Mercados de Renda Fixa e Variável
Por: Hebertson Santos • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 6.134 Palavras (25 Páginas) • 501 Visualizações
Sumario
Introdução
1. Bradesco: Origem e Evolução
2. Mercado Financeiro
Histórico
3. Mercado Monetário
4. Mercado de Capitais
5. Teoria do Cálculo de Risco da Carteira
6. Prática Empresarial de Captação
Referências Bibliograficas
1. Introdução
Objetivo Específico
Informar especificamente a forma de aplicação, feita no mercado de renda fixa e renda variável.
Objetivo Geral
Conceituar o mercado de renda variável como sendo exclusivamente o mercado de capitais, e o mercado de renda fixa como sendo exclusivamente o mercado financeiro.
Justificativa:
Esta é uma das distinções mais significativas que há no mercado financeiro, e pode ser melhor entendida através de um exemplo prático. Suponhamos que uma empresa resolva ampliar suas instalações, e para isto necessite de R$ 10 mil. Ela pode obter este dinheiro ou vendendo ações, ou tomando empréstimos.
Uma ação é a parte mínima do capital de uma empresa. Quem é proprietário de ações é proprietário da empresa, na proporção que suas ações representam do capital total. Quem é dono de empresa recebe lucros, se houver; se a empresa der prejuízo, não recebe nada (a não ser que tenha salário como diretor, mas aí não estará recebendo como proprietário). É daí que surge a expressão capital de risco: ao comprar ações da empresa, o aplicador está se associando ao risco, será remunerado apenas se a empresa der lucro. Mas, se o lucro for elevado, sua remuneração também será elevada. É risco, de fato. Além disto, a empresa não está obrigada a devolver o dinheiro aplicado, a não ser em caso de encerramento de atividades, espontaneamente ou por falência. O dono das ações pode vendê-las para outra pessoa, mas a empresa nada tem a ver com esta venda.
Suponhamos ainda que a empresa resolva captar R$6 mil através da venda de ações, e R$4 milhões em empréstimos junto aos bancos. Os R$6 mil provenientes dos acionistas não lhe custarão juros, nem precisarão ser devolvidos. Porém, se houver lucros, terão que ser divididos com os novos acionistas. Quanto aos R$4 mil dos bancos, a empresa terá que devolvê-los e também pagar os juros, tudo nos prazos previamente fixados, independente de que venha a ter lucro ou prejuízo neste período.
Daí se chega ao conceito de aplicação de renda fixa: é aquela que propicia o rendimento fixado inicialmente, sem que o aplicador sofra qualquer perda ou ganho em decorrência da forma como o seu dinheiro foi administrado por quem o tomou por empréstimo. Aplicação de renda variável, ao contrário, é aquela cuja rentabilidade irá variar em função dos resultados obtidos por quem tomou o dinheiro.
Existem, portanto, dentro do mercado financeiro, dois grandes mercados: o mercado de capital de risco, ou de renda variável, em que se negociam basicamente ações; e o mercado de renda fixa, em que se negociam diversos tipos de títulos, como veremos mais adiante. Observe que, especialmente no mercado de renda fixa, é possível distinguir claramente um mercado de captação e outro de aplicação, confirmando que estas distinções de fato se sobrepõem umas às outras.
Freqüentemente esta distinção é conceituada de forma diferente. Como no mercado de renda variável se transacionam principalmente ações, e como as ações são partes do capital das empresas, designa-se então este mercado como sendo o mercado de capitais. Sob este ponto-de-vista, o mercado de renda fixa é que seria exclusivamente o mercado financeiro, do qual não fariam parte os títulos de renda variável.
Além de ser muito utilizada, esta definição tem sua lógica e pode mesmo, em certas circunstâncias, facilitar a distinção entre os dois mercados. Contudo, não nos parece correta. Ainda no caso da empresa que citamos como exemplo, se os R$4 mil fossem tomados nos bancos por prazos longos, 5 anos por exemplo, eles iriam de fato financiar a ampliação da capacidade produtiva da empresa. Estariam desempenhando o papel de capital de terceiros, capital de empréstimo. Assim, a captação e empréstimos de recursos de longo prazo, para financiar investimentos, também devem ser considerados como negociações características do mercado de capitais, mesmo sendo negociações de renda fixa.
Esta divergência conceitual é reforçada pelo fato de que, no Brasil, jamais se estruturou um mercado de renda fixa de longo prazo. As empresas nunca tiveram oportunidade de conseguir empréstimos para financiar investimentos junto ao sistema bancário privado, ficando sempre na dependência da fontes governamentais, basicamente o sistema ligado ao BNDES. Outra raiz da divergência é a própria definição do que é capital. Se este é entendido apenas de forma contábil, como sendo o título “capital” da escrituração da empresa, então o mercado de ações constitui, de fato, o mercado de capitais, exclusivamente. Numa definição mais ampla, porém, também as grandes massas de dinheiro que financiam investimentos nas empresas exercem a função de capital enquanto lá permanecem.
Dentro da conceituação que nos parece mais correta, portanto, o mercado de capitais inclui, além dos títulos de renda variável, também os títulos e aplicações de renda fixa de prazo mais longo, e é todo ele parte integrante do mercado financeiro. Este inclui, por sua vez, também o que se chama de mercado monetário, o mercado de renda fixa de prazo curto. É chamado de monetário porque abrange as negociações que envolvem o dinheiro enquanto disponibilidade, enquanto giro rápido, diferente do mercado de capitais, em que o dinheiro vai se destinar a investimentos e imobilizações.
Fundos de Investimento
Esta forma de aplicação se caracteriza pela aquisição de cotas de aplicações abertas e solidárias, representativas do patrimônio do Fundo, que têm o beneficio da valorização diária.
O segredo dos fundos de renda fixa é a idéia do condomínio, ou seja, embora os aplicadores tenham
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