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Resumo das decorrências das relações humanas

Por:   •  19/5/2017  •  Resenha  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

EDUARDA COSTA SERRA

FRANCISCA SCARLET O’HARA ALVES SOBRINHO

GRAZIELE OLIVEIRA NASCIMENTO

MILENA MARIA DE ANDRADE BORGES

RAPHAEL SILVA DO NASCIMENTO

VYDA JASMIM RODRIGUES CARVALHO

RESUMO: DECORRÊNCIAS DAS RELAÇÕES HUMANAS

TERESINA – PI

2016

Decorrências das relações humanas

Com a chegada da Teoria das Relações Humanas um novo estilo passou a fazer parte do conjunto administrativo, e os conceitos clássicos passaram a ser refutados. O foco nas tarefas e na estrutura foi substituído pelo foco nas pessoas. O homo economicus galgou o lugar para o homem social. Passou-se a falar em motivação, liderança, comunicação, organização informal e dinâmica de grupo, e deixou-se de lado a autoridade, hierarquia, departamentalização e racionalização do trabalho.

O homem social, geralmente, são criaturas complexas, dotados de sentimentos e temores, e com isso, podem afetar diretamente o comportamento no ambiente de trabalho. Por serem motivados pela necessidade humana e alcançarem satisfação por meio de interação com grupos sociais, ao não conseguir se adaptar a certo grupo, acaba ocorrendo uma maior rotatividade de pessoal nos setores das empresas. O comportamento dos grupos sociais é influenciado diretamente pelo estilo de liderança e supervisão, para que se haja eficácia, é necessário que o líder possua habilidades que influencie seus subordinados. Já as normas sociais influenciam no mecanismo regulador do comportamento dos membros, a produção acaba sendo controlada de forma informal.

O surgimento da TRH trouxe consigo uma nova visão de motivação, deixando de lado a ideia de que se motivavam os funcionários apenas através das recompensas salariais por mais justas e generosas que fossem, a nova ótica baseia-se na ideia de que o homem é motivado através de recompensas sociais e simbólicas.

Para Lewin, o comportamento do ser humano depende do resultado da interação entre a pessoa e o meio ambiente que a rodeia, se a pessoa está bem psicologicamente e seu ambiente de trabalho favorece seu bem estar, a produtividade e o empenho dessa pessoa na empresa é totalmente favorável. Com isso, surgem as necessidades básicas do indivíduo, que são divididas em três, as necessidades fisiológicas, as necessidades psicológicas e as necessidades de autorrealização.

As necessidades fisiológicas são inatas aos seres humanos, elas são primarias, vitais e se relacionam com a sobrevivência do homem. As necessidades psicológicas são secundárias, aprendidas e obtidas no decorrer da vida, e suas principais necessidades nessa categoria são as de segurança intima, de participação, de autoconfiança e de afeição, a primeira leva o indivíduo a procurar por proteção; a segunda leva o indivíduo a querer ingressar em algo, evento ou empreendimento; a terceira trata-se de como o indivíduo se enxerga no meio em que habita; já quarta se trata de dar e receber afeto, das necessidades dos sentimentos desse indivíduo.  As necessidades de autorrealização são baseadas na educação e na cultura do homem, é a vontade de se autodesenvolver buscando aumentar seu próprio potencial.

Foi a partir da TRH que as teorias psicológicas começaram a fazer parte da realidade das organizações, estudando o ciclo motivacional dos funcionários, entendendo que há uma rotatividade de estado de equilíbrio psicológico dos indivíduos. Dentro desse estado de equilíbrio pode ocorrer uma tensão e uma alteração desse estado, fazendo com que o indivíduo passe a se sentir frustrado e busque uma compensação para esta frustração, por se sentir insatisfeito, o homem passa a produzir reações comportamentais, como a desorganização do comportamento, agressividade, reações emocionais, alienação e apatia, por isso, deve-se evitar a frustração no comportamento das pessoas.

Dentro das organizações existe uma moral, e por moral se caracteriza preceitos e regras que governam as ações dos seres humanos, fluindo assim o conceito de clima organizacional, que basicamente representa o ambiente social e psicológico existente dentro da organização e que influencia diretamente no comportamento dos seus membros.

Chega-se assim ao conceito de liderança, que é saber comandar pessoas, definido a direção que elas devem tomar, e ao mesmo tempo gerando motivação, inspirando e influenciando a mesma a contribuir voluntariamente com o sucesso organizacional. A liderança pode ser visualizada perante diversos aspectos, como fenômenos de influencia interpessoal, como processo de redução da incerteza de um grupo, como uma relação funcional entre líder e subordinados, como processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação.

Nas Teorias sobre liderança existem três grupos, que são: Teorias sobre traços de personalidade, que se baseiam em traços característicos de personalidade, como traços físicos, intelectuais, sociais e relacionados à tarefa, porém, essa teoria é bastante criticada, pois não ponderam a importância de cada uma das várias características e traços, ignoram a influencia e as reações dos subordinados, não fazem distinção entre os traços válidos quanto ao alcance de diferentes tipos de objetivos a serem alcançados, ignoram a situação em que a liderança se efetiva e tem uma abordagem simplista; As Teorias sobre estilos de liderança resumem-se no estilo de comportamento que o líder utiliza para liderar, dentro dessa teoria existe três estilos de liderança, a autocrática, a liberal e a democrática, na primeira o líder centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo, na segunda, o líder deixa o grupo totalmente livre para tomar as decisões, já na terceira, a líder incentiva à participação do grupo, ele apenas orienta seus subordinados. Por isso, o desafio do líder é saber quando, como e onde aplicar cada um desses três processos de liderança; As Teorias situacionais da liderança fundamentam-se na ideia de que o líder tem que ser flexível e assumir o comportamento de liderança de acordo com o que a situação necessita.

Outro ponto importante é a comunicação dentro do ambiente organizacional, a comunicação é a troca de informação entre pessoas, se faz necessária tanto verbalmente quanto de forma interpessoal, e dentro das organizações são terrivelmente falhas, entretanto, seu propósito é justamente levar informação e compreensão para os funcionários realizarem suas tarefas. Dentro das organizações há uma rede de comunicação, e cada rede apresenta características diversas de eficácia, eficiência, fluidez, rapidez e etc. É ideal que o administrador desenvolva uma rede de comunicação com seus subordinados, para que todos saibam exatamente o que deve ser feito.

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