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O Plano de Benefícios

Por:   •  8/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.139 Palavras (9 Páginas)  •  223 Visualizações

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O que é um Plano de Benefícios?

Como criar um modelo de remuneração estratégica capaz efetivamente de atrair e reter talentos? A importância destas questões tem crescido a um ponto incrível e movida por diferentes quadros. O gargalo de profissionais que o país enfrenta, a necessidade das empresas de manter suas equipes, o prejuízo ao perder um profissional estratégico. Entenda um pouco melhor como a consultoria de benefícios e o RH trabalham juntos. Outro dia um RH, me explicou que a empresa oferece o plano de saúde, odonto, seguro de vida e alguns outros benefícios. Para ele, é uma boa cesta, mas que não está surtindo efeito na atração e retenção de talentos. Então, repeti uma frase que sempre me acompanha: “oferecer o programa de benefícios sem gestão é jogar dinheiro fora”. Contar com uma série de benefícios, não significa que a empresa tem um Programa de Benefícios e é ai que está o problema. A criação do Programa de Benefícios pressupõe a determinação de regras de como cada benefício se relaciona um com o outro. Por exemplo, a gestão do plano de saúde oferece indicadores que vão interferir tanto no custo, quanto na contratação do seguro de vida e do plano odontológico. Mais ainda, o estudo do perfil dos colaboradores pode influenciar na criação de pacotes flexíveis, muito mais atrativos. A empresa de um cliente, tem 90% dos funcionários com idade entre 18 e 23 anos, e, numa pesquisa se verificou que um bom plano odontológico era mais atraente para eles do que o plano de saúde. Por quê? Muitos ainda utilizavam o plano de saúde dos pais e o plano odontológico foi considerado diretamente ligado à aparência física. Isto não quer dizer que os benefícios devam ser contratados todos com o mesmo fornecedor, o mais interessante é buscar as melhores opções no mercado. Por isto a consultoria de benefícios envolve um profundo conhecimento do mercado, principalmente segurador, e as boas práticas de gestão de pessoas. É preciso lembrar que o benefício não é o fim, mas o meio. Ao contratar qualquer benefício a empresa quer que o colaborador sinta-se bem, motivado, produtivo e que deseje desenvolver sua carreira ali. Isto só é possível com inteligência e muitas vezes a melhor solução é também a mais econômica.

5 dicas para um programa de benefícios eficiente

:: Antes de contratar qualquer benefício, estabeleça objetivos e metas;

:: Nunca decida antes de ter o maior número de soluções na mesa;

:: Mantenha contato com outros RHs, descubra o que eles estão fazendo, aprenda com o erro dos outros;

:: A consultoria em benefícios deve fazer o dever de casa por você, exija mais;

:: Jamais assine qualquer documento sem estar 100% confiante da decisão;

Plano de Benefícios Como Ferramenta de Retenção de Talentos

Até bem pouco tempo o programa de benefícios oferecido pelas empresas era tido como um custo que ajudava a melhorar a remuneração da equipe. Agora, o programa de benefícios tem papel muito importante no desafio de atrair e reter talentos, tudo isto, sem perder o controle dos custos. Como fazer isto?

O Brasil deve fechar o ano com 7% decrescimento do PIB e para 2011 já se projeta 5,5%, os números são traduzidos pelo movimento frenético nas indústrias, pela venda e encomenda de maquinários agrícolas e ainda mais visível nas rodovias do país. Quase todas as empresas estão com metas de expansão, mas para que tudo isto vire realidade é preciso gente trabalhando. O novo desafio do RH não é analisar o perfil de sua equipe, não é desenvolver ferramentas de avaliação de clima organizacional, é sim conseguir reter e recrutar os funcionários necessários para dar suporte aos planos de crescimento. E pelo que tenho observado no dia-a-dia, esta luta tem sido árdua. Ou nas palavras de um profissional de RH: “ quando você perde o funcionário, não acha mais”. Esta situação apresenta dois aspectos importantes para o Recursos Humanos. O primeiro o coloca em destaque na hierárquia da empresa, já que sem ele, nada sairá do papel. Por outro lado, o segundo quadro aumenta, e muito, a responsabilidade do profissional de RH. Pensando nisto, o Clube de RH de Extrema e Região vem oferecendo uma série de palestras capazes de alertar para este novo momento e também oferecer informações e alternativas.

A retenção só é possível com 3 pilares básicos:

:: Programa de benefícios moderno, dinâmico e com uma boa gestão (o que não quer dizer que seja caro ou acessível apenas para grandes empresas);

:: Comunicação Interna bem feita, ágil e sem obstáculos.

:: Investimento constante na formação de lideranças.

Unindo estas três características com certeza sua equipe será apaixonada pela empresa, não cederá ao assédio do mercado e ainda ajudará na busca por novos talentos.

Benefícios e Retenção - Uma pesquisa

As empresas brasileiras que querem atrair e reter funcionários talentosos no mercado de trabalho cada vez mais acirrado no país, podem obter uma vantagem competitiva oferecendo um diversificado pacote de benefícios para seus funcionários, foi o que descobriu um novo estudo realizado pela MetLife. O Estudo Internacional de Tendências de Benefícios para Funcionários 2011 (IEBTS) mostrou que os trabalhadores brasileiros que recebem benefícios de seus empregadores são mais leais às suas empresas e apresentam uma taxa mais alta de satisfação no emprego. A MetLife pesquisou as tendências de benefícios para funcionários no Brasil e em quatro outros países: Austrália, Índia, México e Reino Unido. Cerca de um terço das empresas pesquisadas no IEBTS acreditam que serão afetadas pela escassez de profissionais qualificados. “Mais de três quartos das empresas brasileiras na nossa pesquisa dizem que uma das principais prioridades do RH é atrair e reter funcionários. É importante que essas empresas revejam com olhos críticos suas estratégias de benefícios para funcionários para garantir que estão alinhadas com as tendências do mercado,” disse Marco Monguzzi, diretor de Planejamento Estratégico e Marketing da MetLife no Brasil.

Segundo o estudo, os principais objetivos dos empregadores são:

Aumentar a satisfação no emprego – 86%

Aumentar a produtividade – 84%

Reter funcionários – 77%

Atrair funcionários – 74%

Os resultados do IEBTS 2011 para o Brasil mostram que existe uma ligação direta entre benefícios oferecidos pelas empresas e satisfação do funcionário. Trabalhadores com benefícios versus Trabalhadores sem benefícios

Funcionários satisfeitos com o emprego 64% contra 55%

A empresa tem forte lealdade com os funcionários 75% contra 65%

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