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Resenha- O monge e o executivo

Por:   •  3/10/2018  •  Resenha  •  2.464 Palavras (10 Páginas)  •  181 Visualizações

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Resumo o monge e o executivo

Capítulo um

John Daily, um executivo, se vê com diversos âmbitos de sua vida estagnados. Seus filhos rebeldes, seu casamento à beira de um desastre e movimentos sindicalistas no meio de seus funcionários ameaçando o bom andamento da empresa para a qual trabalha o colocam contra a parede ao pensar “no que errei?”. Depois de um momento com o pastor de sua igreja, John é aconselhado a passar uma semana em um mosteiro a fim de que tivesse um tempo para refletir sobre suas habilidades, capacidades e escolhas. John só passa a se entusiasmar com a ideia após seu pastor dizer que Len Hoffman fazia parte do corpo de frades daquele mosteiro.

Chegando lá, John toma ciência de que outros líderes estariam naquele retiro para aprender com Len Hoffman (irmão Simeão) juntamente com ele. O cronograma dos participantes é constituído por cinco missas ao dia e uma reunião para que tivessem suas aulas com irmão Simeão.

Na primeira reunião, são discutidos princípios de liderança, onde irmão Simeão propõe a regra de que os participantes falariam sempre que tivessem vontade de falar, sendo o oposto válido também. Entre os princípios, irmão Simeão fala sobre o fato de que não sabemos todas as coisas, ou seja, sempre teremos algo novo para aprender com o outro e isso se atrela a um outro ponto importante que fora apontado que é a necessidade de se saber ouvir.

Em um momento posterior, juntos, eles desenvolveram a conceituação de liderança e gerência, onde a liderança é a habilidade de fazer com que as pessoas trabalhem com entusiasmo em prol de um objetivo comum e a gerência é a habilidade de ordenar coisas, tarefas e bens, ou seja, lideram-se pessoas e gerenciam-se coisas.

Um outro ponto chave na primeira reunião foi o estabelecimento do que é poder e do que é autoridade. O poder foi caracterizado com um estado onde se manda e caso a tarefa não seja cumprida, há algum tipo de punição. O poder é marcado pela frase “faça isso, se não...”, enquanto que a autoridade é a habilidade de se influenciar pessoas a fazerem algo voluntariamente, sem a necessidade de alguma retaliação. Em suma, o poder pode ser dado, enquanto que a autoridade se desenvolve, se conquista. O poder pode ser tirado facilmente, enquanto que a autoridade não funciona do mesmo jeito. Há a necessidade de se equilibrar poder e autoridade, pois nem só de um ou de outro viverá um bom líder.

Por fim, a primeira reunião se fecha com o enfatizar de que tudo gira em torno de relacionamentos. Seja bom ou seja mau, a qualidade dos nossos relacionamentos são determinantes nos nossos resultados.

Capítulo Dois

No segundo capítulo, o tema cercado é a mudança de paradigma. Paradigmas são conceitos criados individualmente ou coletivamente que acaba moldando o modo com o qual as pessoas veem o mundo. Em muitos aspectos podemos ter uma visão “ultrapassada” de determinados assuntos por preservarmos um paradigma ultrapassado.

um outro aspecto abordado é o papel de um líder no seu local de atuação: suprir as necessidades. O líder deve ser capaz de identificar as necessidades dos seus liderados.

Facilmente confundimos necessidade com vontade. A vontade é um anseio pessoal que não leva em conta as consequências físicas ou psicológicas, enquanto que a necessidade é uma exigência para o bem-estar do ser humano, seja física ou psicologicamente. Uma citação feita e que possui relevante importância é a pirâmide de Maslow, a qual se divide em cinco etapas, sendo que as mais urgentes de satisfação são as mais básicas (alimento, água e teto) e a que se situa no topo é a realização pessoal. Aqui, não se espera que todas as pessoas atinjam os mais altos cargos em todos os lugares possíveis, pois assim não teríamos estruturas hierárquicas sustentáveis, mas espera-se que cada indivíduo possa atingir o mais alto nível de desempenho no seu papel de atuação. E é papel do líder tornar claro aos seus liderados essa perspectiva, para que assim a possam buscar.

Capítulo três

Aqui entra em questão o modelo de liderança.

Quando questionado sobre quem seria a personificação do melhor modelo de liderança, irmão Simeão prontamente responde “Jesus Cristo”. A razão de tal escolha se deve pela análise sistemática de todas as suas ações juntamente de seus resultados. Jesus Cristo aplicou sua autoridade, ou seja, influenciou pessoas para que realizassem ações voluntariamente sem uso algum de poder ou afim.

Outros nomes históricos são citados, como Gandhi, Martin Luther King e Madre Teresa de Calcutá. Ambos mudaram paradigmas, políticas e vidas onde agiram. Ainda que viessem a sofrer por suas causas, não fizeram uso algum de violência. Não combateram o poder com mais poder.

Irmão Simeão se propõe a explicar o sucesso de sua carreira, que é simplesmente espelhar-se na imagem do grande líder: Jesus. Ele conta que não foi tarefa fácil chegar a esse ponto, pois levou tempo até que descobrisse que o fator que o levaria a ser um bom líder seria o amor. O uso da palavra “amor” no mundo dos negócios comumente causa estranhamento pelo fato de essa palavra nos remeter ao sentimento, ao afeto, mas o sentido que aqui se quer estabelecer é o equivalente as suas ações.

Um líder, como visto anteriormente, não deve fazer uso única e exclusivamente de seu poder, mas majoritariamente de sua autoridade e poder de influência. Isso se resume em atitudes nas quais o líder serve seus liderados. Serve atenção, serve o suprimento de suas necessidades, serve o cuidado para que se assegure a carreira de seus liderados. Esse “amor” baseia-se na vontade.

A vontade é a sintonia entre intenções e ações, como uma equação. “é preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não desejos, daqueles que lideramos”, resume a enfermeira, assim como, analogamente, se valida a equação “intenções – ações = nada”. Quando lideramos, devemos nos prestar a servir e até a nos sacrificar por quem lideramos, confiando na lei da semeadura. Sendo assim, põe-se em pauta este paradoxo interessante: “quem, pois, é o maior líder? Aquele que serviu mais.”.

Capítulo quatro

Aqui dá-se uma atenção especial à aplicação do amor no dia-a-dia de um líder. Irmão Simeão deixa claro que usará uma passagem do novo testamento, situada na primeira epístola aos Coríntios, a qual define muito bem o amor em questão. Amor esse que não é o que o amor sente, mas sim o que o amor faz.

Assim, inicia-se a definição de amor ágape: ele é paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade e confiança.

A paciência é apontada como sendo o autocontrole. Tal postura é essencial à conduta de um líder, pois é através de uma análise do comportamento do líder que os liderados vão se basear para a construção de seus próprios comportamentos.

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