Participação da Mulher no Mercado de trabalho
Por: Babirocha • 12/9/2016 • Artigo • 481 Palavras (2 Páginas) • 259 Visualizações
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Trabalho em Grupo –TG
Aluna: Bárbara Aparecida Rocha RA 1437857
Polo Pampulha – Belo Horizonte
2016
A atuação da mulher no mercado de trabalho atual
É claramente perceptível que na área de tecnologia de informação é muito maior o número de indivíduos do sexo masculino do que do gênero feminino. Tendo como eixo orientador a concepção de veículos autoguiados, drones e smartphones cada vez mais espetaculares, o setor parece não conseguir resolver uma questão muito antiga e urgente: a baixa participação feminina.
Nas salas da faculdade de engenharia ou nos departamentos técnicos das líderes do setor elas são sempre minoria. Aquelas que entram no mercado de trabalho recebem salários inferiores e enfrentam dificuldades como a desconfiança dos colegas e chefes de que são capazes de desempenharem um trabalho com competência melhor ou igual se comparado aos trabalhadores do sexo masculino.
Acredita-se que não exista diferença técnica e sim um problema cultural. A qualidade do trabalho desempenhado é muitas vezes igual entre homens e mulheres. O que gera o dilema é que, normalmente, os pais incentivam os filhos homens desde a infância a dominarem os artefatos tecnológicos. Dessa maneira, a sociedade induz o interesse e o sucesso com computadores aos homens.
É na fase da adolescência e juventude que há maiores demonstrações sobre o apreço dos meninos pela área de tecnologia. No Brasil, grupos independentes tentam criar uma solução de longo prazo para esse cenário incentivando a criação de apps exclusivamente por meninas.
Além dessa restrição na área de tecnologia da informação é possível observar que embora tenha crescido a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro ainda há muita discriminação quanto aos salários, jornadas de trabalho e construção de carreiras quando comparadas aos homens.
No Brasil, as mulheres ocupam cerca de 14% dos cargos executivos nas quinhentas maiores empresas do país. Na América Latina como um todo, apenas 1,8% das maiores empresas tem mulheres na direção executiva.
Apesar da legislação assegurar a igualdade e não distinção entre sexo, idade, cor, na prática não ocorre respeito a essas condutas no mercado de trabalho.
Os salários não acompanharam o desenvolvimento da mulher na conquista de espaços de trabalho, muitas vezes, predominantemente ou exclusivamente, masculinas.
Surge como grande desafio para as mulheres dessa geração, transformar o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Para que os resultados dessa transformação apareçam é necessário que as empresas ofereçam os espaços necessários para o desenvolvimento das profissionais, encorajamento constante e procurem entender quais são as barreiras para esse crescimento. Cabem às mulheres, lutarem para derrubá-las, uma a uma, ainda que estejam arraigadas e demonstrarem que são tão capazes em suas tarefas quanto os homens.
Bibliografia
- Sandberg, Sheryl. Faça acontecer: mulheres, trabalho e a vontade de liderar. São Paulo: Companhia das Letras. 2013.
- http://gizmodo.uol.com.br/especial-a-mulher-no-mercado-de-tecnologia/
- http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/mulheres-ainda-sao-poucas-no-mercado-de-computacao-12242530
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