OS SISTEMAS DE PAGAMENTOS E INCENTIVOS
Por: HENRIQUE SILVEIRA DE ALMEIDA • 25/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.167 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
GRUPO 5 – CAPÍTULO 37 – SISTEMAS DE PAGAMENTOS E INCENTIVOS
SISTEMA DE PAGAMENTOS
Em algumas industrias, o custo de mão de obra é pequeno quando comparado ao custo operacional de maquinas e equipamentos de processamento. Da mesma forma, em alguns departamentos de uma fábrica, pode se economizar mais controlando a qualidade e os refugos e melhorando a utilização do material do que aumentando a eficiência da mão de obra. Por exemplo, a perda, para a empresa, resultante da interrupção por 1 h de uma máquina de fazer papel ou de uma máquina pesada de recobrimento pode ser maior do que todos os salários pagos aos operadores do equipamento por todo um turno. O plano ideal de incentivo para operadores de máquinas custosas e de equipamentos de processamento pode ser um plano com diversos fatores. Por exemplo, pode-se projetar um plano que inclua fatores do tipo de metros quadrados de material processado, porcentagem de produtos de qualidade aceitável e utilização do material. Com a crescente mecanização da indústria, maior atenção será dada aos fatores que reduzem o custo operacional do equipamento. A meta será o menor custo unitário do produto final e não simplesmente o menor custo de mão-de-obra direta.
PLANO DE INCENTIVO COM DIVERSOS FATORES PARA FABRICAÇÃO DE PAPELÃO CORRUGADO
Papelão corrugado é produzido em uma máquina (fig. 347) que consiste de diversas unidades separadas colocadas em linha. Esta unidade integrada produz papelão corrugado pela alimentação de rolos de papel no lado úmido da máquina, através das várias unidades e finalmente, para a máquina de corte que, automaticamente, corta o painel no comprimento desejado, empilhando as chapas cortadas sobre a mesa. A máquina pode fazer papel corrugado com largura até 2,16 m e operará satisfatoriamente em certos tipos de painéis a uma velocidade de 182 m/min. essa máquina é operada por um grupo de sete homens, consistindo de um operador, um operador assistente e um encarregado de eixos, no lado da entrada da máquina, e de um cortador e três rebarba dores, no lado de saída da máquina.
Com uma máquina tão dispendiosa de se operar como essa (custos indiretos em torno de R$ 600,00/h), é desejável produzir-se tantos painéis de papelão corrugado de qualidade aceitável quando possível. Também devido ao valor do papel (papel de valor aproximado de R$8.000,00 é alimentado através da máquina por hora), é importante que as perdas e refugos sejam mantidos no nível mais baixo possível. Os dois fatores, velocidades da máquina e perdas, estão sob o controle do grupo. A fim de se encorajar os sete membros do grupo a operar a máquina tão eficientemente quanto possível, projetou-se e implantou-se um plano de incentivo com dois fatores. A seguir será dada uma discrição deste plano.
[pic 1]
FATOR 1 – METROS DE PAPELÃO CORRUGADO PRODUZIDO
O total de metros de papelão corrugado produzido por esta máquina durante o dia ou turno é determinado multiplicando-se o número de chapas produzidas pelo comprimento, em metros, de cada painel. O tempo-padrão em horas para 304,80 m de papelão produzido é indicado na tabela 75. Esses tempos-padrão foram determinados pelo estudo de tempos. O total de metros de chapas produzidas pelo grupo durante o dia, multiplicado pelo tempo padrão, em horas por 304,80 m fornece o total de horas padrão produzidas pelo grupo no que diz respeito a este fator.
Fator 1 – metros totais (por 304,80 m) – horas-padrão por 304,80 m.
[pic 2]
FATOR 2 – PERDAS PRODUZIDAS
Todo o papel que alimenta a máquina ou se transforma em chapa corrugada de qualidade aceitável ou é classificado como perda. A perda pode resultar de papel inutilizado no enrolamento inicial em um turno, de papelão corrugado de qualidade inaceitável encontrado e descartado na saída da máquina ou de painéis defeituosos encontrados e descartados em operações subsequentes, tais como na impressão, corte e ponte amento. Toda a perda é entregue a sala de enfardamento, onde é separada, pesada, enfardada e expedida para a fábrica de papel. Desta forma, a perda total, em kg produzida durante o dia, pode ser determinada precisamente.
É impossível operar-se uma máquina como está sem produzir-se alguma perda. Estudos mostraram que uma perda de 2% podia ser considerada como “padrão”, construindo-se uma tabela (tab.76) mostrando a relação entre a perda porcentual e as horas-padrão. Como mostra a tabela, se o grupo mantivesse sua perda em um nível de 2% do peso total do papelão corrugado produzido durante o dia, esta seria considerada uma execução satisfatória. Se eles pudessem fazer melhor, isto é, se eles pudessem manter a perda abaixo de 2%, as horas padrão indicadas na tabela seriam adicionais a quaisquer horas de prêmio a que tivessem feito jus pelo fator 1.
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