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O QUE É A FINANÇAS CORPORATIVAS; PARA O QUE SERVE?

Por:   •  24/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.440 Palavras (10 Páginas)  •  69 Visualizações

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     O QUE É A FINANÇAS CORPORATIVAS; PARA O QUE SERVE?

As Finanças Corporativas, desempenham um papel importante no âmbito dos negócios empresariais e financeiros, independentemente do tipo e tamanho dos negócios, buscando que as empresas otimizem seu braço de financiamento corporativo para uma ótima distribuição de riqueza e geração de retorno.

O objetivo das Finanças Corporativas é aumentar é aumentar o valor monetário da empresa, garantindo os fundos necessários para administrar o negócio que estejam disponíveis e ainda lida com fusões, aquisições e atividades relacionadas que afetam as finanças de uma empresa. 

Em empresas de grande porte as finanças corporativas, há um departamento financeiro chefiado por um diretor financeiro com uma equipe de profissionais de finanças, que administra as finanças da empresa. As decisões financeiras tomadas pelas empresas, para obter tais decisões é utilizado ferramentas e análises, essências para que os acionistas entendam o processo financeiro e decisório na empresa. Sendo assim, quando se fala em finanças corporativas, fala-se de todas as atividades financeiras que fazem parte do dia a dia de uma corporação.

Nas Finanças Corporativas, o Fluxo de Caixa é uma ferramenta fundamental de ajuda para tomada de decisões do empresário à sua empresa, pois permite acompanhar toda a movimentação de valores da empresa, ou seja, auxilia no controle da parte financeira.

A Projeção do Fluxo de Caixa, do ponto de vista do acionista o FCLA (Free Cash Flow to Equity), e do ponto de vista da empresa através do Fluxo de Caixa Livre para a Empresa (FCLE), sua projeção é importante para medir o quanto a empresa apresenta caixa disponível para pagar os seus acionistas, após cumprir obrigações financeiras e cobrir investimentos e necessidades de capital de giro. líquido. O Fluxo de Caixa Livre, é importante usar como projeção para a empresa, pois irá representar a o quantitativo de dinheiro disponível, mostrando exatamente o quanto de dinheiro a empresa possui, após a verificação de todos os gastos que foram quitados, sendo essencial para que o gestor analise os seus negócios, podendo tomar decisões sobre a saúde financeira da empresa.

Dentre o planejamento tributário na empresa e os fatores que interferem no recolhimento e faturamento da empresa, tais como: faturamento bruto, lucro líquido, despesas, deduções, entre vários outros, é decisório para que a empresa utilize do Lucro Real ou do Lucro Presumido, dentre estes fatores pode se destacar que em termos de lucratividade alta na empresa, é recomendado optar pelo Lucro Presumindo, em baixa lucratividade ou prejuízo, o ideal e utilizar do Lucro Real, pois as despesas  a serem geradas serão menores na empresa, já que o imposto é calculado apenas em cima dos resultados apresentados pelo negócio. Além disso, a empresa consegue obter isenção do imposto se ela tiver prejuízo.

Para expansão e giro dos negócios, as empresas recorrem a capital de terceiros, como empréstimos, financiamentos etc., permitindo um crescimento mais rápido, e um fluxo mais estável dos recursos a serem utilizados na empresa.

  Entretanto, buscar endividamento para as empresas, requer preocupações, pois, quanto maior os recursos oriundos de capital de terceiros, maior será a dívida e os juros a serem pagos, desde o início do empréstimo ou financiamento, havendo riscos se o projeto não tiver rentabilidade esperado, pode gerar prejuízos.

No mercado financeiro, as empresas podem negociar o seu capital aberto em ações na Bolsa de Valores, verificando a possibilidade de investidores em comprarem pequena partes de ações da empresa, como também participação dos lucros. Nesse contexto, a empresa deixa de pertencer a apenas um grupo limitado de pessoas e passa a ter sócios anônimos espalhados pelos quatro cantos do Brasil (e até do mundo) que podem negociar as partes societárias da companhia na Bolsa. 

As empresas optam em abrir os seus capitais, como uma das maneiras de levantar recursos, a qual a participação de acionistas no mercado de ações, comprar ações da empresa, financiando investimentos necessários para que a empresa cresça e prospere e como acionistas, participando dos resultados da empresa.

Para que seja um IPO, a empresa precisa seguir regulamentos legais, tais como está juridicamente constituída como “S/A”, ou sociedade anônima e relacionadas à emissão de relatórios financeiros auditados externamente, a aspectos fiscais, a governança corporativa, a controles internos, a conformidade, a recursos humanos e também à sua própria estrutura societária.

O planejamento e auditoria na empresa é um dos passos para o processo do IPO, pois é necessário que a empresa apresente 3 anos de balanços auditados, como também analisar os recursos que serão captados até a composição de ações que serão oferecidos no mercado.

Outro aspecto importante para o IPO, são os “ROADSHOW”, são as reuniões de apresentação da empresa e ofertas no mercado, com intuito de despertar o interesse de investidores a participar do negócio, seja analista financeiros, corretoras e investidores.

O registro da companhia aberta junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade que regula o mercado de capitais. É necessário que a empresa solicite autorização, para realizar uma venda de suas ações ao público, a empresa também precisa solicitar a sua listagem na B3, a bolsa brasileira. Apenas quem está devidamente listado pode ter seus papéis negociados no pregão.

 Um dos documentos mais importante do IPO, é o PROSPECTO, pois apresenta informações sobre a empresa e sobre a oferta de suas ações, de modo que as informações sejam essenciais para que o investidor entenda a companhia que está abrindo o capital e os riscos de negócio que ela apresenta, para que o investidor possa tomar decisões, como uma oportunidade de garantir papéis de uma companhia para mantê-los por bastante tempo.

           A avaliação de empresa, também conhecida como business valuation, oportuniza o empresário a conhecer de forma minuciosa, os valores investidos, e assim, consiga comercializar a participação societária de um investidor, a partir do uso de cálculos e aplicação de modelos quantitativos. Os principais métodos de avaliação são: Avaliação por Liquidação, Avaliação por Múltiplos e Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado.

       A avaliação por liquidação é limitada aos bens imobilizados, considerando as vendas dos bens listados no balanço, como imóveis, máquinas e equipamentos, a qual sua metodologia de cálculo é somar todo o dinheiro disponível, descontando todas as dívidas, para se obter o valor de resultado da empresa.

   A avaliação por múltiplos pode ser considerada uma metodologia de avaliação baseada no conceito de valor relativo. Isso significa dizer que, ao precificar uma empresa, são utilizados múltiplos de outras ações similares com o intuito de estimar qual deveria ser o valor da empresa analisada!

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