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Mulher no mercado de trabalho

Por:   •  15/6/2016  •  Resenha  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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A mulher no mercado de trabalho atual ocupa espaços que nem sempre pôde ocupar. Recentemente, posições em carreiras estritamente masculinas, como a militar, começaram a poder ser preenchidas por mulheres.

A partir de 2017, as mulheres poderão entrar no Exército Brasileiro para atuarem como combatentes nos fronts de batalha. Hoje, no País, elas só podem trabalhar em funções administrativas ou integrando os quadros de saúde (como médicas ou dentistas, por exemplo). (VALLI, 2014)

Esta é uma enorme conquista para as mulheres, pois tendo como base a história de sua participação no mercado de trabalho, vemos que, historicamente, o papel da mulher era relegado a ficar em casa, cuidando da família, sem poder ou opinião em assuntos que eram vistos como exclusivamente masculinos.

O cenário começou a mudar visivelmente em épocas como as Grandes Guerras Mundiais e a Revolução Industrial, pois os homens eram requisitados nos campos de batalha e então tornou-se responsabilidade das mulheres garantir a sobrevivência da família, o que gerou sua independência econômica. Começaram a ser requisitadas nas indústrias por serem uma mão de obra mais barata do que a masculina, mesmo executando as mesmas funções.

As mulheres eram pré-requisitadas em funções que consequentemente as deixavam sem “poder” nas empresas. Essas funções exigiam qualidades culturalmente atribuídas às mulheres, como: paciência, delicadeza, poder de observação, docilidade, agilidade e capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo. E esta é uma das características que não mudaram muito com o tempo. Qualidades como estas levam as mulheres a cargos que têm como principal função, o contato com as pessoas: Recursos Humanos, Comunicações e Jurídico; Cargos que dificilmente as levariam a uma diretoria.

Devido à busca do equilíbrio profissional, muitas focam em uma carreira promissora, deixando em segundo plano a vida privada, porém, a maioria opta por profissões mais femininas em um ambiente menos “hostil”. Por medo de se sobrecarregarem, pois a mulher se preocupa mais com a casa e a família do que o homem, elas tendem a não mostrar todo seu potencial em busca de uma colocação melhor.

Há uma cultura de homens em cargos de alta responsabilidade, como gerência ou diretoria, e quando se vê uma mulher ocupando tais posições, cria-se uma certa resistência, pois alguns ainda tendem a não acreditar que ela pode ter a capacidade e qualificação necessária para ocupar tal posição. A maioria das mulheres não chega a cargos de poder, simplesmente porque não tentam, mas outras pelas empresas que desestimulam as profissionais impondo dificuldade com a flexibilidade no horário de trabalho e licença maternidade estendida.

Atualmente, as mulheres em cargos de chefia são minoria em todo o cenário mundial: Ocupando apenas 13% da alta liderança nas empresas. No Brasil, a porcentagem é ainda menor, sendo de 10%.

Apesar da visão geral ainda indicar poucos cargos de chefia, tendo uma mulher como presidente de uma empresa, por exemplo, muitas a cada dia se arriscam mais em se aventurar em um ambiente dominado pelo sexo oposto.

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