avançados, é utilizado a corregulação entre Estado e mercado, para que os mesmos se comuniquem (algo que não se vê no Brasil).
Por fim, este tipo de publicidade onde se manipula as crianças, fere os limites éticos e morais. A preocupação com a infância deve existir, pois tais atitudes refletirão no futuro da humanidade.
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