OS REFLEXOS DOS INCENTIVOS FUNCIONAIS NO DESEMPENHO DOS TRABALHADORES
Por: Khayro Godoy • 4/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.473 Palavras (10 Páginas) • 261 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO COSTA RICA – FECRA[pic 1]
KHAYRO FERNANDO GONÇALVES DE GODOY
PAULA GRAZIELA JUSTIAN ROCHA
O REFLEXO DOS INCENTIVOS OFERECIDOS PELAS EMPRESAS NO DESEMPENHO DOS COLABORADORES
Costa Rica - MS
2017
KHAYRO FERNANDO GONÇALVES DE GODOY
PAULA GRAZIELA JUSTIAN ROCHA
O REFLEXO DOS INCENTIVOS OFERECIDOS PELAS EMPRESAS NO DESEMPENHO DOS COLABORADORES
Artigo apresentado na disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração II, como requisito para obtenção de nota no segundo período do curso de Administração, da Faculdade de Educação de Costa Rica – FECRA.
Orientadora: Prof.ª Cassya Carvalho
Costa Rica - MS
2017
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo investigar e expor, de que maneira os incentivos concedidos aos colaboradores podem influenciar no desempenho de suas funções, levando-se em consideração a melhoria da qualidade de vida no trabalho, sob o prisma da Teoria das Relações Humanas
Palavras-chave: Incentivos Funcionais. Qualidade de Vida no Trabalho. Relações Humanas. Desempenho.
ABSTRACT
The purpose of this article is to investigate and explain how the incentives granted to employees can influence the performance of their duties, taking into account the improvement of quality of life at work, under the prism of Human Relations Theory
Key words: Functional Incentives. Quality of life at work. Human relations. Performance.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à nossa orientadora no desenvolvimento deste artigo, Prof.ª Cassya Carvalho, por toda a paciência, dedicação, atenção e contribuição dispensada durante este ciclo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO6
1 A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS7
2 A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)9
2.1 HISTÓRICO DO CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO10
2.2 TÉCNICAS DE ESTÍMULO COM BASE NO CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO11
2.3 BENEFÍCIOS ALCANÇADOS POR MEIO DA APLICAÇÃO DE CONDUTAS DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO12
CONSIDERAÇÕES FINAIS14
REFERÊNCIAS15
INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento da mão de obra, bem como das relações de trabalho, a remuneração tem deixado de ser o único fator determinante no desempenho dos colaboradores. Aliado a um salário justo, boas condições de trabalho e diversos outros benefícios – tais como plano de saúde, participação nos lucros etc. – tem-se tornado cada vez mais comuns nas grandes empresas como forma de satisfazer os anseios dos empregados e aumentar a sua produtividade.
A intensificação das mudanças ocorridas nas relações de trabalho, seja pelo desenvolvimento da mão de obra, seja pela exigência de cada vez maior qualidade nos serviços prestados, refletiu também no corpo de colaboradores. Não basta apenas um bom salário e o cumprimento das leis trabalhistas. Cada vez mais os empregados buscam crescimento, reconhecimento e benefícios que demonstrem seu valor dentro da organização.
Portanto, o estudo de como as empresas podem incentivar seus colaboradores e de que forma tais incentivos refletem em seu desempenho avalia o que tem sido e o que pode ser feito para a melhoria das relações trabalhistas e, em consequência, da qualidade dos serviços prestados pelos colaboradores.
1 A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Ainda no século XX, não se tinha a dimensão da importância do capital humano no desenvolvimento das organizações. Naquela época, considerar o capital intelectual como o pilar de uma organização seria visto como loucura.
Observando isso, Elton Mayo, médico e antropólogo australiano, foi pioneiro a desenvolver um projeto de pesquisas que, mais adiante, evidenciaria a relação entre o bem-estar do colaborador e o seu desempenho no campo de trabalho, desmistificando a ideia de que apenas a remuneração seria suficiente para incentivar os trabalhadores.
Em sua experiência, que durou um pouco mais de cinco anos (1927-1932), Mayo e outros colegas desenvolveram diversas análises em uma fábrica da Western Electric Company, na cidade de Chicago (EUA), no bairro de Hawthorne – daí a origem do nome do estudo.
O estudo tinha a finalidade inicial determinar a relação entre a intensidade da luminosidade no ambiente de trabalho e a eficiência dos operários, o que seria mensurado através dos índices de produção. Contudo, vendo seu objetivo inicial frustrado, por falta de resultados aceitáveis, a pesquisa se estendeu a outros rumos, tais como o estudo da fadiga, dos acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal etc., chegando enfim à conclusão de que o fator psicológico, ao contrário do que se esperava, seria capaz de interferir na produtividade dos operários.
De acordo com Park, Bonis e Abud (1997), Elton Mayo e sua equipe executaram diversas outras pesquisas e, em todas, restou evidenciado a prevalência do fator psicológico sobre o fisiológico.
Em uma das experiências realizadas durante o estudo, foram selecionadas seis funcionárias, que trabalhavam no setor de montagens de relés de telefones. A seguir, as selecionadas foram isoladas em uma sala separada dos demais operário, onde se monitorava a umidade da sala, os alimentos ingeridos, a temperatura etc. (PARK; BONIS; ABUD, 1997).
Durante a pesquisa, a equipe de Mayo passou a interferir durante em fatores psicológico do pessoal analisado: modificaram os horários de trabalho, bem como o mecanismo de remuneração. Com isso, pode-se observar algumas mudanças no desempenho daquelas funcionárias. (KWASNICKA, 1989).
Ao final do estudo, pode-se observar que as mudanças ocorridas não tinham concepções físicas, mas sim um significado social positivo. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns (PARK; BONIS; ABUD, 1997).
Para Park, Bonis e Abud (1997, p. 60):
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