Resenha do texto “Governança Corporativa: Custo de agência e estrutura de propriedade”
Por: Luan Carvalho • 6/10/2020 • Resenha • 681 Palavras (3 Páginas) • 485 Visualizações
Resenha do texto “Governança Corporativa: Custo de agência e estrutura de
propriedade”
O texto base utilizado para essa resenha traz uma análise da Governança Corporativa
que iniciou buscando soluções para o problema de agencia decorrente da separação entre
controle e propriedade. Podemos entender como Governança Corporativa um conjunto de
mecanismos de controle e incentivo, externos e também internos, que buscam diminuir os
custos gerados do problema de agencia. Os problemas de agencia ocorrem quando é
percebido um conflito de interesses entre os gestores e acionistas, surgindo um conflito de
agencia, que irá gerar um custo de agencia.
O estudo base para a analise desse tema é a o trabalho de Jensen e Meckling (1976)
que serviu como base e inicio para tantos outros estudos futuros. Em 1988, Morck, Shleifer e
Vishny complementaram os estudos de Jensen e Meckling verificando de forma empírica a
teoria apresentada em 1976 testando uma das principais teorias: a da estrutura de propriedade,
ou seja, que o valor da firma irá aumentar a medida que uma maior posse de ações por parte
dos gestores tendo em vista uma maior convergência de interesses entre acionista e executivos
gerando dessa forma o menos custo de agencia possível.
O artigo de Morck, Shleifer e Vishny, apresenta a primeira verificação empírica da
teoria da Estrutura de Propriedade, ou seja, que as empresas se diferem uma das outras de
acordo com o nível de concentração de ações, podendo ser mais ou menos concentradas, e
também quanto ao nível de controle. As ações são mais pulverizadas nas empresas mais
dispersas e apresenta um grande número de acionistas. Já nas empresas onde há um número
menor de acionistas, detentores da grande parte das ações, ou seja, empresas concentradas,
existindo ainda o acionista controlador, detentor do controle da mesma.
Os estudos de Morck e outros (1988) verificou uma diferença entre um conjunto de
domínio, onde estavam detentores de 0 a 5% das ações, de 5 a 25% das açoes e com mais de
25% das ações. Os resultados apresentados em uma das seções do estudo, mostra uma relação
positiva entre os detentores de propriedade e valor da firma entre 0 e 5% e negativa entre 5 e
25% e novamente positiva, porem menos concentrada, com mais de 25% das ações em posse
dos administradores. O trabalho de Morck e outros (1988) ainda apresenta o teste de duas
hipóteses: a primeira elabora por Jensen e Meckling (1976) denominada “convergência
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