O IMPACTO DA FALTA DE INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
Por: fabiana_oliver02 • 18/6/2015 • Trabalho acadêmico • 3.145 Palavras (13 Páginas) • 328 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 INFRAESSTRUTURA E LOGÍSTICA
2 EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
3 BALANÇO COMERCIAL
4 PROBLEMAS GERADOS PELA FALTA DE INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA /CUSTO LOGÍSTICO
5 BAIXA COMPETITIVIDADE
6 MEDIDAS ADOTADAS PARA DIMINUIÇAO DO PROBLEMA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A Infraestrutura brasileira é um assunto que tem demonstrado ser da maior importância para o contexto logístico. Num quadro geral, onde citamos os principais campos da infraestrutura, os setores mais importantes estão listados como: Telecomunicações, Saneamento Básico, Energia, Petróleo, gás e álcool e por fim e não menos importante o setor de TRANSPORTES. Segundo Bowersox e Closs (2001), transporte é a área operacional da logística que posiciona geograficamente o estoque agregando valor de lugar e influenciando no valor de tempo e propriedade. Sabemos também que o transporte é o elemento mais visível da operação logística, pois responde por até 2/3 dos custos logísticos totais, representando em média 3,5% do faturamento e em alguns casos mais que o dobro do lucro de uma empresa.
Estrutura logística é a parte que cuida do armazenamento, transporte e entrega dos produtos de uma determinada empresa.
Com o processo de globalização, o Brasil passou por um aumento no comércio internacional, com isso aumentaram cada vez mais os problemas enfrentados por empresas brasileiras para serem competitivas no mercado externo. Um dos maiores está relacionado à logística, que envolve os sistemas de portos, de rodovias e de ferrovias.
Nos últimos anos o Governo vem adotando medidas para diminuir os problemas institucionais à exportação, mas mesmo com essas medidas, as empresas brasileiras ainda não competem de igual para igual com seus concorrentes internacionais.
Alguns dos fatores que sobrecarregam o processo de exportação são:
• A ineficiência dos portos brasileiros, que dificulta a operação dos grandes navios;
• As ferrovias que possuem limitação em seu crescimento;
• A falta de pavimentação nas rodovias;
• O tempo e o estado das frotas de caminhões brasileiros, entre outros.
Esses fatores implicam diretamente na movimentação de mercadorias contribuindo assim para o aumento de emissão do GEE, gás de efeito estufa, assunto preocupante no país devido ao desenvolvimento econômico vivenciado.
Por estes e outros motivos, cada vez mais as empresas brasileiras investem em soluções logísticas mais eficientes.
1. Infraestrutura e Logística
O setor de transportes brasileiro é bem representativo embora esteja mal cuidado. São 66 aeroportos movimentando 1.358.518 t anuais (Guarulhos 34% e Viracopos 14%), diversas ferrovias transportando 345.096.000 t anuais (Minério de ferro 58%, Soja e Farelo 9.3%), 39 Portos e 43 terminais privados movimentando 620.720.545t e 2.280.009 contêineres, extensa malha rodoviária movimentando 65 % de todas as cargas do país com apenas 9,4 % do total pavimentado, e hidrovias, com pequena participação, utilizando apenas 20 % do total de rios navegáveis (Região Norte 77 % e Hidrovia Tietê-Paraná 7,9 %), segundo dados do anuário da Revista Exame, a deficiência, definitivamente, não se limita às ferrovias e rodovias. Este ano, as empresas devem pagar cerca de US$ 1,2 bilhão de multas referentes a atrasos no embarque e desembarque de mercadorias nos portos brasileiros. De acordo com dados publicados pelo jornal Valor Econômico, no mês de maio, a média brasileira de demurrage é de 22 dias por ano, na época da safra, e 10 dias por ano, na entressafra.
Cada dia adicional de um navio parado representa multa de US$ 50 mil. Mais uma vez, a demanda chinesa jogou os números para cima, já que no ano passado as multas estavam em torno de US$ 15 mil ao dia. Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, atualmente, o custo de logística responde por 30% a 35% do preço final dos produtos siderúrgicos exportados, enquanto em países em desenvolvimentos o custo fica em torno de 10%, 12% do valor total.
Estoques: Por conta da baixa qualidade do transporte, o Brasil joga no lixo cerca de US$ 5 bilhões ao ano. Entre as causas do elevado nível de desperdício estão: baixa confiabilidade e baixa produtividade, uso inadequado e falta de integração dos modais, elevado número de acidentes, roubo de carga, gasto elevado de combustíveis e excesso de estoque. Segundo a Anut, R$ 118 bilhões de excesso de estoque são mantidos ao longo das cadeias produtivas como forma de proteção diante da ineficiência do transporte.
2. Exportações e Importações
Parte do princípio da negociação do pedido, passando pela armazenagem, transporte, até o embarque do produto nos portos para exportação.
A primeira etapa, negociação, inicia-se com a definição do importador e do exportador sobre diversos itens. Tais como valor da mercadoria, quantidade, prazo de entrega, tipo de embalagem, condições e forma de pagamento, onde e como o produto será transportado, em container ou solto e escolha do melhor navio ou avião para embarque do produto.
Já na segunda etapa, armazenagem, pode-se dizer que para cada tipo de produto há um sistema diferenciado. Para saber qual sistema usar, é preciso saber as características do produto, como por exemplo seu peso, as condições do espaço de armazenagem e também as condições operacionais, como por exemplo a quantidade de itens a armazenar.
Na terceira etapa, o transporte, deve-se escolher o modal que melhor lhe atenda: Ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário ou aéreo. Para tanto é preciso saber quando e como usá-los. Podendo ser usado um ou mais modais para o transporte.
Na quarta etapa, embarque, deve ser tomada algumas providências, como o despacho do produto junto à Receita Federal para efetuar
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