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Tributo Finanças Corporativas

Por:   •  28/2/2025  •  Monografia  •  2.864 Palavras (12 Páginas)  •  12 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz Atividade Individual

Disciplina: Liderança e gestão de equipes

Turma:

Aluno:

INTRODUÇÃO

Apresentação do seu trabalho em linhas gerais.

O papel de um líder é crucial para o sucesso organizacional, influenciando positivamente a gestão de pessoas e equipes. Líderes desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de projetos e no crescimento tanto empresarial quanto no âmbito pessoal de seus liderados, promovendo a harmonia e motivação entre os colaboradores. A inteligência emocional é um aspecto importante da liderança, contribuindo para o desenvolvimento de equipes e a geração de bons resultados (Buchele et al., 2019). Uma gestão de liderança eficiente pode trazer benefícios tanto para os colaboradores quanto para a empresa como um todo, melhorando a qualidade de vida no ambiente de trabalho e incentivando o engajamento dos funcionários (Molina & Molina, 2022). Para alcançar esses objetivos, é essencial que os líderes possuam amplo conhecimento e habilidades de gestão, além de reconhecer e equilibrar os sentimentos dentro da organização.

Os estilos de liderança são categorizados em três tipos principais: autocrático, democrático e liberal (Paes et al., 2021). A liderança eficaz é crucial para o sucesso organizacional, desempenhando os líderes um papel central na influência dos membros da equipa e na gestão dos processos. Com relação aos papeis de um líder, podemos separar entre pessoas e mudanças, e processos, metas e produtividade. Quando falamos de pessoas e mudanças, temos os perfis de mentor, facilitador, negociador e inovador. Já quando falamos de processos, metas e produtividade temos os perfis  de monitor, coordenador, diretor e produtor. Ambos os papeis de grande relevância e necessitam se encontrar balanceados para exercer uma liderança eficaz, sendo fundamental enxergar a perspectiva do outro, de forma a aceitar e aprender no dia a dia de forma construtiva.

O trabalho em questão, tem como objetivo analisar o filme “A Rede Social” em termos de liderança e gestão de equipes. Nosso foco é voltado ao perfil de liderança do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e a forma com que o mesmo conduziu e geriu seus colegas de faculdade, que no futuro tornaram-se seus sócios, nessa incrível jornada com vários desafios, desde apenas um algoritmo desenhado na janela de seu dormitório no Crimson, até um app de ranqueamento de estudantes, e o que se tornou a plataforma de alcance global que conhecemos hoje, o Facebook. Essa história é recheada de motivações, frustrações, impasses, e negociações que nos deixam com muitas oportunidades para analisar e estudar insights importantes sobre liderança e gestão de equipes.

1. Faça uma resenha do filme escolhido para análise.

O filme “A rede social” é um filme estadunidense, lançado em 2010. O filme conta a história desde a criação até a ascensão da rede social que conhecemos hoje como “Facebook”. Tudo começou no outono de 2003, após um término do seu relacionamento e a sua intensa necessidade de ser aceito em um dos clubes de prestígio para alunos de Harvard, Mark Zuckerberg e seus colegas de dormitório começam a trabalhar em um site onde o usuário poderia selecionar entre duas estudantes de outros dormitórios apenas para fazer um ranking com base na preferência dos usuários em termos de beleza, conhecido como “Face Mash”. Para conseguir essas informações, Mark precisou hackear os diretórios dos sites onde encontraria essas fotos, e aplicar junto com toda a sua lógica computacional para criar o site. Ação que não foi bem-vista pela universidade de Harvard e nem por seus alunos, porém o site teve um grande volume de acessos derrubando a rede da universidade. Mesmo com uma ação disciplinar aplicada a Mark, o seu projeto chamou a atenção de outros alunos que identificaram um grande potencial no aluno para ajudar com outros projetos. Nesse período os irmãos Winklevoss e o seu colega Divya Narendra, também alunos de Harvard e pertencentes do clube “The Porcellian” um dos mais exclusivos de Harvard, convidaram Mark para participar the um projeto, mais conhecido como Harvard.edu, uma rede social exclusiva para alunos de Harvard. E foi assim que tudo começou, Mark teve a fagulha que precisava para dar ignição na sua idéia de criar o que era conhecido como “O Facebook” para o que se tornou depois como apenas “Facebook” após uma colaboração de um de seus futuros sócios, cofundador do “Napster” Sean Parker. O filme conta toda essa história, além do que estava por vir com os irmãos Winklevoss e o seu colega Divya Narendra processando Mark por roubo de propriedade intelectual, a briga e separação de Mark com um dos seus melhores amigos na época e ex CFO do “Facebook” o brasileiro Eduardo Saverin, e o desligamento do seu ex-sócio Sean Parker. Tudo isso em busca da expansão da sua rede, e em busca de renome mundial.

2. Identificação da liderança e das pessoas e grupos que essa liderança influencia e impacta.

O líder é representado pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. Um aluno de Harvard, estudante de ciência da computação, não muito popular e com um círculo de amizade seleto e pequeno, com base nos seus interesses em comum. Após o contato de Mark com os irmãos Winklevoss e com Divya Narendra, demos início ao processo de criação técnica da rede social onde o mesmo acabou recrutando seus amigos mais próximos tanto por afetividade como no caso do Brasileiro Eduardo Saverin que era o seu melhor amigo, quanto os seus colegas de dormitório que dominavam o mesmo conceito de computação e tecnologia na universidade. Mark inicia essa jornada com seus amigos como CFO, CTO e programadores, onde todos recebem um percentual pela sua participação e pelo seu trabalho aplicado no desenvolvimento desse projeto de construção da rede social. O mesmo se mostra muito centralizador, onde as principais atividades e tomadas de decisões estratégicas são realizadas por ele mesmo, sem compartilhamento com seu CFO e com seus amigos e também sócios. Sempre que temos um novo desenvolvimento ou alguma inovação Mark acaba por apresentar ao seu time após ter sido feito, e quando precisa de uma atividade especifica direciona a um dos seus sócios sem que os outros saibam o que está sendo feito ou no que está sendo trabalhado em termos de que o CEO efetivamente toma as rédeas da companhia, das decisões estratégicas e coloca a mão na massa com as principais atividades, realmente aplicando o senso de “dono” do seu negócio. Dessa forma, Mark lidera através do exemplo e da motivação aos seus liderados que conseguem presenciar a dedicação de seu líder, e o empenho que o mesmo coloca para dar agilidade na entrega e transformação de um conceito em um produto inovador. Seus liderados dessa forma, sentem-se na obrigação de querer aplicar o mesmo empenho e esforço que seu líder de forma a fazer parte do negócio e não ficar de fora dessa solução promissora e disrupitiva. Com o passar do tempo o facebook vai tomando forma, crescendo e novas pessoas que não tem acesso direto ao Mark querem fazer parte da companhia e precisam passar por provas e testes de programação extremamente dinâmicas e competitivas. No caso temos até um exemplo de campeonato onde os participantes teriam que hackear um sistema, e cada vez que fossem descobertos teriam que ingerir um pequeno copo de bebida alcoólica. O primeiro a finalizar a tarefa de forma mais rápida seria convidado a ingressar o time do facebook. As pessoas se submetiam a esses processos pois através do exemplo que Mark e seus sócios davam, era instaurado uma necessidade de pertencimento de algo inovador e disruptivo. Todos que tinham interesse em inovação, tecnologia, redes sociais e empresas exponenciais sentiam essa necessidade de fazer parte. Estar no meio com Mark e seus sócios construindo o Facebook era algo inovador e desejável na época.

3. Apresentação do perfil pessoal da liderança, com a descrição dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuem ou não para a efetiva liderança.

O perfil de liderança de Mark Zuckerberg reflete sua personalidade na realidade como um líder inovador e não convencional. Como jovem empreendedor, Zuckerberg desafiou as normas tradicionais de liderança, provando que a idade e a experiência não são pré-requisitos para o sucesso. A sua natureza introvertida, muitas vezes incompreendida em culturas empresariais extrovertidas, tornou-se uma fonte de força, permitindo-lhe prosperar em ambientes de alta pressão. O estilo de liderança de Zuckerberg é caracterizado pela visão, tenacidade e recusa em fazer concessões, o que ajudou o Facebook a manter a sua vantagem competitiva. A sua abordagem à liderança no século XXI envolve a tomada de decisões revolucionárias que o diferenciam dos líderes corporativos convencionais. Apesar da sua juventude, Zuckerberg demonstrou notável maturidade e perspicácia estratégica ao guiar o rápido crescimento do Facebook, transformando um projeto de dormitório num fenómeno global que remodelou o panorama da Internet.

4. Identificação dos estilos ou modelos de liderança e descrição dos aspectos identificados.

Com o passar do filme e a evolução do processo, conseguimos identificar dois perfis de liderança de Mark. Iniciando com um perfil de Liderança autocrática, que segue até o final, mesmo que reduzido, porém com alguns resquícios de uma centralização total da autoridade, focando todas as tomadas de decisões a si mesmo. E um perfil de liderança técnica através do seu profundo conhecimento das atividades e processos de desenvolvimento, programação e metas da companhia. Mark desenvolvia as pessoas na base do exemplo. Conseguimos presenciar casos onde Mark sem explicações ou compartilhamento de objetivos fazia requisições a seus subordinados e os mesmos faziam o que era pedido sem questionar, liderados pelo exemplo, admiração e confiança. Desde atividades, desenvolvimento e até mesmo investimentos aplicados pelo seu CFO na época, Eduardo Saverin, que apenas questionava se realmente era necessário, confiando totalmente no fundador do facebook.  Esses padrões de liderança possuem seus prós e contras, tendo como prós o alto nível de motivação gerado em seus liderados pelo exemplo, decisões mais rápidas, menor burocracia, e maior eficiência e produtividade, no qual seria o que o Mark estava procurando no momento para seu projeto. Porém essa autocracia pode gerar efeitos negativos em termos de motivação, e senso de propósito a seus liderados. Podemos identificar pontos de falta de confiança, engessamento da empresa e processos a longo prazo, desvalorização da equipe e até redução no nível de desenvolvimento dos colaboradores. Depende muito do formato que for aplicado, e do período de maturidade que o seu time e empresa se encontram no momento.

5. Apreciação dos aspectos positivos do perfil de atuação do líder e sugestões de melhoria.

Como aspecto positivo na liderança de Mark Zuckerberg, é importante destacarmos o alto nível de conhecimento técnico apresentado com relação a todos os processos envolvidos na concepção da sua rede social. É possível identificar nas cenas se envolvendo desde os processos de formatação de códigos e programação computacional sozinho em seu dormitório e junto com seus sócios em cenas de negociação. Essa sua expertise e conforme citado anteriormente passa credibilidade, relevância e autoridade a seus liderados e aqueles que estão envolvidos na companhia para concepção dessa rede social, o Facebook. Com esse alto nível de conhecimento técnico, comprometimento e visão estratégica, Mark apresenta uma visão de futuro bem direcionada a novas tendências e ao que é bem atraente aos seus liderados e usuários.

Como sugestão de melhoria a Mark, acredito que a humanização seria um ponto interessante para ser trabalhado. Isso porque muitas vezes quando o processo está muito voltado a performance, competitividade, e entrega de resultados, acabamos esquecendo que estamos trabalhando com pessoas, e não somente números. Essa humanização, trazendo um grau de empatia ao nosso líder, em alguns momentos de dificuldade resultam e mais inspiração e motivação do que a autocracia e liderança por exemplo. Mark apresenta um perfil um pouco mais introvertido, então esses fatores ajudariam muito em sua relação interpessoal com seus liderados e colaboradores.

Em alguns momentos onde já identificamos a rede social como operante e apresentando números saudáveis em questão de negócios, seria interessante como uma forma de sugestão, dependendo da área, que Mark adotasse uma liderança participativa, onde através desse perfil de liderança temos uma melhora direta na comunicação, retenção de colaboradores, e desenvolvimento envolvendo diretamente nossos liderados e colaboradores como agentes diretos da mudança. Com empatia e comunicação trazendo esse senso de pertencimento e envolvimento direto no processo.

6. Estabelecimento de um paralelo com as suas experiências profissionais.

Comparando o estilo de liderança com Mark com minhas experiências profissionais e perfil de liderança, entendo e me identifico com o aplicado ao nosso líder em análise. Analisando o contexto como um todo, não acredito que o Facebook teria tido tanto sucesso se não fosse essa velocidade de crescimento e inovação que foi apresentado no seu começo. A rede social apresentou um crescimento exponencial e projeções que atraíram grandes talentos e investidores, no qual grande parte desse sucesso podemos atribuir a autocracia de Mark. O mesmo atuou como líder desde o início, entre linhas complexas de códigos, horas de programação, até reuniões de recrutamento, reuniões com investidores, e estratégias de capitação de recursos. A liderança técnica e através de exemplo é algo que busco aplicar no meu dia a dia como gestor na área de telemetria da Komatsu Forest onde atuo. Por ser uma área que envolve tecnologia e inovação, é de extrema importância o conhecimento técnico, e por envolver áreas de atendimento ao cliente e pós-vendas, a liderança através do exemplo, na resolução de problemas e formas de tratar o cliente, atender, solucionar problemas e vender novas soluções. Quando falamos no nível de autocracia aplicada por Mark, entendo que no cenário que o mesmo se encontrava, conforme citado acima, foi fundamental para desenvolvimento da sua empresa e da sua rede social, porém acredito que a autocracia é uma vantagem em partes e depende de inúmeros fatores. Muitas vezes quando temos setores que envolvem inovação, estratégia e partes de comercialização com clientes e crescimento, precisamos da comunicação, compartilhamento de informação e atribuir a nossos liderados um senso de dono e pertencimento. A gestão participativa quando bem aplicada, não tira a autonomia do líder, e através do diálogo aberto tem como resultado um maior engajamento, motivação e produtividade entre outras vantagens. Atualmente com meu gestor, identifico uma mistura de alguns perfis de liderança, porém com a maior parte em uma gestão participativa. Me sinto bem confortável com essa gestão, tendo em vista a autonomia que recebo e o compartilhamento de informações me fazendo desenvolver um senso de dono com meu setor e responsável diretamente por grande parte do meu crescimento e desenvolvimento na companhia.

CONCLUSÃO

Apresentação das suas reflexões, observações e aprendizados acerca da análise do filme com a temática liderança.

De forma a concluir essa análise nos perfis de liderança e gestão de equipes com base no filme a rede social, sem dúvidas os papeis de liderança tiveram um peso fundamental no sucesso que se tornou o Facebook. Os traços de personalidade e perfil combinam com diferentes modelos de liderança e gestão, relacionando-se de diferentes formas com seus liderados e critérios de desempenho. A importância dos perfis de liderança estende-se a todos os níveis organizacionais, com exercícios de criação de perfis servindo como ferramentas valiosas para a autoavaliação (Couldstone, 1999). Dessa forma, conseguimos entender a importância dos perfis de liderança em vários contextos, destacando o seu impacto no sucesso organizacional e a necessidade de abordagens personalizadas para o desenvolvimento da liderança em diferentes indústrias e culturas. Os estilos de liderança não são homogêneos; em vez disso, formam configurações comportamentais complexas que vão além da simples orientação para tarefas ou seguidores (Babiak et al., 2017). A compreensão desses perfis pode fornecer insights valiosos para o desenvolvimento da liderança, conforme demonstrado pela análise dos processos históricos de tomada de decisão dos líderes. Esta abordagem multifacetada para estudar perfis de liderança oferece uma compreensão mais matizada da liderança eficaz em vários contextos. Sendo assim, o perfil de liderança de Mark foi fundamental com base no seu propósito e produto inovador que o mesmo estava desenvolvendo. Podemos atribuir a velocidade de desenvolvimento, alto nível de competitividade e inovação ao se perfil autocrático e perfil de liderança técnico. O engajamento de seus liderados e até mesmo de futuros colaboradores promissores foi fruto de uma liderança através do exemplo, desencadeando uma vontade de cada vez mais fazer parte da sua empresa, setor e equipe. Como falamos anteriormente, esse tipo de liderança e perfil precisam ser aplicados com cautela pois nem sempre os seus resultados são positivos, porém acredito que para o momento que Mark se encontrava e para o segmento que o mesmo estava empreendendo, foi crucial para o seu sucesso. Colaboradores do mercado de tecnologia e inovação muitas vezes precisam de inspiração para inovar e aguentar essa alta competitividade e velocidade de desenvolvimento e Mark por todo o seu conhecimento técnico, de negócios e dedicação em ser um líder com a mão na massa, com toda a certeza foi fundamental.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Listagem das fontes de consulta utilizadas no seu trabalho de acordo com os referenciais da ABNT.

Couldstone, J. (1999), "THE MAKING OF LEADERS", Measuring Business Excellence, Vol. 3 No. 1, pp. 50-53.

Babiak, J., Bajcar, B., Nosal, C.S. (2017). Heterogeneity of Leadership Styles as Behavioral Units: The Role of Personality in Searching for Leadership Profiles. In: Kantola, J., Barath, T., Nazir, S., Andre, T. (eds) Advances in Human Factors, Business Management, Training and Education. Advances in Intelligent Systems and Computing, vol 498.

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