NOVA ECONOMIA DE PLÁSTICOS: COMO AS EMPRESAS ESTÃO CONCILIANDO LUCRO COM AÇÕES SUSTENTÁVEIS
Por: Giovanna Maria • 27/9/2018 • Projeto de pesquisa • 804 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
COMÉRCIO INTERNACIONAL E SUSTENTABILIDADE
NOVA ECONOMIA DE PLÁSTICOS: COMO AS EMPRESAS ESTÃO CONCILIANDO LUCRO COM AÇÕES SUSTENTÁVEIS
CAMILLA MAROTTA (camilla_marotta@hotmail.com) UPM.
DESIREE SANTOS (desireesantos_@hotmail.com) UPM.
GIOVANNA MARIA (gio.monteiro36@gmail.com) UPM.
ISABELLE CARVALHO (isa.cf123@gmail.com) UPM.
ISABELLE PIMENTEL (isabellepimentel@hotmail.com) UPM.
RESUMO: O plástico combina propriedades funcionais inigualáveis com baixo custo e seus benefícios para as indústrias e utilidades para a população em geral tornaram-se visíveis desde suas primeiras utilizações em meados de 1839. Consequentemente, seu uso aumentou 20 vezes no último meio século e tende a crescer ainda mais. Entretanto, nota-se que esse ritmo de produção, consumo e descarte é prejudicial à longo prazo e novos padrões devem ser assumidos. O objetivo deste trabalho é demonstrar – com métodos qualitativos – de que forma as empresas podem conciliar seu ritmo de produção e lucratividade com atividades sustentáveis.
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, após a percepção de catástrofes ambientais e a sensibilidade dos indivíduos frente à limitação dos recursos naturais, as empresas passaram a incluir o fator sustentabilidade em suas prioridades.
Em um cenário capitalista que se baseia principalmente em um consumismo norteado por princípios de extrair, transformar e descartar, repensar um modelo de produção que não seja agressivo e que não vise unicamente o lucro, não é uma tarefa simples. O principal questionamento que norteia essa mudança de posicionamento é: Será que a sociedade irá gradualmente rejeitar o material devido aos efeitos negativos e renunciar seus diversos benefícios ou irão desenvolver um futuro baseado na inovação, redesenho e harmonização? ”.
O relatório Nova Economia de Plásticos: repensando o futuro do plástico, desenvolvido pela organização Ellen Macarthur Foundation, busca conciliar os conceitos da economia circular com as necessidades da indústria e as necessidades básicas da sociedade em geral – incluindo a sustentabilidade. É o primeiro estudo deste ramo a oferecer um conjunto concreto de ações para impulsionar um modelo sustentável de produção do plástico.
Vale ressaltar que os princípios gerais da economia circular consistem em substituir o padrão de comportamento consumista extrair, transformar e descartar por padrões sistemáticos e cíclicos que são eliminar resíduos, manter produtos e regenerar sistemas. Visando a assertividade do plano de ações elaborado pela organização, o relatório foi desenvolvido com uma parceria entre 40 empresas líderes no setor – como Danone, Coca-Cola, Nike, Unilever, entre outras – governos e cidades do mundo todo. É considerável perceber que as empresas comprometidas não são apenas as que diretamente produzem plástico, mas também aquelas que o utilizam como matéria prima para desenvolverem suas embalagens e detalhes dos produtos.
Partindo dos princípios fundamentados pela economia circular, as principais estratégias apontadas pelo relatório são três: redesenho das embalagens, reduzir o descarte realizado de maneira externa e resíduos no meio ambiente e dissociar a produção de plásticos a partir de fontes fósseis e substituí-las por fontes renováveis.
METODOLOGIA E OBJETIVOS: As informações aqui apresentadas não visam apenas trazer à tona o conhecimento das estimativas acerca da indústria do plástico, mas, a partir desses dados apresentar alternativas viáveis que possibilitem a solução das problemáticas aqui expostas. Sendo assim, afirma-se que a metodologia utilizada nesse trabalho é qualitativa e possui como principais objetivos 1) trazer à tona dados concretos dos efeitos da produção, consumo e descarte do plástico e 2) apresentar alternativas mensuráveis de gerenciamento dessa cadeia de produção de maneira sustentável.
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