O poder da mulher

O Paradoxo da Mulher no Mercado de Trabalho

Desde a antiguidade, a mulher foi vista como um ser desvalorizado, o sexo frágil. A sociedade do início do século ditava que o marido era o provedor do lar e que a mulher não precisava e não deveria ter sua independência.

No ano de 1908, no dia 08 de março, em uma indústria têxtil em Nova York, cento e cinquenta mulheres perderam suas vidas em um incêndio, provocado por seus patrões que as trancaram no local, por reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Essa data foi eternizada como Dia Internacional da Mulher.

Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho. E com a evolução dos tempos, as mulheres conquistaram o seu espaço percebendo assim, o seu valor e a sua capacidade. Com o tempo, as mulheres foram adquirindo direitos e colocando em prática seus conhecimentos e suas características inerentes.

Mesmo com todas estas mudanças no mercado de trabalho, a mulher ainda não possui uma condição de igualdade em relação aos homens, pois o preconceito e a discriminação continuam existindo, principalmente a desigualdade salarial entre os sexos. As mulheres tiveram que aceitar condições de salários menores em relação aos homens para se colocarem no mercado de trabalho. Ainda hoje existem empregadores que acreditam que o salário proveniente do trabalho feminino é um "rendimento" de ajuda à família.

O artigo 461 da ( CLT ),diz que: Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Esse artigo não é respeitado por todas as empresas fazendo com que cresça essa celeuma em relação às mulheres.

Existem empregadores que argumentam que as mulheres não têm conhecimento suficiente, tornando-se incapazes portanto, de ocuparem cargos de maior prestígio nas empresas. Mesmo sabendo que elas são maioria nas universidades.

...