Resenha "Estrutura Burocrática e Personalidade”
Por: Guilherme Lavarini • 27/8/2020 • Resenha • 659 Palavras (3 Páginas) • 171 Visualizações
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
RESENHA 03 - 20/07/2020
Essa resenha foi desenvolvida a partir da análise do texto “Estrutura burocrática e personalidade”.
O texto em questão aborda fatores referentes a burocracia existente em diversos setores da sociedade, trazendo diversas perspectivas sobre este fenômeno no âmbito sociológico e administrativo. Para isso, o autor faz uma análise da estrutura hierárquica organizacional, observando pela ótica burocrática, para entender os pontos que vislumbraram a criação e estruturação da hierarquia, sendo um dos abordados por ele, a predefinição das relações entre superior e subordinado, deixando bem definido suas funções e delimitações. Para Weber, como traz o texto, a burocracia é a melhor maneira de se desvincular o funcionalismo público de assuntos relacionados com política. Para isso, a burocracia trás para nós fatores como o concurso baseado em competências técnicas e com estabilidade de carreira, para que consigam dar sequência aos projetos inicialmente propostos.
A ideia de burocracia está também muito relacionado com as empresas privadas, e neste caso, é de suma importância a comunicação do setor privado para com a sociedade como um todo, no sentido de compartilhamento de competências e estratégias que possam ser implementadas de maneira eficiente no setor privado, para aprimorar cada vez mais a burocracia existente no setor público.
Por outro lado, a população em geral tem como observações majoritariamente pejorativas em relação a burocracia. Isso se principalmente por sua impessoalidade e pelas restrições causadas por essa estratégia nos processos, estando também, muito ligado a falta de flexibilidade desta para reagir aos problemas pessoais de cada cidadão. A burocracia demanda estrema disciplina tanto dos funcionários, quanto dos cidadãos, usuários dos serviços, para se adequarem e cumprirem orquestralmente o desenho de suas tarefas almejando sempre o bom funcionamento deste, seguindo a rigor a norma estabelecida. Apesar de toda essa preocupação em delimitação de normas, e o acompanhamentos destas, pelos funcionários, observamos também, muitas vezes a chamada deslocação de objetivos, que o funcionário tem precisão em seguir as normas preestabelecidas, porém não possui a preocupação de raciocinar em cima de cada situação para melhor atender seu público alvo.
Para isso, observamos também, além de características técnicas necessárias, características de enxergar cada situação individualmente e analisar qual a maneira correta de se portar perante a situação. Este é um assunto muito delicado, visto que, vê-se a necessidade de uma racionalização em meio a burocracia, mas por outro lado, tem-se o empecilho de ampliar tal ação para todo o conjunto, e após isso, como controlar tais analises, abrindo precedentes para inúmeras alternativas nem sempre benéficas. Estas características, então, se encontram particularmente entre os membros do maior escalão, aqueles que tem de tomar decisões estratégicas e que não estão, muitas vezes, prescritas, visto sua posição hierárquica. Pensando nisso, analiso a necessidade dessas características de modo preciso e capacitado nos funcionários que lidam diretamente com o público alvo, sendo estes os cidadão, no sentido de enxergar suas dores e analisar as politicas publicas mais adequadas para aquela situação, observando sempre, o papel secundário da burocracia, sendo um meio de se atingir o objetivo finalístico.
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