PESQUISA OPERACIONAL ARTIGO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. RESUMO DO ARTIGO - ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS NO ESTUDO DA EFICIÊNCIA E DOS BENCHMARKS PARA COMPANHIAS AÉREAS BRASILEIRAS        5

2.1 Modelo DEA VRS        6

2.2 Análise de Eficiência de Companhias Aéreas Brasileiras        7

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

4. Referências        9

1. INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem como objetivo o avaliar a eficiência das companhias aéreas brasileiras, através do uso da Análise Envoltória de Dados (DEA), ferramenta que determina a eficiência efetiva de cada unidade em análise, comparando-as com as demais e considerando a relação entre inputs (insumos) e outputs (produtos).

Os dados analisados são relativos a situação do transporte aéreo brasileiro entre os anos de 1998 a 2000.  Quando o Brasil na época estava passando por uma grande crise econômica.

Com o uso de Análise de Envoltória de Dados, o artigo estudado mostra uma solução para avaliar as eficiências operacional, de vendas e global de cada companhia aérea, e amplia os resultados de análise, e permitindo analisar a evolução do mercado após o início da desregulamentação e o impacto da crise de 1999.

2. RESUMO DO ARTIGO - ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS NO ESTUDO DA EFICIÊNCIA E DOS BENCHMARKS PARA COMPANHIAS AÉREAS BRASILEIRAS

O foco deste artigo é avaliar a eficiência das companhias áreas brasileiras estudadas, por meio de ferramentas, onde os dados apresentados são correspondentes ao transporte aéreo de passageiros nos anos de 1998, 1999 e 2000, as empresas do ramo de transporte passaram por grandes mudanças desde a década de 90, novas companhias entraram no mercado após  a desregulamentação iniciada no início da década e que teve um novo impulso em 1997 a entrada de novas companhias áreas no início da década, deu início à um mercado competitivo, fez com que as empresas existentes passassem por grandes mudanças buscando um diferencial.

O mercado operacional levou as empresas a passarem de uma visão operacional, para uma visão de negócio, nessa nova visão, foram definidas as rotas com base na demanda por vôos, e só então se verifica o impacto operacional dessa definição, de forma a definir-se a malha efetiva da empresa. A grande crise cambial de 1999 revelou a ineficiência de algumas companhias em operar em mercado livre, haja vista os resultados financeiros apresentados naquela ocasião.

Até o início da desregulamentação, o mercado aéreo brasileiro era claramente dividido em companhias internacionais, nacionais e regionais, estas com área geográfica de atuação bem definida, limitando a concorrência entre elas. Atualmente, foram eliminadas várias das barreiras a concorrência e a divisão desses grupos não é bem definida.

No ano de 1998, 1999 e 2000, as companhias TAM, Transbrasil e Vasp eram consideradas as grandes companhias nacionais e que operavam, igualmente, em rotas internacionais. Devido à crise, a Vasp deixou de operar vôos internacionais e, mais recentemente, a Transbrasil suspendeu todas as suas operações.

Outras companhias foram surgidas após o fim deste estudo, entre elas a GOL, surgida em janeiro de 2001 e que está em rápido crescimento.

Nesse novo mercado extremamente competitivo, tornou-se necessário buscar a eficiência operacional e um bom planejamento financeiro, ambos fundamentais pela maioria dos custos de operação desse mercado de grandes receitas, mais baixa rentabilidade.

2.1 Modelo DEA VRS

A Análise de Envoltória de Dados (DEA) foi desenvolvida por Charnes et al. (1978) para gerar a eficiência de unidades produtivas, no atual caso, A DEA é uma técnica para monitoramento de produtividade de unidades de decisão, que fornece dados quantitativos para direção e melhoria do status das unidades, quando ineficientes, essa técnica foi criada por Charnes et al. (1978), com o objetivo de possibilitar a determinação da eficiência relativa de um conjunto de unidades, a partir de um conjunto de entradas (inputs) e saídas (outputs).

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Fonte: Artigo em estudo.

Além de identificar as DMUs eficientes, os modelos DEA permitem medir e localizar a ineficiência e estimar uma função de produção linear por partes, que fornece o benchmark para as DMUs ineficientes. Esse benchmark é determinado pela projeção das DMUs ineficientes na fronteira de eficiência. Classicamente, a forma como é feita esta projeção determina orientação do modelo: orientação a inputs (quando se deseja minimizar os inputs, mantendo os valores dos outputs constantes) e orientação a outputs (quando se deseja maximizar os resultados sem diminuir os recursos). Existem abordagens alternativas, que podem alterar simultaneamente as quantidades de inputs e outputs. Uma destas abordagens, baseada em Programação Linear Multiobjetivo (Angulo Meza & Lins, 2002), é usada neste artigo.

2.2 Análise de Eficiência de Companhias Aéreas Brasileiras

Neste artigo adou-se uma abordagem não financeira, com o uso de três modelos: operacional, de vendas e global, foram considerados os dados das companhias aéreas para os anos de 1998, 1999 e 2000, retirados dos Anuários Estatísticos do DAC (DAC, 1999; DAC, 2000; DAC, 2001).

O modelo que considera o aspecto meramente operacional (M1) avalia, de forma rudimentar, a capacidade da empresa em colocar aviões no ar com os recursos de que dispunha. Os inputs desse modelo são quantidade de pessoal de vôo, combustível usado e a soma das capacidades de passageiros do total das aeronaves da frota; o output é dado em passageiro.km oferecidos. Uma empresa que tenha baixa eficiência neste modelo demonstra que tem possibilidade de melhorar a utilização de seus aviões ou diminuir os recursos que utiliza.