SETOR TERCIÁRIO BRASILEIRO
Por: Mateus Viana • 12/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.166 Palavras (9 Páginas) • 294 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2. GRÁFICO 1 5
2.1 O COMPORTAMENTO DA TAXA SELIC EM MEIO A RECESSÃO....................5
2.1 TABELA TAXA SELIC 6
2.2 SETOR TERCIÁRIO 6
2.3 A DESACELERAÇÃO DO SETOR DE SERVIÇOS DEVIDO A CRISE FINANCEIRA BRASILEIRA............................................................................. ....7
2.3 GRÁFICO 2..........................................................................................................7
2.4 ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA DAS EMPRESAS PRIVADAS EM RELAÇÃO AO CONSUMO FAMILIAR. 8
2.5 TENDÊNCIAS ECONOMICAS DO SETOR TERCIÁRIO PARA O ANO DE 2016. 8
3. CONCLUSÃO 10
4. REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
A crise financeira de 2008 foi um dos grandes acontecimentos da primeira década do século XXI, que teve como causa e consequência a falência de grandes instituições financeiras. Afetou o cenário econômico dos EUA, que por sua vez, já passara por algo pior e devastador no ano de 1929, conhecida como a Grande Depressão Americana.
Os impactos econômicos causados pela crise de 2008 foram sentidos mundialmente ao longo dos anos, inclusive no Brasil, que nesse período, era considerado um dos grandes países emergentes. Essa boa fase na economia brasileira teve como causa o aumento no preço das commodities no mercado internacional, impulsionado pela crescente demanda chinesa, que foi um dos fatores determinantes para que em 2011, o setor exportador brasileiro alcançasse o seu maior resultado, US$ 256 bilhões, que veio a corresponder 14% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano. A partir desse contexto, o governo encorajou as exportações e estimulou a liberação de crédito pelos bancos públicos para financiar o desenvolvimento, criando milhões de empregos. Porém, o aumento da geração de emprego, que possibilitaria maior produtividade, não desencadeou o resultado esperado. A produção não acompanhou a demanda desenfreada pelos produtos. Diante desse fato, o governo teve que controlar a inflação causada pelo desequilíbrio entre demanda e produção, resultados de uma política econômica mal planejada, que tentou desajuizadamente manter o mercado econômico brasileiro em um momento onde os grandes países estavam desacelerando economicamente. Essa ação corroborou para que o governo aumentasse os gastos públicos para impulsionar a economia, além disso, elevou as taxas de juros, que é um dos grandes entraves para que as empresas do setor privado se mantenham vivas no mercado estagnado pela inflação.
2 DESENVOLVIMENTO
A atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação. São muitos os motivos que levaram a esse momento, como a diminuição da economia chinesa. Outros motivos foram causados pela falta de planejamentos macroeconômicos, a fragilidade estrutural do mercado econômico brasileiro, que sofreu perda na competividade econômica no ambiente interno quanto externo atrelada aos problemas a escalada da inflação, que elevaram o nível de endividamento dos consumidores e das empresas que sofreram com o fracasso na exploração de novos recursos, contribuíram para a deterioração da receita pública e a ampliação do déficit.
“Quanto mais se produz, maior será a atividade do comércio; quando há uma retração do produto da economia, o comércio para de vender e se retrai. Quando a economia está crescendo, mais agentes tendem a tomar emprestado para investir, antecipar consumo etc. Quanto maior a renda, maior tende a ser o turismo, a compra de seguros, a ida a cinemas, médicos etc. Percebe-se, portanto, que o setor serviços não determina o ciclo econômico, mas é por este determinado”. (GONÇALVES, 1994, p. 128)
Segundo o IBGE, a economia brasileira encolheu em relação a 2011 cerca de 3,8%. Mais especificamente, desde o inicio da crise econômica até o período de recessão, as famílias brasileiras teve o seu consumo geral reduzido em até 6,3%. Ressalta-se, que a falta de investimento é muito preocupante para o crescimento futuro do país – pois com menos investimento, há menos acumulação de capital, que porventura, acarreta na baixa produtividade dos trabalhadores. Além disso, houve uma queda de 25% nos investimentos que eram feitos na economia para o desenvolvimento do mercado, conforme pode ser verificado no gráfico 1.
GRÁFICO 1.
2.1 O COMPORTAMENTO DA TAXA SELIC EM MEIO A RECESSÃO
Em meio à crise financeira que o país está passando, a taxa Selic indica que nos últimos anos os juros se mantiveram em níveis elevados, visto que, a taxa de juros mantida em 2016, em 14,15% ao ano, é a maior já registrada em uma década, conforme os dados da tabela abaixo obtidos através Banco Central do Brasil. Por conta disso, houve uma queda na tomada de créditos para investimentos feitos pelas empresas privadas, principalmente das pequenas empresas, que estão vendo sua renda diminuir e perdendo seus empregados em virtude de uma politica que estabelece a taxa de juros como a única forma de combater a inflação.
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