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PORTFOLIO ACADÊMICO

Por:   •  13/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.390 Palavras (10 Páginas)  •  146 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

MÁRCIO ROBERTO DE LIMA SILVA

PORTFOLIO ACADÊMICO

MACEIÓ

2018

INTRODUÇÃO

Meu nome é Márcio Roberto, tenho 37 anos e atuo como representante comercial. Sou casado, tenho 2 filhos. Minha esposa sempre me incentivou para que eu pudesse fazer um curso de graduação.

Ingressei na Ufal no 2º semestre de 2015, com a determinação de concluir o Curso de Graduação em Pedagogia. Desde o primeiro dia de aula, os professores colocaram para os alunos que seria um desafio a ser cumprido. Nos motivaram a continuar a cursar independente dos desfios que poderiam vir a surgir.

Ao longo do 1º semestre, a turma teve a oportunidade de aumentar seus conhecimentos através de diversos textos, elaboração de projetos, resenhas, e trabalhos de pesquisas entre outros conhecimentos.

Alguns professores irão ficar marcados por todo uma vida, tanto pela forma de ensinar, como também pela vínculo que construimos aqui. Muito respeito pelos profissionais desta instituição que desempenham um trabalho de muito carinho e atenção. Muito comprometimento pela Educação e preocupação de como os alunos serão preparados para atuar nesse campo.

Estudei todo o meu período escolar em escolas particulares e  quando cheguei aqui no curso de pedagogia vi que muitos vinheram de escolas publicase reconheço e admiro as histórias de superação e determinação de muitos por sempre desejarem entrar em uma universidade. Eu particulamente pensei em estudar pedagogia pelo fato de querer entender todo o processo de educação. Como a educação chega nos diversos sujeitos e o impacto que ela exerce em uma comunidade.

Acredito que um dos pilares de mudança no ser humano, vem através da educação.

Sou muito grato pelo fato de está cursando pedagogia em uma Universidade Federal. Quero contribuir para a educação desse estado. Não sei como isso se dará, mas quero fazer da pedagogia a minha voz.

Ânimo, caro aluno! Viver é retirar do vívido toda a experiência positiva e   somá-la à existencia ( Givaldo Santana).

Ao estudar sobre Didática, observei em alguns textos sobre o tema que, para as teorias da educação, a didática é mais do que um termo utilizado para representar a dicotomia entre o bom e o mal professor ou para designar os materiais utilizados no ambiente escolar. A didática foi instituída no século XVI como ciência reguladora do ensino. Mais tarde Comenius atribuiu seu caráter pedagógico ao defini-la como a arte de ensinar.

A  Didática que é concentrada no estudo dos processos de ensino e aprendizagem a partir dos anos de 1970, com a crítica às perspectivas escolanovista e tecnicista, denunciando a a falsa neutralidade do técnico e enfatizando a necessidade de se pensar a prática pedagógica como prática social. O campo da Didática que, até então, se forjava pela via de uma produção de natureza eminentemente técnica e prescritiva, experimentou uma fase de críticas contundentes, apontando, inclusive para a sua negação.

Vera Candau mostrou um novo cenário, contraditório e ambíguo, marcado pela globalização e pelas reformas educacionais neoliberais mas, também, pelas propostas de atenção aos grupos sociais excluídos, à diversidade cultural, às questões étnicas, de gênero e sexualidade, à interdisciplinaridade aos múltiplos espaços de educação, à reinvenção da didática escolar.

Nos dias atuais, a definição de didática ganhou contornos mais amplos e deve ser compreendida enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os processos de ensino. Nessa perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo os processos de ensino e aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar professor e o ato de aprender aluno. 

Nesse contexto, a Didática enquanto campo de estudo visa propor princípios, formas e diretrizes que são comuns ao ensino de todas as áreas de conhecimento. Não se restringe a uma prática de ensino, mas se propõe a compreender a relação que se estabelece entre três elementos: professor, aluno e a matéria a ser ensinada.

Para Davidov (1988), a escolarização contribui para a humanização dos sujeitos quando propicia o desenvolvimento de um tipo de pensamento que, sob a base dos conceitos científicos, favorece uma nova relação com os objetos e fenômenos.

Nesse sentido que a escolarização contribui para a humanização dos sujeitos, assisti na VI semana internacional de pedagogia promovida pela UFAL. Uma palestra sobre sistema prisional em Alagoas, a escola para os detentos, como eles recebem essa educação e como eles podem ter acesso a escolarização. Há também cursos de artes ferragem e outros que auxiliam na educação e ressocialização do sujeito.  

Questões

1 -    A didática, não abandona a sua preocupação com a questão técnica  da prática, mas há também uma grande contribuição para aspectos da prática social em geral. A Didática não pode deixar de observar o aspecto histórico-cultural do sujeito.

2-     Os componetes do processo didático são: O professor, O Aluno, Métodos e técnicas de ensino, Conteúdos escolares e processo de avaliação. Não há componentes melhores do que o outro, todos tem sua importância no ciclo docente.

3 -    A autora propõe repensar a formação inicial e contínua começando pela análise das práticas pedagógicas e docentes. Há uma necessidade de desenvolver um currículo formal com conteúdos e atividades de estágios dentro da realidade das escolas, a formação contínua e as atualizações devem possibilitar uma nova prática docente. Para isso articular e traduzir os novos saberes em novas práticas, uma formação reflexiva que produza a identidade dos alunos como professores, em uma atitude investigativa, ressignificando o processo formativo, reconsiderando os saberes necessários a docência, tendo como objeto de análise a prática pedagógica e docente escolar.

Pimenta aborda alguns pressupostos que podem colaborar na construção da identidade do professor. Uma vez que os cursos de licenciatura possuem campos de conhecimento específicos, com linguagens diferentes, representações e discursos diferentes, segundo ela, trabalhar com esses alunos juntos seria o ideal, pois no trabalho escolar eles irão conviver com linguagens e saberes diferentes dos seus, necessário para o trabalho interdisciplinar e coletivo nas escolas.

Para ela a natureza do trabalho docente é ensinar contribuindo para o ‘processo de humanização dos alunos’, na formação dos professores espera-se que desenvolvam conhecimentos e habilidades possibilitando a construção contínua de seus saberes-fazeres docentes a partir da realidade vivida por eles, mobilizando os conhecimentos da teoria da educação e da didática, desenvolvendo a capacidade de investigar a própria prática para construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, construindo suas identidades como professores. A identidade profissional se constrói a partir da significação social da profissão, da revisão dos significados e das tradições, reafirmação de práticas valorizadas culturalmente do confronto entre as teorias e práticas, da investigação das práticas, construindo novas teorias.     Constrói-se pelo significado que o professor atribui à atividade docente a partir de seus seu modo de vida, representações e contextualização social, e das relações com outros professores nas diferentes instituições.

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