O IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL NAS EMPRESAS E PARTICULARMENTE NAQUELES QUE ESTÃO INICIANDO A CARREIRA
Por: Bihlucena • 16/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.603 Palavras (7 Páginas) • 277 Visualizações
TRABALHO – TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO E DAS ORGANIZAÇÕES
O IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NO BRASI NAS EMPRESAS E PARTICULARMENTE NAQUELES QUE ESTÃO INICIANDO A CARREIRA
NOMES: BIANCA LUCENA RA: 201511751
CAROLINE FERREIRA RA: 201511217
STEFHANE KEIKO HATADA RA: 2015
THAIS BIANCHINI RA: 201503829
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PROFESSOR HÉLIO FRANCISCO CORRÊA LINO
A crise econômica que estamos vivenciando tem contribuído para um aspecto negativo no atual mercado financeiro, causando inúmeras demissões. Isso porque, o mercado financeiro tende a acompanhar o cenário econômico, ou seja, com nenhum progresso ou até mesmo uma decadência.
De acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), em maio de 2015 a taxa de desemprego subiu de 4,9% para 6,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. É o maior índice dos cinco últimos anos no país.
Além disso, o ganho médio do trabalhador sofreu uma queda também, e caiu de R$ 2.229,28 para R$ 2.117,10 no mesmo período citado acima.
A rivalidade por cargos disponíveis cresce sucessivamente assim como a falta de oportunidades. Um setor curioso que obteve uma ascensão relevante de salários e de empregos é o setor do trabalho doméstico, segundo economistas. Com isso, pode-se perceber que como muitos dos desempregados não possuem alternativas, e submetem a esse setor, mesmo que por remuneração baixa.
Outra ocorrência que está sendo percebida é que além da queda de empregos, também está acontecendo uma queda de aproximadamente 30% da expedição de seguro-desemprego já no ano anterior. Neste ano essa situação pode se complicar ainda mais, levando em consideração às mudanças que ocorreram devido à medida provisória que deixou mais severo a obtenção deste benefício, que deixa explícito que o empregado apenas terá direito ao benefício caso tenha trabalhado ao menos 12 meses nos dois últimos anos.
A geração que está passando por este quadro, a geração Y (nascidos entre final dos anos 70 e anos 90) passa por uma crise deste tipo pela primeira vez, e consequentemente, está desconfiante em relação ao seu destino, pois tem a percepção de que a situação atual não deverá ser muito diferente do futuro.
Os jovens desta geração que estão iniciando a carreira serão afetados pela crise econômica brasileira e precisarão de um esforço maior para arrumarem um lugar no mercado de trabalho. Todos sentirão uma mudança neste ano no número de empregos e faltarão opções de escolhas. Sua qualidade também será inferior neste caso. Manter o que já se tem também será um desafio e as negociações podem sofrer uma baixa.
O setor comercial é o qual mais tem impactado favoravelmente no desemprego, já que as pessoas cada vez mais se endividam e cada vez menos tem capacidade para gastar com o setor, que, portanto, está sendo prejudicado e por isso estão sendo tomadas esses tipos de decisões.
Comparando a produção industrial de janeiro de 2015 e janeiro de 2014, de acordo com o IBGE, houve uma queda de 4,1%. Isso mostra que a crise atual está gerando mais choque que outras crises passadas. Porém pode-se observar que quando uma economia está crescendo, há um período de queda na atividade econômica e depois uma retomada. Por isso muitos empresários verificam antes se irá permanecer antes de tomar medidas, como a demissão, que impactarão no mercado de trabalho.
A crise de 2008 não apresentou muitos danos. Teve seu momento de decrescimento, mas logo houve um retorno, assim o impacto foi pequeno no mercado de trabalho. O Brasil continuou em um período de desenvolvimento constante pois os danos não interferiram em seu crescimento.
A esperança das empresas está abalada em várias seções econômicas para os próximos anos mais do que estava anteriormente nos últimos quatro que, mesmo com a redução na economia aos poucos, o desemprego estava ficando cada vez menor e a rentabilidade aumentando.
Com este cenário de crise muitos investimentos privados são adiados o que agrava mais o quadro. Existirá com certeza uma ascensão na taxa de desemprego e podemos ver esta agitação econômica em construções civis e no comércio, por exemplo, onde já começaram o ano com caimento. A qualidade dos empregos cai e o instinto de sobrevivência cresce. Portanto podemos encarar como um obstáculo a estabilidade e os reajustes salariais com os sindicatos.
A Petrobrás, por exemplo, está se esquivado de contratar novos funcionários e tem minimizado os investimentos dos planos já efetivos. Esses acontecimentos, com a maior empresa nacional do país, trazem os pontos negativos à tona como a dívida a ser paga nesse ano de 2014 no valor de US$ 14 bilhões e o elevado número de demissões em massa.
A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Fenatracop) realizou uma pesquisa que aponta que em mais de 30 empresas totalizou mais de 20 mil demissões de trabalhadores nos estados de Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
No Complexo Petroquímico de Itaboraí, mais 2 mil demissões foram efetuadas. Alumini, empresa de engenharia, entrou na Justiça por aproximadamente R$ 1 bilhão da Petrobras pelo serviço realizado e o não pagamento. Também se verificou que a empresa não pagou salários neste ano, o que causou protestos dos trabalhadores do Comperj.
A Alumini explica que não teve como realizar os pagamentos pois por decisão da justiça as contas foram bloqueadas para o pagamento das rescisões dos trabalhadores da Rnest. A Rnest não teve como pagar seus funcionários por causa de não ter recebido a quantia de mais de R$ 1 bilhão pelos serviços feitos para a Petrobras. Com as contas bloqueadas a Alumini não teve como pagar os funcionários, que deveriam ter sido pagos no começo de janeiro de 2015.
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