RESENHA O MONGE E O EXECUTIVO
Por: francielleMR • 11/11/2015 • Resenha • 1.945 Palavras (8 Páginas) • 464 Visualizações
Escrito por James C. Hunter, o livro o Monge e o executivo atualmente é considerado um dos melhores no que se refere a ensinamentos de liderança. Traz uma análise dos sete elementos estratégicos de liderança.
Conta a história de um executivo chamado John, formado em administração, casado com a psicóloga Rachel com quem tem dois filhos, cujo um deles foi adota por problemas de saúde de sua esposa. John é gerente geral em uma grande indústria de vidro plano, tinha uma vida bem sucedida onde não faltavam motivos para se orgulhar. Porém com o tempo sua esposa percebendo que a relação estava afundando começou a cobrar mais atenção, tudo havia mudado inclusive seus filhos que não eram mais aqueles anjinhos. De repente a vida de John já não era mais a mesma, andava preocupado, tudo dava errado, tanto na família como no trabalho. Percebeu que estava fracassando.
Incentivado por sua esposa e pelo pastor de sua igreja, decidiu participar de um retiro em um mosteiro ao norte de Michigan. Descobriu que o mosteiro era administrado por um grande ex – executivo chamado de Leonard Hoffman que largou tudo para buscar um novo rumo em sua vida. John ao chegar no mosteiro foi logo perguntando por Hoffman. Porém só foi conhece-lo de forma inesperada mais tarde, quando voltou ao seu quarto e se deparou com o Simeão (Nome dado a Hoffman no mosteiro).
Capítulo 1 –
Além de outras atividades, todos os dias pela manha John e mais 5 participantes que eram: Greg um jovem sargento do exército; Chris treinadora do time de basquete da Universidade Estadual de Michigan, Teresa, diretora de uma escola pública, Lee o pastor (Colega de quarto de John), Kim enfermeira chefe do Centro Neonatal do Hospital Providence no sul da estado e Joh. Hoffman diz que ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode desenvolver. Ao longo da aula foi questionado por usar as palavras líder e liderança ao invés de gerente e gerência, Simeão então explicou que você pode gerir seus recursos mas não pessoas, coisas e muito menos consegue liderar. Foi então que definiu liderança como “Habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Mais tarde também explicou e definiu a diferença entre poder e autoridade, no qual poder é “faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer” e Autoridade sendo “habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influencia pessoal”.
Capítulo 2 –
No início da segunda aula é aberto uma discussão sobre o tema Paradigmas Simeão tomou a vez para explicar que são “padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida, eles podem ser valiosos se bem usados mas podem se tornar perigosos se o tornamos verdades absoluta sem aceitarmos possibilidades de mudanças e que agarrar- se a esses paradigmas pode nos deixar paralisados enquanto o mundo passa por nós”.
Simeão então pediu exemplos de paradigmas e após uma discussão explicou que existem velhos e novos paradigmas, citou como exemplo o velho paradigma a administração em forma de pirâmide onde o presidente fica no topo e em sequência os vice-presidentes, gerentes, supervisores e só então na base enfim os empregados. Neste formato todos querem agradar o chefe, porém não deveria ser desta maneira o correto é ter o foco no cliente, e é isso que diz respeito ao novo paradigma onde o cliente é o topo da pirâmide e logo após vem os empregados, supervisores, gerentes, vice-presidentes e o presidente. Levando em conta que o funcionário deveria se dedicar para oferecer o melhor ao cliente afim de cessar as necessidades e desta forma o papel do líder também mudou, no novo paradigma ele deve servir ao invés de impor regras e dar ordem à camada seguinte.
Em outra discussão nesta mesma aula, tornaram a pirâmide das necessidades de Maslow como assunto central, onde as necessidades fisiológicas são a base da pirâmide, em seguida as necessidades de segurança, depois as necessidades sociais, a autoestima e por fim a auto realização. Nesta pirâmide as necessidades do nível mais baixo devem estar satisfeitas para assim seguir para o próximo nível.
Capítulo 3 –
Na aula de terça, foi abordado o tema líder servidor e foi então que Teresa questionou Simeão sobre quem ele achava o maior líder de todos e Simeão sem hesitar respondeu:
- O maior líder de todos os tempos é Jesus Cristo.
Teresa logo se opôs a dizer que esta resposta não era válida vindo de um cristão como ele e em seguida o sargento Greg disse:
- Estou aqui para aprender sobre liderança e não para falar sobre jesus.
Simeão então lembrou a todos sobre a definição de liderança que haviam chegado a dois dias atrás, “Habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”, então explica sua resposta que não conhece outra pessoa sendo viva ou morta que tenha cumprido com essa definição sem ser o próprio Jesus Cristo e que ninguém pode negar a influência de Jesus.
Chris, logo pergunta a Simeão qual era o seu estilo de liderança e ele novamente sem hesitar começa a explicar que seu estilo é uma cópia do de Jesus Cristo. Começou a explicar então que o primeiro passo para a liderança era a vontade e que ela sem ação era igual a nada. Só quando nossas ações condizem com nossas intenções é que nos tornaremos líderes coerentes.
Forma
Intenção – Ação = NADA (A intenção não significa nada sem ações)
Intenção + Ação = Vontade e Sucesso (Quando nossas ações estiverem em comum acordo com nossas intenções, teremos a dupla perfeita para ser um bom líder)
A seguir Simeão desenhou no quadro uma pirâmide invertida, a pirâmide de Liderança:
Inserindo
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