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POR UMA GEOGRAFIA DO PODER

Por:   •  21/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

SABRINA KAUANA DOS SANTOS FONTANA

CLAUDE RAFFESTIN

CHOPINZINHO

2017

SABRINA KAUANA DOS SANTOS FONTANA

CLAUDE RAFFESTIN

TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO ll UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE  CHOPINZINHO  PARANA PROFESSOR  MARCEL KLOZOVSKI

CHOPINZINHO

2017

CLAUDE RAFFESTIN

Claude Raffestin, foi professor entre 1960 e 1968, em Genebra, lhe atribuíram a disciplina de geografia histórica e de geografia política, condições que levaram o autor a escrever a obra pelo qual veio a ficar conhecido como um clássico, da geografia política.

Através da publicação Por uma Geografia do Poder, é ainda hoje um de seus trabalhos mais referenciados, que se ocupam da problemática onde envolve as relações entre poder e território. Este livro tem sido fundamental para se compreender as relações de Poder dentro da visão crítica da geografia, e na busca para entender o conceito ¨Território¨. Rafesttin considera as relações de poder que formam o ¨Território¨ e a população aparece como o próprio fundamento do poder, e assim rompe com a geografia política clássica.

POR UMA GEOGRAFIA DO PODER

Espaço e território se correspondem, embora com conceitos diferentes. O espaço é formado a partir do território, ele é a base onde se estabelece o território, sendo definido como prisão que os homens constroem para si, é qualquer ação, de certa forma, é matéria-prima qualquer projeto no espaço revela a imagem desejada de um território de um local de relações. O sistema sêmico, é um projeto sustentado por um conhecimento posto em prática. Tem por objetivo entender as ações sociais e os limites do espaço, segundo o pensamento de wittgenstein. Toda imagem ou modelo é construção da realidade, um instrumento de poder as origens dos homens, contudo devemos ter uma visão moderna do espaço, não desixando o estudo dos sistemas que detinham o poder através da história.

 A cartografia moderna surgiu na renascença contribuindo para estabelecer os comportamentos do poder, esta sintaxe mobiliza três elementos do poder: a superfície ou o plano, a linha ou a reta e o ponto ou momento do plano, são esses elementos que representam o espaço. O sistema sêmico, impõe os objetos em suas relações, mantendo os preservados.

A repartição das superfícies tem a implantação de malha, nós e redes, diretamente ligadas a nossas decisões. Essas práticas são visivelmente observadas desde a antiguidade até os dias de atuais. Os povos antigos dividiam seus espaços tomando um certo cuidado.

Em as sociedades é necessário um campo operatório para dividir o espaço, que e comandado por um princípio hierárquico, de importância dos indivíduos na hora de realizar a organização do território.

Território é considerado um limite não traçado que mantem relação com um grupo, em uma porção do espaço, ação que gera delimitação por um objetivo, manifestando poder sobre uma área precisa. É preciso distinguir a tessitura desejada pela suportada, na primeira otimiza o campo e na outra aumenta o controle do grupo, nos dois casos a tessitura é um sistema de limites ou de fronteiras, sendo área de exercícios e de poderes.

O sistema territorial tem uma combinação estratégica imposta pelos atores devido aos ganhos e custos, podendo ser definido como produtos e meio de produção. Toda territorialidade é inscrita no quadro de produção, criando vizinhanças, acessos, convergências e disjunções, rupturas e distanciamentos que os grupos assumem.

O limite pode ser definido de uma classe geral onde a fronteira é denominada como um subconjunto de uma categoria particular, usada para manipular instrumento a comunicar uma ideologia. Por muito tempo as fronteiras foram mal definidas, e raramente delimitadas e muito menos demarcadas, chamada de faze zonal, caracterizada durante o período medieval, sendo assim expressa por informações insuficiente.

Considerando que limite e fronteira é um fenômeno banal, caracterizado como um objeto sem algum interesse, já na qualidade de sistema sêmico no projeto social, não é visado como banal, tendo uma informação lato sensu indispensável para qualquer ação.

A reprodução da sociedade é a territoriedade, que é constituída por seres sociais, e por este motivo os limites e territoriedade se pertencem.

Permanecem a percepção tessituras de antigamente, sobreviviam e eram vividas pela população em geral, mantida nas relações econômicas, pelos laços de solidariedade e pelos costumes e línguas. Já os limites atuais necessitam de mecanismo e gestão racional do espaço. A tessitura age em diferentes níveis de cada organização seja ela econômica, e organizações políticas. Os objetivos das organizações econômicas e as das organizações politicas, não se concretizam, citada na tese criada nos regimes socialistas.

Nodosidade, centralidade e marginalidade são diretamente ligadas e se exercem. Nodosidade é notado como pragmático, que possuindo acesso a categoria de atores sintagmáticos constituirão de uma margenidade, a inversão da topografia não questiona coisa alguma na estrutura relacional. A o sistema progressivo:  nodosidade, centralidade e marginalidade, pode haver uma regressão, desde a estruturação até a desestruturação de um poder. Segundo as escalas este fenômeno está relacionado, devendo ser colocado na relação com a escala.

As escalas podem ser definidas como, pequenas, medias ou grandes, elas são partes de uma superfície.

As capitais são originadas a partir de uma grande escala, a geografia política define capital que está relacionada ao estado e a estrutura unitária ou federalista, que significa passar por cima do mecanismo ou do processo de nodosidade, centralidade e marginalidade, o estado vem afrente do nascimento das capitais.

Capital é o sistema sêmico em conjunto que são relacionados com o poder, ou seja, uma representação política. Nas capitais quem exerce poder são os políticos, onde impõem sua forma estrutural e também o espaço, quando se constrói uma obra na região, ela só será concretizada se o poder central avalia como um certo benefício para a capital.

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