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Relações Trabalhistas e Sindicais

Por:   •  6/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: I

Atividade individual

Título: Impossibilidade de redução dos salários

Aluno: Dancezar Nascimento de Souza

Disciplina: Relações Trabalhistas e Sindicais

Turma: Grad 2016.1 SP B

Introdução        

O objetivo principal desta atividade é analisar as características da cultura brasileira presente no processo de migração no Brasil, especificamente três características predominantes.

Antes de falar sobre tais características, precisamos definir o que levou à migração no Brasil, quais fatores que são subsídios para que ocorressem e que ainda ocorra este fenômeno, que vale ressaltar, é mundial.

A princípio o processo migratório mundial se deu por conta do capitalismo instalado inicialmente durante e depois da revolução industrial no século XVIII que teve seu berço a Inglaterra, depois se expandindo para os demais países europeus e Estados Unidos. Em um contexto histórico podemos citar Adam Smith, que desenvolveu a teoria liberal sobre o capitalismo. Já na França predominou o laissez-faire, ou liberalismo econômico, que conhecemos hoje com o livre comércio, muito difundido nas escolas austríacas.

Passado esta primeira fase, mais teórica, que durou até o século XX, veio a primeira guerra mundial no início do referido século, que mudou, e muito, a forma econômica mundial, onde houve restrições, o padrão de moeda que era o ouro passou a ser a moeda nacional ou local, a colonização recrudesceu entre outras formas que minaram o avanço desenfreado do capitalismo global.

Os EUA tiveram hegemonia capitalista até 1929, que foi quando houve uma depressão econômica que abalou e a fé no sistema capitalista sucumbiu. A partir de então o estado passou a intervir diretamente em várias frentes econômicas, o que gerou muito desconforto naquela época.

Diante disto, um movimento socialista que teve início em 1917 passou a ganhar força e acabou sendo visto como inimigos dos países capitalistas, que acabou gerando crises em muitos países, principalmente na Europa, e com o desencadeamento da segunda guerra mundial acabou potencializando o movimento socialista, que perdurou até 1991 com a extinção da União Soviética.

Estes acontecimentos fizeram com que milhares de pessoas que estavam envolvidos diretos e indiretamente nesta zona de guerra fossem para países que não estavam sofrendo tais consequências. O Brasil sofreu com o fluxo muito grande de imigrantes advindos da Europa Ocidental, que a princípio escolheram a região Sul e Sudeste para se instalarem e mudar, e muito, a cultura local. A região Sul foi a mais afetada por este processo, sofrendo impactos culturais que perduram até os dias de hoje, sejam culturas italianas, germânicas e entre outras.

Diante de tal processo, o Brasil foi muito visado pelas indústrias no final do século XX, com a abertura do capital estrangeiro no governo Collor. Por conseguinte, este capital de fora começou a se transformar em fábricas e mais fábricas, especialmente, a princípio, na região Sudeste e Sul do país.

A partir destas informações podemos elencar a primeira característica do processo de migração no território brasileiro, que é a característica demográfica.

Tal característica é influenciada pelo tamanho do país e sua divisão populacional e influência econômico-social. Um exemplo constante desta característica é a migração de nordestinos para a região sudeste do país em busca de emprego e qualidade de vida.

Uma segunda característica que predominou no processo de migração no Brasil foi à desigualdade social e econômica entre as regiões. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país são mais valorizadas que as regiões Norte e Nordeste, respectivamente. Isto influência no processo migratório, que foi muito forte a partir da construção da Capital Federal em 1957, e não parou mais. Porém, este processo vem caindo, muito porque o capital de investimentos vem sendo mais distribuídos e alocados em todas as regiões.

A terceira e última característica cultural que influencia no processo migratório no Brasil é a política pública, que caracteriza pela alocação de recursos provenientes do governo, que por meio de leis acaba favorecendo determinadas regiões, muito devido ao número populacional das regiões ao qual foram eleitos os agentes públicos. Mas vale dizer que onde há maior quantidade de pessoal necessita-se de maiores investimentos, mas de maneira proporcional, o que notadamente em períodos passados não ocorreu.

Sob estas crenças – principalmente o capitalismo – constitui-se o processo migratório brasileiro, tanto de brasileiros quanto de outros latinos, quiçá de outros povos. A este respeito, vale uma última ressalta, mas não menos importe de tudo aqui já dito, que tal processo é desencadeado por seus indivíduos por motivos particulares e de conjuntos, não podendo levar somente em consideração a influência pública, ou sua culpa como muito é difundido.

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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