RESENHA CRÍTICA - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Por: gabrielcruz1997 • 12/3/2019 • Resenha • 388 Palavras (2 Páginas) • 665 Visualizações
RESENHA CRÍTICA - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
PROFESSOR: CESÁRIO HOLANDA
Equipe: Antônio Andrey Magalhães Muniz; João Batista Aguiar Muniz;
José Wanderson Ávila Magalhães; Rafael Gomes Cardoso; Thiago Alves Coelho
A administração científica é um sistema de administração desenvolvida por Frederick W. Taylor que se baseia na aplicação do método científico na administração com o objetivo de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Segundo a teoria, o trabalho deveria ser racionalizado por meio do estudo dos tempos e movimentos, para isso o trabalho deveria ser dividido, analisado e experimentado cientificamente a partir de então uma metodologia de trabalho deveria ser definida e colocado em prática no chão de fábrica, atraves do treinamento dos demais operários.
Os operários criticaram bastante o modelo criado por Taylor, pois argumentavam que esse sistema aumentaria o fluxo de produção e consequentemente o de trabalho, porém não haveria benefícios para a classe dos trabalhadores. Todo o lucro obtido pela produção iria se destinar ao proprietário da fabrica. Dentre as demais críticas, as que mais se destacaram foram: O operário estava sendo tradado como uma máquina; A Administração Cientifica propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma teve sua formulação baseada no conhecimento empírico sem comprovação científica;
Por outro lado, Taylor afirmava que o trabalhador antes do modelo da Administração Científica, executava mais movimentos, gerando um disperdício de tempo e energia. Após criar um “modelo certo de se trabalhar” ele treinava os seus operários para reproduzir as tarefas de forma mais eficiente, onde diminuia 1/3 dos movimentos utilizados durante as tarefas e beneficiava seus trabalhadores com 1/3 a mais do seu salário normal.
O modelo de Taylor, mesmo apresentando vantagens, possui problemas. Primeiramente, o modelo ignora as necessidades dos trabalhadores, além do contexto social, gerando conflitos e choques, entre empregadores e operários. Como consequência, os trabalhadores se sentem explorados, pois percebem que esse tipo de administração é uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar relativamente menos. Além disso, o sistema acaba transformando o homem em uma máquina, como os trabalhos repetitivos durante toda a rotina, pois passa a vê-los como apenas como uma parte do processo, esquecendo de suas individualidades e necessidades básicas.
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