RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

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TATIANE DA ROCHA GONÇALVES

RESENHA

Apucarana

2016

TATIANE DA ROCHA GONÇALVES

RESENHA

DIMENSÃO ESTRATÉGICA DO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL

Trabalho apresentado pela acadêmica como requisito parcial à avaliação bimestral do curso de Recursos Humanos, da Faculdade do Norte Novo de Apucarana – FACNOPAR.

Prof.ª Audrey Azevedo

Apucarana

2016

Resumo

O artigo apresentado em sala se baseia em vários autores, tendo como objetivo introduzir as políticas e práticas de recrutamento e seleção de pessoal adotadas nas empresas, assim como um estudo de caso baseado nos autores citados no artigo.

Introdução

Hoje em dia para a sobrevivência das empresas ela tem a se ter características muito especificas, como por exemplo inovação, criatividade, competividade e flexibilidade. Para esta sobrevivência, Almeida (2008, p.16) diz que tem que se priorizar “ o valor do capital humano como um diferencial competitivo”. Que nada mais é do que deixar de priorizar a empresa em si, para priorizar as pessoas, fazendo com que consequentemente isso se torne bom para empresa. Um dos meios de valorização é a retenção de talentos (ou seja, a empresa busca dentro da própria empresa o perfil do funcionário que ela deseja “contratar”), através de muitas pesquisas e de planejamento.

A área de Administração de Recursos Humanos (ARH) antigamente exercia um papel reativo, e hoje se tornou mais proativo, participando e influenciando em decisões importante para empresa, ou seja, deixando de ser mais tática e operacional para se tornar mais estratégica. Hoje é exigido do ARH ter um conhecimento do negócio e do mercado, e também novas ideias para atrair seus clientes.

Embora se pregue por aí que o Administração de Recursos Humanos seja mais estratégico, Fleury e Fleury (2008, p.80) destacam que as empresas brasileiras, “[...] em sua grande maioria, ainda se defrontam com modelos bem tradicionais de gestão de pessoas. ”

Fernandes (2002, p. 4), complementa: “[...] por mais que se argumente em prol de uma ARH estratégica, não é frequente verificar na prática, empresas cuja gestão de pessoas seja efetivamente estratégica. ”

Lacombe e Tonelli (2001), afirma: “Neste campo, o discurso tende a se distanciar da prática. ”

Para se resumir tudo que os autores acima descreveram, eles falam que o Administração de Recursos Humanos prega uma coisa mais não cumpre, deixando assim de ser tão estratégico e voltando ao tático e operacional.

Com relação a prática do RH no Recrutamento e Seleção acontece a mesma coisa, deixando de ser moderna, para atuar como tradicional. Pois questões como falta de apoio da direção, falta de recursos, má condução dos processos, foco direcionado no lucro entre muitas outras questões que distanciam a teoria da prática.

O estudo apresentado neste artigo tem como objetivo identificar se as políticas e práticas de recrutamento e seleção de pessoal adotadas nas empresas se tornaram mesmo mais estratégicas, ou se ainda continuam no modelo taylorista do tático e operacional.

Referencial Teórico

Antigamente a Administração de Recursos Humanos era sensível a dois aspectos: a estrutura organizacional e a cultura organizacional, transformando ela em limitada e totalmente dependente as questões mais burocráticas. Dando assim pouco espaço para atuação dos profissionais desta área. Porem após o início da nova era do conhecimento a ARH se torna cada vez mais complexa e desafiadora.

Segundo Chiavenato (2004, p.11)

“A base da excelência empresarial em plena era do conhecimento tem sido o elemento humano. A globalização, o desenvolvimento tecnológico, a mudança e transformação da sociedade mostram que a capacidade de sobrevivência das empresas depende forte e diretamente das habilidades e características das pessoas que nelas trabalham. ”