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O Recrutamento e Seleção

Por:   •  22/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  129 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS

Maiara Sousa Barbosa Santos

Roberto Severino da Silva

Verônica Nunes Ferreira

Vitor Santos de Jesus

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Salvador

2018

Maiara Sousa Barbosa Santos

Roberto Severino da Silva

Verônica Nunes Ferreira

Vitor Santos de Jesus

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

Trabalho da disciplina Recrutamento e Seleção, apresentado ao Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE), como requisito de avaliação no curso Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos.

Orientador (a): Bruno Teixeira

Salvador

2018

  1. INTRODUÇÃO

A retenção de talentos é um conjunto de práticas e políticas adotadas pelas empresas para garantir que seus profissionais promissores permaneçam nela por muito mais tempo. Um bom time de colaboradores, que seja engajado, motivado e envolvido com as questões da organização, tende a ser o responsável pela melhoria dos processos, pela solução de desafios e pelo alcance de bons resultados.

As organizações cada vez mais têm constatado que as pessoas significam ativos de valor e as empresas focadas nas pessoas, na visão de Friedman; Hatch; Walker (2000) vão além da noção de recursos humanos, concebendo-as como capital humano, um bem valioso a ser desenvolvido.


  1. DESENVOLVIMENTO

As empresas mesmo as mais modernas, automatizadas precisam de gente, seja para gerir novos processos, para desenvolver novos produtos e até para gerir novas pessoas, portanto dentro das organizações é importante preocupar-se com ferramentas e forma de atração. Entretanto é também de grande valia atentar-se para a equipe, para os talentos que já estão dentro da organização, o que, sem dúvida, é muito estratégico.

Nos dias atuais existe uma preocupação na ótica de que as empresas estão preocupadas com olhar externo e não consistentemente em uma visão interna. Devemos entender que quando se trata de retenção na conjuntura de uma organização, ela de forma muito natural torna-se competitiva e essa base é o diferencial, dentro desse universo a organização se torna muito mais atrativa para os profissionais que estão à disposição no mercado ou em outras empresas diferenciando-se da concorrência.

À medida que o colaborador consegue entender suas possibilidades de crescimento e desenvolvimento dentro da empresa, está apto a organizar o seu futuro, criando as próprias metas e fatores de incentivo. Trabalhar com perspectivas animadoras faz toda a diferença! Investir em um plano de cargos e salários permite que o profissional vislumbre as possibilidades e vantagens de permanência na empresa, não somente em termos de remuneração e benefícios, mas também de desafios e reconhecimento. Porém, na visão daqueles que atualmente buscam a oportunidade de crescimento profissional, qualidade de vida, novas experiências, aprendizado, participação e autonomia dentro da empresa são fatores mais favoráveis e tornam-se mais primordiais do que a proposta salarial. É fundamental que os colaboradores – principalmente os líderes – compreendam a importância do diálogo, da comunicação adequada, para que exista fluidez nos processos e segurança na realização de tarefas; que a cultura organizacional e o ambiente permitam que os colaboradores tenham autonomia e apliquem suas qualidades, que possam sugerir mudanças e promover novos processos; investimentos em espaço físico e programas de interação entre as equipes, além de ter em mente a necessidade de preparar os líderes adequadamente, para que possam contribuir na construção de um bom clima de trabalho; é importante dar feedbacks para o time e, também, encontrar um tempo para conversar diretamente com cada colaborador. Talentos têm um perfil comportamental altamente compatível com a cultura organizacional e costumam entregar resultados de alto desempenho. Para manter o nível de suas entregas, estão em constante desenvolvimento e contam com a colaboração das empresas.

A retenção de talentos é importante não apenas para os resultados de desempenho organizacional, mas também em questões financeiras. É necessário levar isso realmente a sério pois diminui a rotatividade de colaboradores, que traz altos custos tanto no aspecto financeiro quanto emocional. Todo colaborador que passa por todos os processos de integração da empresa, passa a ser um investimento e, por isso, mantê-lo é fundamental. Exemplos de custos ao perder um talento são: custos de contratação, custos de onboarding (tempo gasto pelo treinamento e adaptação do colaborador na empresa), curva de aprendizagem (novos colaboradores levariam meses até serem tão bons quanto os antigos) e custos emocionais (menor produtividade do resto da equipe).

O investimento na retenção dos talentos traz diversos benefícios, como: ajuda na construção de um clima de trabalho agradável, garante mais engajamento e produtividade, dá mais fluidez ao processo de tomada de decisão, implica em economia para a empresa e também garante que a empresa não perca capital intelectual. De um modo geral, é fundamental conhecer os profissionais e entender o que almejam na companhia, quais suas expectativas e o que precisam para crescer. Se não houver esse entendimento, é difícil que se chegue a resultados duradouros.

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