Psicologia Social

PSICOLOGIA SOCIAL

Analisando os marcos históricos, percebe-se que desde os primórdios, a psicologia social passou por mudanças, iniciando seus estudos a partir de processos socioculturais e, com o passar do tempo, se tornando mais individualista.

A psicologia social estuda, através de métodos científicos, as manifestações comportamentais geradas pela interação humana, geralmente gerada pela interação de uma pessoa com outras ou pela simples expectativa de interação.

Não podemos esquecer, que também são estudados os fatores latitudinais que são fatores situacionais gerados por estímulos sociais e os fatores longitudinais, os quais podem ser experiências passadas, fatores hereditários e características de personalidade.

A psicologia social e a sociologia possuem alguns objetos de investigação idênticos, ambas estudam as atitudes, status, delinqüência e comportamentos grupais dos indivíduos, porém o que pode diferir pouco ou nada é a maneira a qual o estudo é realizado.

Segundo Ferreira (2010), a identidade social vem procurando elucidar o papel desempenhado pelo autoconceito nos processos e relações intergrupais, mediante a articulação de fenômenos de natureza sociocognitiva, motivacional e macrossocial que permeiam a vida coletiva.

Já a influência social mostra quão suscetíveis somos à influência exercida pela atividade expressa ou mera presença passiva de outras pessoas, mostra o quanto somos influenciáveis, mas não se trata de mudança de atitude e sim, refere-se ao fato de uma pessoa introduzir a outra certo comportamento.

No processo de atribuição de casualidade, os atores tendem a serem vistos mais como responsáveis, a fazer atribuições situacionais ou externas, enquanto que os observadores tendem mais a fazer atribuições desproporcionais ou internas.

Os grupos de referência, que são compostos por indivíduos que possuem grande poder de influenciar pessoas, têm suma importância no processo de tomada de decisões.

A psicologia social científica  pode ser caracterizada como básica ou aplicada. A básica geralmente utiliza experimento de laboratório, enquanto a aplicada, utiliza estudo de campo ou outro método que utilize situações da vida real. Ambas podem ser utilizadas em um mesmo estudo.

A psicologia do trabalho, em interação com a gestão de pessoas ocupa-se dos processos de recrutamento e seleção, socialização, treinamento, planos de cargos, salários e de carreira, acompanhamento e avaliação do desempenho, além dos impactos de mudanças organizacionais (GONDIM et al, 2010).

Também verificamos que a atenção a saúde do trabalhador é um subcampo que está em expansão.

O impacto da pós- modernidade na vida do indivíduo e a importância do trabalho na formação de sua personalidade, estabeleceu uma discussão polêmica no âmbito da psicologia sobre o sofrimento psíquico relacionado ao trabalho e às defesas contra o sofrimento (SANTOS, 2010).

Com isso podemos perceber que a psicologia do social, juntamente com a gestão de pessoas e a psicologia do trabalho, estão em crescente desenvolvimento, sendo muito importantes para as organizações pois com a análise do perfil de cada funcionario é possível realizar um mapeamento de competências mais eficaz, além de exercer importância para o desenvolvimento de líderes e suas competências e no auxilio aos funcionários a planejarem e progredirem em suas carreiras.