O Exame de Qualificação – PROFNIT
Por: Cdl Bragança • 24/5/2019 • Artigo • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 153 Visualizações
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Exame de Qualificação – PROFNIT
Título do Trabalho: APIT (Aferir Potencial Inovação Tecnológica), ferramenta digital para aferir potencial de inovação tecnológica de projetos e pesquisas para proteção intelectual e transferência de tecnologia. |
Discente: Rodrigo Pereira Barata |
Matrícula: 20171018050101 |
Orientador: Dra. Tecia Vieira Carvalho Co-Orientador: Dr. Mauro André Damasceno de Melo |
Tipo de Produto: Desenvolvimento de aplicativos e materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas; |
1. Introdução.
O conjunto de leis que amparam a inovação e propriedade intelectual no Brasil vêm se aperfeiçoando ao longo dos anos, é notório que uma legislação segura e clara aumenta os investimentos gerando riquezas aos atores envolvidos. Um dos principais atores no processo de inovação no País são as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT’s), as quais têm em seu núcleo características de promoverem ambientes de inovação em consonância com as leis em vigor.
No que se refere à inovação, proteção intelectual e transferência de tecnologia, os Institutos Federais e Universidades encontram dificuldades em mensurar o que tem potencialidade para se transformar em produtos e serviços inovadores considerando suas pesquisas e produções científicas. Constantemente essa dificuldade recorre em perda de tecnologias ou não trazem benefícios à instituição e seus inventores com a proteção intelectual.
Com base em estudos é proposta uma ferramenta que pode aprimorar e subsidiar o fluxo e contribuir para o aperfeiçoamento do processo de inovação, proteção intelectual e transferência de tecnologia no âmbito dos Institutos e universidades.
2. Objetivos
Desenvolver uma ferramenta de gestão que possa diagnosticar de forma rápida e objetiva o potencial de inovação e transferência de tecnologia para o mercado. Diminuindo a possibilidade de a tecnologia cair em domínio público, antes de uma avaliação mais criteriosa. Protegendo tais tecnologias de forma a trazer benefícios às instituições de ciência e tecnologia, empresas, pesquisadores discentes e docentes, gerando conhecimento, emprego e renda a sociedade.
3. Justificativa
Vários fatores contribuem para baixo número de tecnologias consideradas de sucesso protegidas no Brasil em especial a cultura que ainda prevalece nas academias brasileiras, sobre a não proteção e obtenção de benefícios intelectuais, financeiros e sociais. Isso ocorre por que historicamente os pesquisadores adotam a pesquisa básica e a publicações como principais elementos agregadores em detrimento a pesquisa aplicada, inovação, proteção intelectual e transferência de tecnologia. O Brasil tem adotado uma postura mais contemporânea em relação ao fomento e surgimento de novas tecnologias, com a criação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.
Outra medida importante são as leis que respaldam juridicamente os benefícios de exploração das criações intelectuais. A interiorização e aumento do número de universidades, institutos de educação, ciência e tecnologia, polos e parques tecnológicos, editais de financiamento para pesquisas e inovação pelo país, também é fator primordial para desenvolvimento tecnológico. Porém observa-se principalmente nas universidades e institutos de educação ciência e tecnologia que a produção científica acadêmica é muito maior que o desenvolvimento de produtos potencialmente inovadores que possam efetivamente beneficiar a sociedade. Vários fatores são determinantes para a perca de tecnologia durante o processo de pesquisa como; motivos ideológicos, a praxe de publicar artigos antes da proteção intelectual, desconhecimento dos pesquisadores sobre os critérios de inovação e obrigatoriedade por documentos institucionais em tornar público objeto da pesquisa. Assim observando tais dificuldades de mensurar, se a tecnologia do objeto de pesquisa tem potencial inovador, propõem se uma ferramenta para subsidiar em primeira instancia o pesquisador e gestor de inovação. Denominada APIT (Aferir Potencial Inovação Tecnológica), essa ferramenta digital de forma rápida e visual é capaz de em algumas perguntas objetivas nortearem o pesquisador se sua tecnologia tem potencial de inovação, proteção intelectual e transferência de tecnologia, gerando relatórios. Vários benefícios podemos obter com o APIT (Aferir Potencial Inovação Tecnológica), evitando a publicação e apresentação de trabalhos de pesquisa sem a devida proteção e avaliação posterior por exemplo, do núcleo de inovação Tecnológica da instituição ou gestor habilitado e nomeado pela ICT (Instituição de Ciência e Tecnologia).
4. Materiais e Métodos
Inicialmente foi utilizada uma pesquisa sobre a dificuldade dos institutos e universidades em identificar e mensurar projetos e pesquisas com características inovadoras no Brasil. Apos identificar tais dificuldades será construído um questionário a ser usado como plataforma de avaliação na ferramenta.
A ferramenta foi idealizada para o funcionamento em dispositivos móveis visando ser um aplicativo nativo. Posteriormente, seria ampliado para funcionar no ambiente online nos sites das instituições.
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