Resenha Crítica: Industria Desafios e oportunidades.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

YAGO FELIPE DE MORAES FACÓ

RESENHA CRÍTICA: INDÚSTRIA 4.0: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

MOSSORÓ/RN

FEVEREIRO/2019[pic 2]

        

        

        O artigo INDÚSTRIA 4.0: DESAFIOS E OPORTUNIDADES dos autores B. P. Santos, A. Alberto, T.D.F.M.Lima e F.M.B. Charrua-Santos.  Trabalha o conceito da indústria 4.0, também nomeada de quarta revolução industrial. Trazendo as principais oportunidades das novas tecnologias de gestão da informação e como elas podem auxiliar na criação de uma cadeia de valor agregado para as organização.  Além de apresentar também os maiores desafios que a indústria precisará enfrentar para implementar da forma mais correta, produtiva e segura essas tecnologias.          

        Em primeiro lugar, é apresentado ao leitor o conceitos teóricos e embasamentos históricos acerca da indústria e suas revoluções. Revoluções são mudanças realmente significativas na indústria, e que apresentam algo grandioso como novidade. Como apresentado pelo autor, a Industria 4.0 apresenta um novo modo de gestão da informação. Tendo como ideia principal a automação e conectividade dos componentes, através da internet of things (IOT) e dos big datas, para preencher a lacuna ainda existente entre os sistemas de informação e o chão de fábrica. Dando assim uma resposta mais rápida na tomada de decisão dentro do processo produtivo. Essa ideia apresentada pelo autor converge com conceito apresentado por (BONETTI e SOUZA, 2013) ao afirmarem que a automação industrial é uma ferramenta de grande auxilio na produção, à medida que aumentam os níveis de competitividade das empresas ao eliminar as perdas e desperdícios existente nos processos.                

        Baseado no conteúdo, o autor introduz as tecnologias de potencial tecnológico da indústria 4.0 sendo eles: RFID, realidade aumentada e a fabricação de aditivos. Dentro da citação do autor a (BAHRIN et al., 2016). De uma ideia de uma sensorização da fábrica que vai permitir alavancar dados em tempo real para construir o mundo físico em um modelo virtual Já pode-se perceber a participação de duas das três tecnologias apresentadas pelo autor como potencial tecnológico da indústria 4.0. A RFID que se apresenta como um tipo de etiqueta, que permite a transmissão em tempo real de informações para monitores, alavancando a transmissão de dados. Como também A realidade aumentada, que permite a criação de um modelo virtual do mundo real onde podem ser feitos os testes e as otimizações, como também auxiliar no treinamento de pessoal especializado. A outra tecnologia citada no artigo é a de fabricação de aditivos, já conhecida pela impressão 3D. com alto potencial para a criação de componentes personalizados, alinhada com a exigência da demanda atual. Vale salientar também que apesar de já possuir casos de sucesso na indústria, essas tecnologias ainda encontram algumas dificuldades na implantação. Como por exemplo as RFIDs apresentando problemas de leitura, e os altos custos e limitações da impressão 3D, para a produção em massa.

         Como os desafios da nova indústria, o artigo apresenta a segurança digital, a padronização, a organização do trabalho, a capacidade cognitiva e as PME’s.  Assunto de grande preocupação por parte não só da indústria, mas da sociedade em geral a segurança digital apresenta um risco grande a ideia da indústria 4.0. Quanto mais componentes conectados na internet, mais informação disponível nas nuvens e big datas. Quanto mais informação, mais interessante se torna ao acesso de indivíduos mal intencionados transformando a segurança digital na maior preocupação das organizações e também na maior ameaça as mesmas. A organização do trabalho é fundamental para que se consiga fornecer os produtos mais personalizados como pede os clientes. Ideia que também é reforçada por (COELHO, 2016) que diz que a indústria está mudando de uma produção em massa, para uma customização em massa. O que transforma a organização do trabalho no ponto central para que se consiga obter essa customização sem que o produto sofra altas no custo. Enquanto a capacidade Cognitiva se torna num dos pontos mais críticos da indústria 4.0. Visto que de nada adianta ter alta tecnologia, sem pessoal preparado para o trabalho. Onde será necessário cada vez mais conhecimentos específicos e funções especializadas.