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Preconceito de orientação sexual

Por:   •  18/4/2016  •  Artigo  •  2.837 Palavras (12 Páginas)  •  761 Visualizações

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ANDRÉ ALFLEN

BRUNA SANTOS

BRUNA NATACHA

RENAN FRANCELINO

PRECONCEITO SOBRE ORIENTAÇÃO SEXUAL

Artigo Científico do Curso de Administração de Empresas, do Cesuca Faculdade Inedi, apresentado na disciplina de Metodologia Científica e Seminário.

Profª: Drª. Mara Eloisa Tresoldi

Cachoeirinha

2015

PRECONCEITO SOBRE ORIENTAÇÃO SEXUAL

ANDRÉ ALFLEN

BRUNA SANTOS

BRUNA NATACHA

RENAN FRANCELINO

Resumo: A orientação sexual, basicamente é quando o individuo tende a ter atração, e esta pode ser tanto afetiva, quanto erótica, por pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo e ou de ambos.

O preconceito nada mais é que o prejulgamento das pessoas, sem que as mesmas tenham qualquer tipo de conhecimento, ou seja, é a opinião formada sem embasamento, são opiniões ou prejulgamentos que muitas vezes partem de forma com foram criados. Por este tipo de opinião, é que a sociedade ainda não aceita a homossexualidade.

Para o desenvolvimento da orientação sexual, várias pesquisas têm identificado diversos fatores biológicos tais como, genes, hormônios, pré-natais e ou até mesmo a estrutura do cérebro humano. Com estes estudos realizados, muitos tentam explicar as causas da homossexualidade, pesquisas divulgadas por cientistas suecos encontraram provas mais sólidas de que a sexualidade não é uma opção, mas sim uma característica biológica, pois a descoberta que os cérebros dos gays são similares ao das mulheres heterossexuais e o cérebro das lésbicas é similar ao dos homens heterossexuais.

Trabalhar o preconceito sobre orientação sexual no ambiente de trabalho é um tema muito complexo, pois em nossa sociedade as fronteiras e padrões sociais impostos são cada vez mais contestados, porque ainda não sabemos lidar com as diversas formas de sexualidade que temos em nosso meio, embora as organizações tentem romper as barreiras de um modelo burocrático na criação de estruturas hierárquicas mais leves e fluidas, um ambiente neutro e impessoal é muito difícil de ser construído dentro das organizações.

A revelação da homossexualidade no ambiente familiar não é uma tarefa nada fácil, pois está sujeito a todo e qualquer tipo de preconceito, reação ou até mesmo julgamento por parte de pessoas próxima, que deveriam dar ao sujeito segurança e acolhida.

Palavras-chave: preconceito; sexualidade; orientação.

  1. INTRODUÇÃO

Para entendermos melhor o assunto quem vem a ser tratado que é o preconceito sobre orientação sexual precisamos contextualiza-lo. Para definirmos esse tema começamos a explanar sobre orientação sexual.

A Orientação Sexual refere-se à direção ou à inclinação do desejo afetivo e erótico de cada pessoa. De maneira simplificada, pode-se afirmar que esse desejo, ao direcionar-se, pode ter como único ou principal objeto pessoas do sexo oposto (heterossexualidades), pessoas do mesmo sexo (homossexualidades) ou de ambos os sexos (bissexualidades). (Você sabe o que é Orientação Sexual?)

Portanto orientação sexual parte da percepção que um indivíduo tem de ter atração, tanto afetiva quanto erótica, para pessoas do sexo oposto ou de mesmo sexo ou de ambos.

Mas de onde vem o Preconceito? O que se define como Preconceito?

Por preconceito entende-se "o conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; julgamento ou opinião formada sem levar em conta os fatos que o contestam". Trata-se de um prejulgamento (em francês, préjugé), isto é, algo já previamente julgado.

É interessante notar o caráter de inflexibilidade que está embutido no termo: o indivíduo preconceituoso é aquele que se fecha em uma determinada opinião, deixando de aceitar o outro lado dos fatos.

É precisamente por isso que ninguém assume ser preconceituoso. Frequentemente ouvimos as pessoas dizerem: "Eu não tenho preconceito, mas não gosto de negros". Temos aí uma evidente contradição: ninguém quer ser tachado de preconceituoso, pois essa palavra é pejorativa, mas a segunda parte dessa frase revela que o negro já foi julgado e condenado sem apelação. (VAREJÃO, Flávio. Preconceito Racial. 2004.)

Com os dois tópicos descritos temos que preconceito sobre orientação sexual é o pré-julgamento de um indivíduo, perante a sociedade, com relação a sua inclinação a desejos afetivos e eróticos, de forma a causar constrangimento e distúrbios na relação com esse ser.

Por se tratar de um assunto tão presente em nosso cotidiano o grupo optou em buscar evidências, constatações, relatos em determinados setores da sociedade com o objetivo de explorar e demostrar este tema de alto grau de importância.

  1. O Preconceito sobre Orientação Sexual
  1.  Conceito de Orientação Sexual.

Afinal o que é orientação sexual? O termo “orientação sexual” é considerado mais apropriado do que “opção sexual” ou “preferência sexual”, pois ambos sugerem que o indivíduo teria escolhido a sua forma de desejo.

Pesquisas têm identificado diversos fatores biológicos que podem estar relacionados ao desenvolvimento da orientação sexual, incluindo os genes, hormônios pré-natais e a estrutura do cérebro humano. A investigação científica atual procura encontrar explicações biológicas para a manifestação de uma determinada Orientação Sexual.

“Orientação Sexual” é um conceito que surge na década de 1980 e a partir de então a sua utilização é considerada pelo movimento gay. Surge para substituir as ideias de “preferência” e “opção” sexuais. Para situar como o conceito chega e é apropriado no Brasil é esclarecedora a declaração do antropólogo Peter Fry, publicado no estudo de Cristina Câmara que diz que “a orientação sexual simplesmente descreve o que uma pessoa acabou gostando em matéria de parceiros sexuais. Uns acabam gostando de pessoas do mesmo sexo, outros de pessoas do sexo oposto, outros de ambos, e, quem sabe, outros de ninguém, ou de outras coisas” (FRY apud Câmara, 202, p. 102).

Tornou-se uma obsessão por parte de muitos tentarem explicar as causas da homossexualidade, uma pesquisa de 2008 divulgada por meios de comunicação afirma que cientistas Suecos encontraram provas mais sólidas de que a sexualidade não é uma opção, mas uma característica biológica. Eles descobriram que os cérebros de dos gays é similar ao das mulheres heterossexuais e o cérebro das lésbicas é similar ao dos homens heterossexuais. Tendo como prova estudos com imagens de ressonância magnética (SOUSA FILHO, 2009, p. 61).

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